sexta-feira, dezembro 05, 2025

TITANIC: ECHOES FROM THE PAST

TITANIC: ECHOES FROM THE PAST

A partir deste sábado (24 de novembro), Nova Iorque será palco de uma das produções imersivas mais ambiciosas do momento. “Titanic: Echoes From the Past” chega à cidade trazendo uma jornada em realidade virtual de 45 minutos que recria, com precisão surpreendente, o navio mais emblemático da história. A instalação ocupa mais de 10 mil pés quadrados, combinando tecnologia de ponta, ambientes totalmente caminháveis e uma trilha narrativa que envolve o visitante do primeiro ao último minuto.

Titanic Echoes From the Past

Depois de conquistar Londres com duas anos de pesquisas de arquivo, refinamento estético e uma abordagem quase documental, a experiência faz sua estreia nos Estados Unidos mantendo o mesmo rigor histórico e o cuidado narrativo que renderam elogios internacionais.

Uma expedição que começa no presente

Ao invés de transportar o visitante imediatamente para 1912, a imersão inicia em um navio de pesquisa contemporâneo. Ali, uma pequena equipe se prepara para descer ao local do naufrágio. A atmosfera é de investigação, não de espetáculo. Quando as portas do submersível se fecham e o oceano sobe lentamente pelas janelas, fica evidente que o ritmo é intencional e cuidadoso — cada segundo é usado para construir uma tensão silenciosa e realista.

O primeiro encontro com os destroços

A aproximação ao Titanic é um dos momentos mais impactantes. A estrutura colossal vai surgindo da escuridão em fragmentos — grades retorcidas, objetos espalhados pelo fundo do mar e até um baú danificado repousando na areia. Peixes desviam quando você se move, louças quebradas podem ser observadas de perto e um leve gemido metálico no ambiente transmite a sensação de que o navio ainda respira sob a pressão das águas. A precisão impressiona sem cair no exagero.

Um retorno ao navio de 1912

Em um dos trechos mais marcantes, o visitante é transportado do cenário atual para o Titanic em seu estado original. O cenário muda diante dos olhos: um mesmo ponto destruído reaparece intacto. A jornada segue pelo olhar do cinegrafista William Harbeck, que registrava a viagem inaugural. Ambientes de primeira classe brilham sob luzes amareladas, cabines de terceira classe revelam sua simplicidade compacta e a famosa escadaria surge sem referências cinematográficas — apenas como era, imponente e real.

Detalhes que fazem a diferença

O motor vibra, garrafas de vinho exibem rótulos nítidos, sinos podem ser tocados e até o leme reage ao toque enquanto o navio se aproxima do iceberg. A combinação de estímulos táteis e visuais faz com que a tecnologia “desapareça”, deixando o visitante imerso em um cenário quase palpável.

Vozes verdadeiras ganham espaço

Um dos pontos mais sensíveis da instalação é a escolha de destacar histórias pouco exploradas sobre o Titanic. Depoimentos de passageiros da terceira classe, relatos de tripulantes e narrativas inspiradas em figuras reais — como a do marinheiro chinês cujo amuleto é encontrado no fundo do mar — surgem de forma discreta e respeitosa, sempre priorizando a veracidade histórica.

Um desfecho que emociona

Sem apostar em dramatizações prolongadas, a experiência oferece apenas um breve e objetivo registro do impacto com o iceberg. Em seguida, conduz o visitante novamente ao fundo do oceano, encerrando com uma cena silenciosa e elegante que celebra a partida do navio, e não sua tragédia. O resultado é mais tocante do que qualquer reconstrução espetacular.

Com tecnologia sofisticada, narrativa sensível e realismo meticuloso, “Titanic: Echoes From the Past” se destaca entre as atrações imersivas e promete surpreender até quem já se decepcionou com experiências supervalorizadas.

Os ingressos custam US$ 31 para crianças até 17 anos e US$ 36 para adultos, e já estão disponíveis para compra.

Para mais informações acesse: https://eclipso-entertainment.com/en/new-york/titanic/.

Não perca a chance de viver essa viagem histórica em realidade virtual — garanta seu ingresso agora e embarque nessa imersão impressionante!

domingo, novembro 30, 2025

NOVIDADES TITANICFANS NOVEMBRO

 

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM NOVEMBRO FOI ASSIM 
Os Luxos Inúteis do Titanic Piscina, ginásio, banhos turcos, elevadores, quartos com mobílias de madeiras preciosas, janelas panorâmicas com vista para o mar: os passageiros da primeira classe do "Titanic" faziam uma viagem de sonho num autêntico hotel de cinco estrelas.
Relógio e Carta em Leilão - 
Um relógio de bolso de uma das vítimas do Titanic pode ser vendido por um valor recorde. 
HMHS BRITANNIC 109 ANOS - O Britannic partiu de Southampton num domingo, dia 12 de Novembro de 1916.
Relógio Bate Record - 
Relógio de passageiros do Titanic leiloado por 2 milhões de euros O relógio de bolso que pertenceu a um casal de idosos que morreu após o navio Titanic ter afundado foi leiloado pelo valor de 1,78 milhões de libras (o equivalente a dois milhões de euros). Isidor e Ida Straus foram dos poucos passageiros de primeira classe que morreram.
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sexta-feira, novembro 28, 2025

RELÓGIO BATE RECORD EM LEILÃO

RELÓGIO BATE RECORD EM LEILÃO 

Relógio de passageiros do Titanic leiloado por 2 milhões de euros O relógio de bolso que pertenceu a um casal de idosos que morreu após o navio Titanic ter afundado foi leiloado pelo valor de 1,78 milhões de libras (o equivalente a dois milhões de euros). Isidor e Ida Straus foram dos poucos passageiros de primeira classe que morreram. Um relógio de bolso que pertenceu a um casal de idosos que morreu após o navio Titanic ter afundado, em abril de 1912, foi leiloado pelo valor de 1,78 milhões de libras (o equivalente a dois milhões de euros). O relógio de bolso pertencia a Isidor Straus e continha uma gravação: "Jules Jurgensen", referente à casa de alta relojoaria com o mesmo nome. Isidor era um dos passageiros que viajava em primeira classe no Titanic, conta a Sky News. Aliás, tanto Isidor como a sua mulher, Ida, foram retratados no conhecido filme "Titanic", de 1997. Isidor teve, inclusive, a oportunidade de se salvar quando lhe foi oferecido um lugar num dos botes salva-vidas devido à sua idade. No entanto, o idoso acabou por recusar, dizendo que não iria antes dos outros homens. A sua mulher também se recusou a deixá-lo, tendo ambos acabado por morrer.  Isidor e Ida foram dos poucos passageiros de primeira classe que morreram após o navio afundar. O relógio de bolso foi, posteriormente, recuperado do corpo de Isidor e entregue à sua família, assim como outros pertences pessoais.  Segundo se sabe, o objeto de ouro foi-lhe oferecido pelo seu 43.º aniversário, em 1888. Ano em que Isidor também se tornou sócio da loja de departamentos Macy's, em Nova Iorque. O relógio esteve na posse da família do casal Straus durante vários anos, tendo agora sido leiloado pela casa de leilões Henry Aldridge & Son, em Wiltshire. O relógio de bolso, de vários itens já leiloados relacionados com o Titanic, foi o objeto que teve o valor mais alto pago. No mesmo leilão, foi também vendida uma carta escrita por Ida Straus por 100 mil libras (cerca de 113 mil euros). Note-se que o recorde anterior, estabelecido no ano passado, pertencia também a um relógio de bolso que foi oferecido pelo capitão de um barco que resgatou mais de 700 passageiros do navio, tendo sido leiloado por 1,56 milhões de libras.

Fonte: Notícias ao Minuto

sexta-feira, novembro 21, 2025

HMHS BRITANNIC 109 ANOS

  

109 ANOS DO NAUFRÁGIO DO BRITANNIC 
O Britannic partiu de Southampton num domingo, dia 12 de Novembro de 1916. Ele não levava nenhum "passageiro". No dia 17 de novembro de 1916, chegou a Nápoles, para abastecer e partir no sábado, mas uma tempestade feroz atrasou a sua partida.
Terça-feira, 21 de Novembro de 1916. O Britannic estava navegando pelo Canal de Kea no mar Egeu, em plena Primeira Guerra Mundial. Perto das 8:00 da manhã, uma tremenda explosão golpeou o Britannic, adornou e começou afundar muito depressa pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova de água e a antepara 2 e 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a fazer água na sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou seu irmão, o Titanic, a afundar.
Infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião. A maioria destas mortes ocorreu quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas. Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar encalhar o navio, esqueceram de parar os motores.
O Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade. Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Ele foi descoberto em 1976 em uma Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques Cousteau.
É fácil distinguir o Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a receber um centavo para transportar um passageiro.
O Britannic é ainda hoje o maior transatlântico naufragado.
Mortos no naufrágio do HMHS Britannic: Arthur Binks / Arthur Dennis / Charles C. S. Garland / Charles J. D. Phillips / Frank Joseph Earley / G. Philps / George De Lara Honeycott / George James Bostock / George Sherrin / George William Godwin / George William King / Henry Freebury / Henry James Toogood / James Patrick Rice / John Cropper / John George McFeat / Joseph Brown / Leonard George / Leonard Smith / Percival W. E. White / Pownall Gillespie / Robert Charles Babey / Thomas A. Crawford / Thomas Francis Tully / Thomas Jones / Thomas Taylor McDonald / Walter Jenkins / William Sharpe / William Smith / William Stone.

sexta-feira, novembro 14, 2025

RELÓGIO E CARTA EM LEILÃO

RELÓGIO E CARTA EM LEILÃO

Um relógio de bolso de uma das vítimas do Titanic pode ser vendido por um valor recorde. O objeto pertencia ao empresário Isidor Straus e foi encontrado dias depois do naufrágio do navio junto a outros de seus outros pertences. Isidor era dono da loja de departamento norte-americana Macy's ao lado de Nathan Straus, seu irmão. Ele embarcou no Titanic em abril de 1912 acompanhado da esposa, Ida Straus, após uma viagem para a Europa. A história deles inspirou uma das muitas cenas marcantes do filme de James Cameron lançado em 1997, na qual um casal de idosos é visto deitado na cama da cabine enquanto a água toma conta da embarcação. A ideia é que eles tivessem ainda mais destaque, já que outra cena, que foi cortada da edição que chegou aos cinemas, mostrava o impasse de Ida na hora de embarcar no bote salva-vidas. "Relatos dizem que eles foram vistos pela última vez sentados no convés, de braços dados, embora no filme eles tenham sido retratados deitados lado a lado na cama da cabine", o leiloeiro Andrew Aldridge afirmou, conforme reportagem do jornal New York Post publicada nesta sexta-feira (14). Ida se recusou a abandonar o marido e preferiu não embarcar no bote, mesmo tendo a prioridade. "Meu lugar é com você. Eu vivi com você. Eu amo você e, se necessário, morrerei com você", ela teria dito ao companheiro, com quem estava há 40 anos. O relógio Jules Jurgensen de ouro 18 quilates continha as iniciais "IS" gravadas, supostamente, parou de marcar a hora às 2h20, momento em que o navio afundou. A principal teoria aponta que o item foi um presente dado por Ida ao marido em seu aniversário de 43 anos, por conta da data também gravada na carcaça. "É um objeto pessoal muito precioso de um dos homens mais importantes do Titanic. O relógio representa, simplesmente, um dos itens mais finos e raros da história do Titanic", Aldridge continuou. O leilão também inclui uma carta enviada por Ida a um amigo da família de dentro do navio. Os dois itens nunca haviam sido mostrados ao público antes e estão sendo vendidos por descendentes do casal. Na carta, que impressiona pelo estado de conservação, Ida menciona um incidente anterior ao naufrágio, no qual o Titanic quase colidiu com outra embarcação. "O tamanho parece trazer seus problemas", ela escreveu. De acordo com os especialistas consultados pelo veículo norte-americano, é possível que os itens sejam vendidos por um preço inédito entre objetos relacionados à tragédia. Até o momento, a negociação mais cara foi a de um relógio de ouro dado de presente ao capitão do Carpathia, embarcação que resgatou mais de 700 passageiros do Titanic, vendido por US$ 1,8 milhão no ano passado. Em 2013, o violino do maestro da banda do navio foi leiloado por US$ 1,1 milhão. O leilão do relógio de Isidor e da carta de Ida deve acontecer no próximo dia 22.

sexta-feira, novembro 07, 2025

OS LUXOS (INÚTEIS) DO TITANIC

OS LUXOS (INÚTEIS) DO TITANIC

Piscina, ginásio, banhos turcos, elevadores, quartos com mobílias de madeiras preciosas, janelas panorâmicas com vista para o mar: os passageiros da primeira classe do <i>Titanic</i> faziam uma viagem de sonho num autêntico hotel de cinco estrelas.

O grito de vitória lançado da proa do Titanic por Leonardo DiCaprio na pele de Jack - «I"m the king of the world!» («Sou o rei do mundo!») - podia ter sido dito por qualquer dos participantes na viagem inaugural do transatlântico que largou de Southampton, no Sul de Inglaterra, ao meio-dia de 10 de abril de 1912. Sobretudo se viajasse em primeira classe. Além das dimensões gigantescas [ver infografia], o maior navio até então construído era um autêntico paraíso de luxo flutuante, numa viagem de prazer e ostentação destinada a realizar o maior sonho das suas vidas - e, garantia o armador, com condições de segurança tão avançadas que faziam do Titanic um barco «inafundável». Tudo isso, claro, desde que pudessem pagar um bilhete de primeira classe, cujos preços oscilavam entre 23 libras (hoje seriam cerca de 2020 euros) e 870 libras (76 500 euros, a preços atuais) - os valores variavam muito em função da localização, tamanho e caraterísticas dos camarotes.

O Titanic alardeava opulência nos mais pequenos pormenores, desde a tecnologia de ponta da construção até à decoração, passando pelos equipamentos ao dispor dos passageiros. Havia instalação telefónica e rádio TSF de grande potência para as comunicações, duas bibliotecas com serviço de empréstimo, dois cabeleireiros e barbearia. A primeira classe deste «5 estrelas» tinha até um ginásio com aparelhos e bicicleta fixa, squash, piscina, banhos turcos, jardim de inverno, um café-varanda na coberta superior e um cosmopolita Café Parisien, com esplanada, onde era possível tomar refeições, além do restaurante à la carte e da sala de jantar - tudo decorado com madeiras preciosas e mobiliário de vários estilos do século xviii e início do século xix.

Enquanto as senhoras preferiam reunir-se para conversar no salão da primeira classe, entre móveis, estofos e tapetes luxuosos, os homens passavam mais tempo nas salas de fumo, apaineladas com madeiras exóticas.

Até a sala comum da terceira classe era decorada com esmero, forrada a pinho e com móveis de teca. Uma das inovações do Titanic eram os camarotes de terceira classe, com dois ou quatro beliches, instalados nas zonas da proa e da popa, em vez das tradicionais camaratas que os outros transatlânticos reservavam aos passageiros menos abonados - como os portugueses que embarcaram no Titanic que faziam parte da clientela emigrante que a companhia White Star Line pretendia atrair, um nicho de negócio muito lucrativo na época.

As suites dos milionários

O suprassumo do luxo eram as chamadas «suites dos milionários», as instalações mais caras do navio. Os requisitos da «lista de alojamentos» ocupavam 120 das 300 páginas do caderno de encargos do Titanic entregue pela White Star aos estaleiros Harland & Wolff, em Belfast, na Irlanda do Norte, onde o navio foi construído. Aí estavam descritas as duas suites da coberta B - B51, a estibordo, e B52, a bombordo.

Ambas tinham, além dos quartos, uma área de passeio privativa ao longo dos 15 metros de comprimento da suite, com janelas viradas para o mar. O preço incluía um camarote interior, para a criadagem, dois quartos e um salão, um toucador e duas salas de vestir entre os quartos. O salão ficava num dos extremos, junto à entrada da primeira classe. Havia ainda um radiador elétrico e o chão era alcatifado em moqueta azul.

Os lambris, a decoração e o estilo das mobílias podiam variar, por indicação da White Star. Além da casa de banho - com banheira, duche, lavatório, sanita com tampa revestida e radiador elétrico - havia também um WC simples. O chão da casa de banho, do WC e do corredor de comunicação entre ambas as instalações sanitárias era de linóleo em xadrez.

As fotografias que sobreviveram ao naufrágio mostram em todo o seu esplendor a suite de bombordo (B 52), ocupada por Joseph Bruce Ismay, o «dono» do Titanic na qualidade de diretor-geral da White Star Line, depois de J.P. Morgan e de Henry Clay Frick, o «rei do aço», de Pittsburgh, nos EUA, terem cancelado as respetivas reservas. Foi nesta suite que o realizador James Cameron «instalou» o vilão Cal, a heroína Rose e a mãe desta, Ruth, no filme Titanic.

A estibordo, a suite B51 tinha o mesmo recheio, mas estava decorada ao estilo inglês Adams. Era ocupada por Charlotte Drake Cardeza, uma milionária americana de 58 anos, casada com um autointitulado descendente de fidalgos portugueses ou galegos, que regressava de um safari em África acompanhada pelo filho Thomas, de 36 anos (ambos sobreviveram ao naufrágio, tal como os dois criados que os acompanhavam). A bagagem de Charlotte era composta por 14 baús, quatro malas, três caixotes e um nécessaire de primeiros-socorros. Transportava 70 vestidos, 10 casacos de peles, 38 boas de plumas, 22 alfinetes de chapéu e 91 pares de luvas. A mesma passageira depositou no cofre-forte do navio joias cujo inventário, apresentado depois do naufrágio à companhia de seguros, ocupava três páginas datilografadas a um espaço. Exigiu pela sua perda uma indemnização de 104 753 dólares (quase dois milhões de dólares ou 1,5 milhões de euros em valores atuais).

A fina-flor da Europa e da América

Pelo preço dos bilhetes de primeira classe e a opulência das instalações, não admira que se tivessem reunido a bordo do Titanic nomes sonantes da aristocracia e da alta-finança dos dois lados do Atlântico: o milionário americano John Jacob Astor, um dos homens mais ricos do mundo, que viajava acompanhado da sua recente mulher Madeleine, de 18 anos (quase trinta mais nova do que ele), o igualmente milionário Benjamin Guggenheim, o «rei do cobre», o major Archibald Butt, ajudante de campo do presidente William Taft dos EUA, Charles Hays, dono de uma companhia de caminhos de ferro do Canadá, Isidor Straus, dono dos armazéns nova-iorquinos Macy"s, Martin e Elizabeth Rotschild, Sir Cosmo e Lady Lucy Duff-Gordon, a condessa de Rothes e outras socialites da belle époque, incluindo a atriz americana Dorothy Gibson ou a milionária Molly Brown, que depois de ter sobrevivido ao naufrágio passou a ser conhecida como «a inafundável Molly Brown». O banqueiro John Pierpont Morgan, que foi o principal financiador da construção do Titanic, tinha lugar marcado mas cancelou a viagem à última hora. Outros passageiros VIP eram Joseph Bruce Ismay, o diretor-geral da companhia proprietária do navio, e o «pai» do Titanic, o engenheiro naval irlandês Thomas Andrews.

Contrarrelógio no oceano

Pressionado pelo dono do Titanic para bater o recorde de velocidade na travessia do Atlântico, o comandante Smith facilitou na segurança... e deixou afundar o navio «inafundável».

No início do século xx, a travessia do Atlântico era considerada uma questão da maior importância económica e até política. Excitadas pela competição nacionalista - apenas a um par de anos do início da Primeira Guerra Mundial -, as principais companhias de navegação inglesas, francesas e alemãs competiam pelo prestígio do cordon bleu, a fita azul atribuída ao navio mais rápido a atravessar o oceano.

Ameaçadas pela nova geração de transatlânticos franceses e alemães, as companhias britânicas lançaram-se na corrida, decididas a pulverizar os recordes de velocidade na travessia até Nova Iorque - um trunfo fundamental para a publicidade indispensável à captação de passageiros, sobretudo o filão de milhões de emigrantes que procuravam uma vida melhor no Novo Mundo. Em breve a disputa ficou reduzida a um duelo entre dois armadores britânicos, a Cunard e a White Star. A primeira lançou sucessivamente dois paquetes ganhadores do cordon bleu: o Lusitania (que viria a ser afundado por um submarino alemão em 1915, o que serviu de pretexto para a entrada dos EUA na Grande Guerra) e o Mauretania. A White Star respondeu com três transatlânticos que foram os maiores navios do mundo no seu tempo: o Olympic, o Britannic e o Titanic. O prestígio da White Star Line teria um retorno económico imediato se conseguisse conquistar o cordon bleu na viagem inaugural do Titanic. A presença do próprio patrão da companhia armadora, J. Bruce Ismay, garantia uma pressão constante junto do comandante Edward John Smith, um marinheiro veterano de 62 anos, para lhe lembrar o que era preciso fazer. Por exemplo, não reduzir a velocidade de 23 nós (42 km/h), apesar de ter recebido o aviso da presença de icebergs na rota que seguia.

O Titanic largou de Southampton ao meio-dia de 10 de abril de 1912. Nessa noite fez uma primeira escala em Cherbourg, no Norte de França, e na manhã seguinte prosseguiu para o porto de Queenstown (hoje Cobh), no Sul da Irlanda, de onde partiu, às 13h30, para o Atlântico Norte.

Ao longo do dia 14 de abril, o radiotelegrafista Jack Phillips recebeu por quatro vezes o aviso, transmitido por navios que se encontravam nas imediações, de que havia icebergs na zona dos Grandes Bancos da Terra Nova, na rota do Titanic. Informado, o capitão Smith deu ordem para manter o rumo e a velocidade.

Os minutos fatais

23h35. O marinheiro Frederick Fleet, de vigia no cesto da gávea, avista um iceberg à direita do navio e dá um grito de alarme. O seu camarada Reginald Lee segue o protocolo: toca três vezes o sino e telefona para a ponte a dar conta do perigo. Na ponte de comando, o oficial de serviço, sexto-oficial James Moody, alerta o primeiro-oficial William Murdoch que imediatamente dá ordens ao timoneiro, quartel-mestre Robert Hichens, para virar o leme todo a bombordo (esquerda), de maneira a contornar o obstáculo por estibordo (direita). De seguida, liga para a sala das máquinas e ordena marcha à ré a toda a força (uma ordem fatal: o navio perdeu a velocidade que lhe teria permitido contornar o iceberg ou, pelo menos, oferecer uma extensão menor do casco ao choque). Ao mesmo tempo, aciona a alavanca destinada a selar automaticamente os compartimentos estanques - o dispositivo técnico que valera ao Titanic a fama de «inafundável». Uma fama que viria a revelar-se tragicamente exagerada... Trinta e sete segundos depois, dá-se o choque entre a parte dianteira direita do Titanic e um iceberg com uma altura estimada em 18 metros acima do nível do mar. Pesadamente, o gigantesco bloco de gelo roça pelo casco do navio ao longo de quase noventa metros. Não chega a rasgá-lo: basta a pressão para fazer saltar os rebites como se fossem rolhas de champanhe. Soltas, as chapas de aço deixam entrar água nos compartimentos.

23h40. Enquanto os passageiros da primeira classe mal sentem um ligeiro abalo, os da terceira apanham um susto, sobretudo os dos camarotes de proa, mesmo junto ao local do embate. Quando tentam subir para as cobertas superiores encontram as portas de acesso trancadas e marinheiros a impedir-lhes a passagem. O comandante Smith, que estava a dormir, acordou com o sobressalto e dirigiu-se à ponte, onde foi informado do ocorrido pelo primeiro-oficial Murdoch. Acompanhado pelo engenheiro naval Thomas Andrews, o «pai» do Titanic, o comandante desce à zona atingida para avaliar os estragos. Ambos percebem imediatamente que o barco está condenado.

23h53. O comandante manda parar as máquinas para evitar que o contacto da água fria do mar com as caldeiras faça explodir o navio.

00h10. O comandante dirige-se ao posto de rádio e ordena aos radiotelegrafistas Phillips e Bride que enviem um CQD (código de emergência internacional) com o indicativo do Titanic (MGY) e a posição do navio: 41º 43" 55"" de latitude Norte e 49º 56" 45"" de longitude Oeste. Bride lembra que devem também enviar um SOS, pedido de auxílio internacional estabelecido na conferência sobre socorros marítimos realizada em Berlim, em 1906. Os operadores comunicam com o Californian, a apenas 11 milhas (21 quilómetros) de distância, mas este responde que não pode ajudá-los porque está a manobrar num mar infestado de icebergs. O SOS é captado pelo «irmão gémeo» do Titanic, o Olympic - mas não pode contar com ele devido à imensa distância que os separa: 500 milhas (mais de 900 quilómetros). A esperança é o Carpathia, da companhia rival Cunard, que se encontra a 58 milhas (pouco mais de 100 quilómetros): este avança para o local do desastre a toda a força das máquinas. O comandante Smith abandona o posto de rádio, ciente de que o Carpathia não conseguirá chegar antes de o Titanic ir ao fundo.

0h15. A orquestra do violoncelista Wallace Hartley recebe ordem de continuar a tocar para distrair os passageiros e evitar o pânico. A lenda segundo a qual os músicos foram ao fundo enquanto tocavam o hino religioso Nearer My God to Thee (Mais Perto de Ti, Meu Deus) é apenas isso: uma lenda. Os sobreviventes lembravam-se de ragtimes e outras músicas alegres e o assistente radiotelegrafista Harold Bride contou mais tarde que a última música foi uma valsa lenta em voga na época: Autumn. Em todo o caso, os oito músicos portaram-se como heróis. Nenhum sobreviveu.

00h25. O capitão manda evacuar o navio. Mulheres e crianças primeiro. Todos a bordo colocam os coletes de salvação. O Titanic podia transportar 64 botes salva-vidas de madeira, com capacidade para 65 pessoas cada um, o que daria para mais de quatro mil pessoas, bem acima da lotação do navio. Mas a companhia White Star decidiu instalar apenas 14 botes de madeira com capacidade para 65 pessoas cada um, quatro jangadas desmontáveis, com capacidade para 47 pessoas cada uma, e dois cúteres, para quarenta pessoas cada um. Ao todo, havia salva-vidas para 1178 pessoas - cerca de metade dos presentes a bordo. Mas o caos que se estabeleceu durante a evacuação só permitiu salvar 710.

00h26. O primeiro salva-vidas (n.º 7) é arriado para a água, com menos de metade da sua capacidade (27 pessoas).

00h45. O capitão avista luzes de um navio à distância e manda lançar foguetes de sinalização (oito ao todo) e fazer sinais morse com um holofote. O navio não responde e passa ao largo.

01h25. Com a inclinação, a água chega ao nome Titanic, pintado na proa. O radiotelegrafista Jack Phillips envia um novo apelo angustiado: «Estamos a afundar-nos rapidamente.»

01h30. Alguns passageiros tentam embarcar à força no salva-vidas n.º 14 mas são impedidos pelo tenente Lowe, que se vê obrigado a disparar três tiros de intimidação. Sucedem-se os incidentes provocados por passageiros em pânico.

01h45. O Carpathia recebe uma comunicação desesperada: «Sala das máquinas inundada até às caldeiras.»

02h05. O último salva-vidas (a jangada D) é descido para água com 44 pessoas, em condições desesperadas. O comandante entra no posto de rádio e desmobiliza os radiotelegrafistas. Phillips não obedece e continua a transmitir. A sua última mensagem foi captada pelo Virginian às 02h17.

02h18. As luzes do Titanic piscam e logo a seguir apagam-se. O casco parte-se em dois entre a terceira e a quarta chaminés. A proa afunda-se. A popa ergue-se na vertical.

02h20. A popa afunda-se.

03h30. Foguetes de sinalização anunciam a aproximação do Carpathia.

04h10. Tripulantes do Carpathia recolhem o salva-vidas n.º 2.

08h30. O Carpathia recolhe os 74 sobreviventes que sobrelotavam o último salva-vidas, o n.º 12. Mais de 1500 pessoas morreram afogadas ou de hipotermia, nas águas do Atlântico Norte, à temperatura de -2° C.

O Titanic no cinema e na televisão

Antes e depois da descoberta dos destroços do Titanic, no fundo do oceano Atlântico, em 1985, o naufrágio do navio «inafundável» foi tema de dezenas de filmes e séries.

1912 In Nacht und Eis (Na Noite e no Gelo), curta-metragem alemã feita poucas semanas após a tragédia.

1943 Em plena Segunda Guerra Mundial, o ministro nazi Goebbels transformou o desastre numa obra de propaganda antibritânica. Ainda assim, o realizador Herbert Selpin foi preso pela Gestapo durante a rodagem.

1953 Versão de Jean Negulesco com Robert Wagner e Barbara Stanwyck.

1958 Versão para cinema de Roy Ward Baker, chamava-se A Tragédia do Titanic.

1970 Lady Marjorie Bellamy, da série inglesa A Família Bellamy, no início dos anos 1970, é inspirada numa personagem do naufrágio.

1996 Minissérie com Catherine Zeta-Jones.

1997 Épico do realizador James Cameron, tornou-se a obra de referência sobre o tema. As personagens interpretadas por Leonardo DiCaprio (Jack Dawson) e Kate Winslet (Rose) tornaram-se os passageiros mais famosos da trágica viagem. O Jack da ficção terá sido vagamente inspirado numa vítima real do naufrágio, o fogueiro irlandês Joseph Dawson, de 23 anos, sepultado num cemitério de Halifax, no Canadá, onde estão enterradas as vítimas cujos corpos foram resgatados ao mar.

2011 Na série Dowtown Abbey a tragédia marca o início da narrativa e tem muita importância na trama com a morte de Patrick Gordon, o herdeiro do conde Grantham, no naufrágio.

2012 Minissérie do canal norte-americano ABC, feita pelo autor de Downton Abbey, Julian Felowes, 

Dez lições de um naufrágio

Depois do naufrágio do Titanic nada ficou como dantes no transporte marítimo de passageiros. As normas de segurança adotadas permitiram salvar muitas vidas nos últimos cem anos.

O desastre do Titanic foi objeto de dois inquéritos, um instaurado pelas autoridades norte-americanas, outro pelas britânicas. As conclusões apontaram como causa principal da mortandade a falta de salva-vidas - os regulamentos sobre o número de botes necessários estavam desatualizados ou eram inadequados. O comandante Edward Smith, que foi ao fundo com o navio, não tomou as medidas que se impunham depois de ter sido avisado da presença de icebergs; a lotação dos salva-vidas não foi corretamente preenchida; e a colisão foi considerada o resultado direto de o Titanic navegar com velocidade excessiva numa zona perigosa.

Em consequência das recomendações dos peritos foram adotadas normas internacionais e tomadas medidas que melhoraram de forma significativa a segurança do transporte marítimo de passageiros:

1. Obrigatório salva-vidas adequados ao número de passageiros.

2. Realização de exercícios de evacuação, incluindo a manobra de arriar os salva-vidas, pela tripulação.

3. Portas estanques para garantir a selagem de compartimentos em caso de inundação.

4. Materiais resistentes ao fogo.

5. Criação da Patrulha Internacional do Gelo, destinada a monitorizar a presença de icebergs nas rotas de navegação do Atlântico Norte (o patrulhamento é atualmente realizado por navios e aviões da Guarda Costeira dos EUA, sendo financiado por 13 países que navegam com frequência naquelas águas).

6. Em 1914, foi assinada a primeira versão do tratado SOLAS (Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida no Mar), para garantir a segurança da marinha mercante. A mais recente atualização é de 2010.

7. Radio Act (Lei da Rádio), ainda em 1912, modificou as condições de utilização da rádio a bordo, com prioridade absoluta para as transmissões de segurança (a bordo do Titanic, o radiotelegrafista Jack Phillips chegou a dizer a outros navios que deixassem de enviar avisos sobre a proximidade de icebergs porque interrompiam as comunicações particulares da Sra. Astor...) e tornou obrigatório um serviço de comunicações permanente.

8. Codificação internacional de sinais rádio e outros.

9. Uso obrigatório de todo o equipamento de segurança. O vigia da gávea, Fred Fleet, avistou o iceberg a olho nu; se usasse os binóculos que estavam guardados - foram recuperados depois da localização dos destroços, em 1985 - teria avistado o iceberg a uma distância muito maior, podendo dar o alarme a tempo de evitar a colisão.

10. Ordem para aprender a nadar. No início do século xx era raro encontrar uma pessoa que soubesse nadar. Segundo o historiador francês Michel Vergé-Franceschi, especialista em história da marinha, o naufrágio do Titanic chamou a atenção para aquela forma simples e eficaz de salvar vidas, lançando a moda de aprender a nadar: «Foi essa catástrofe que levou os homens e as mulheres das duas margens do Atlântico a dedicarem-se à natação.»

Fonte: Os luxos (inúteis) do Titanic

sexta-feira, outubro 31, 2025

NOVIDADES TITANICFANS OUTUBRO

  

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM OUTUBRO FOI ASSIM 
Kate Winslet faz 50 anos A atriz Kate Winslet completou 50 anos no domingo 5 de outubro.
Titanic Sinks Tonight - 
Esta série de quatro episódios, produzida pela Stellify Media para a BBC Factual e a BBC Irlanda do Norte, revive a história do Titanic através das experiências e testemunhos pessoais dos passageiros e da tripulação que estiveram a bordo.
Titanic Tragédia Inevitável - Crónica do naufrágio mais dramático da história da navegação comercial.
Recuperados Artefactos do Britannic - 
A Grécia anunciou a recuperação dos artefactos do naufrágio do HMHS Britannic — mais de um século depois de o navio irmão do Titanic ter sido afundado por uma mina alemã, em tempo de guerra, no Mar Egeu. 
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sexta-feira, outubro 24, 2025

RECUPERADOS ARTEFACTOS DO BRITANNIC

 

RECUPERADOS ARTEFACTOS DO BRITANNIC

A Grécia anunciou a recuperação dos artefactos do naufrágio do HMHS Britannic — mais de um século depois de o navio irmão do Titanic ter sido afundado por uma mina alemã, em tempo de guerra, no Mar Egeu. Segundo a BBC, a operação foi realizada em maio, mas só foi tornada pública no dia 15 de setembro, quando o Ministério da Cultura divulgou pormenores sobre os achados. Uma equipa de 11 mergulhadores profissionais de alto mar com equipamento de circuito fechado conduziu a recuperação, organizada pelo historiador britânico Simon Mills, fundador da Fundação Britannic. Entre os objetos recuperados e levantados com sacos de ar encontravam-se o sino de vigia do navio, uma lâmpada de navegação a bombordo, binóculos, azulejos de cerâmica dos banhos turcos e equipamento das cabinas de primeira e segunda classe. Os artefactos foram acondicionados em contentores e imediatamente limpos de organismos marinhos. Depois foram transferidos para os laboratórios do Departamento de Antiguidades Subaquáticas em Atenas, onde continuarão os trabalhos de conservação. Alguns objetos identificados no plano original não puderam ser recuperados devido ao seu estado e localização. Os artefactos acabarão por ser expostos no novo Museu Nacional de Antiguidades Subaquáticas no Pireu, numa secção dedicada à Primeira Guerra Mundial. O Britannic era o terceiro navio a vapor da classe Olympic da companhia White Star Line, juntamente com o RMS Titanic e o RMS Olympic. O navio foi requisitado pelo Almirantado Britânico durante a guerra para servir como navio-hospital. A 16 de novembro de 1916, atingiu uma mina alemã ao largo da ilha de Kea e afundou-se em menos de uma hora. Das 1.065 pessoas a bordo, 30 morreram quando dois botes salva-vidas foram puxados para as hélices do navio.

Teresa Oliveira Campos, ZAP // https://zap.aeiou.pt/

sexta-feira, outubro 17, 2025

TITANIC TRAGÉDIA INEVITÁVEL?

TITANIC TRAGÉDIA INEVITÁVEL?
Crónica do naufrágio mais dramático da história da navegação comercial

A 10 de abril de 1912, o RMS Titanic, o orgulho da British White Star Line, iniciou a sua viagem inaugural, de Southampton, em Inglaterra, para Nova Iorque. Considerado uma obra-prima da construção naval, estava equipado com a mais moderna tecnologia de navegação. A imprensa descreveu-o como inafundável. Ainda assim, no seu quarto dia no mar, embateu num icebergue de 500 mil toneladas e afundou em menos de três horas levando consigo 1.500 passageiros. Mais de 110 anos depois, os especialistas procuram ainda esclarecer os acontecimentos que selaram o trágico destino do transatlântico e determinar quando é que o navio atingiu o ponto de não retorno. O naufrágio poderia ter sido evitado? Terá sido resultado de um erro de navegação, de técnicas de construção defeituosas, de falhas de projeto? Reunindo os maiores especialistas em Titanic, incluindo Paul-Henri Nargeolet, que morreu tragicamente quando o submarino Titan implodiu em junho de 2023 a apenas algumas centenas de metros dos destroços do navio, o documentário investiga os mistérios finais deste naufrágio. O que teria acontecido se o navio tivesse abrandado? Se tivesse colidido de frente com o icebergue? Se o incêndio latente nos porões do navio tivesse sido controlado mais cedo? Os acontecimentos narrados no famoso filme de James Cameron ocorreram realmente durante a tragédia? Decisões da tripulação, análise dos materiais que foram sujeitos a um stress sem precedentes no momento da colisão, estudo das condições meteorológicas excecionais daquela noite trágica. Especialistas de todo o mundo analisam minuciosamente os fatores envolvidos para determinar como a tragédia poderia ter sido evitada.

Retirado de https://www.rtp.pt

Pode ser visto aqui: Titanic: Tragédia Evitável? de 07 out 2025 - RTP Play

sexta-feira, outubro 10, 2025

TITANIC SINKS TONIGHT

TITANIC SINKS TONIGHT NOVO DOCUMENTÁRIO

Esta série de quatro episódios, produzida pela Stellify Media para a BBC Factual e a BBC Irlanda do Norte, revive a história do Titanic através das experiências e testemunhos pessoais dos passageiros e da tripulação que estiveram a bordo. A série foi filmada na Irlanda do Norte utilizando tecnologia de Produção Virtual de ponta. O que é exatamente Titanic Sinks Tonight e o que a torna diferente? Passou mais de um século desde que o navio navegou e afundou, e muitos filmes e documentários foram produzidos. Pelo anúncio, sabemos que a série compila os eventos, minuto a minuto, para revelar exatamente o que aconteceu aos 2.208 passageiros e membros da tripulação na noite de 14 de abril de 1912. Descobertos num vasto arquivo de testemunhos de primeira mão, incluindo cartas, telegramas, entrevistas mediáticas, memórias e as investigações públicas dos EUA e do Reino Unido sobre o desastre, o elenco de atores interpreta relatos vívidos que transportarão os espectadores 'para o momento', revelando o que os indivíduos por todo o navio viram, sentiram e fizeram naquela noite. Há também análises de vários colaboradores, incluindo o ex-marinheiro JJ Chalmers, a historiadora Professora Suzannah Lipscomb, o Almirante Lord West, e os autores Nadifa Mohamed e Jeanette Winterson. O anúncio da BBC apresenta ainda uma série de imagens em primeira mão, como esta foto dos bastidores. O elenco inclui Rhys Mannion como o passageiro de Primeira Classe Jack Thayer e Vicky Allen como a empregada de Primeira Classe Violet Jessop. Outros membros do elenco incluem Tyger Drew-Honey (como Harold Bride), Charlotte McCurry (Eleanor Cassebeer), Patrick Buchanan (Bruce Ismay), Adam Rhys-Charles (como Charles Lightoller), Lisa Dwyer-Hogg (Charlotte Collyer), Hannah Wengård (Anna Sjoblom), Ethan McHale (Joseph Boxhall), Candida Gubbins (Lucy Duff Gordon), Steffan Boje (Cosmo Duff Gordon), Andrew Doherty (Eugene Daly), Charlotte Lavery (Marjorie Collyer), Sara Diab (Celiney Yazbeck), Oisin Thompson (Oficial Lowe), Dino Luca (Thomas Dillon), Ciaran McCourt (Fred Barrett), Gerry O'Brien (Capitão Smith), Parnell Scott (Jack Phillips), Michael Johnston (Harvey Collyer), Matthew Cassidy (Fred Fleet), Jonny Everett (Thomas Andrews), Killian Filan (Daniel Buckley), Forrest Bothwell (Herbert Stone) e Ian Davidson (Harold Cottam).

A série está marcada para breve, por isso espera-se um trailer na próxima semana mais ou menos. 

domingo, outubro 05, 2025

KATE WINSLET FAZ 50 ANOS

 

KATE WINSLET COMPLETA 50 ANOS 
A atriz Kate Winslet completa 50 anos neste domingo (5). Ao longo de sua carreira, ela estrelou em diversos sucessos de Hollywood, sendo o principal deles, "Titanic", contracenando ao lado de Leonardo DiCaprio em 1997. Além da longa-metragem de romance, a britânica esteve em outros títulos de sucesso e ao todo já recebeu indicações a diversos prémios. Apesar de já ter sido indicada seis vezes ao prémio Oscar, Winslet conquistou a sua única estatueta em 2009, quando recebeu o Oscar de Melhor Atriz pelo seu trabalho em "O Leitor".

terça-feira, setembro 30, 2025

NOVIDADES TITANICFANS SETEMBRO

 

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM SETEMBRO FOI ASSIM 
1 de Setembro de 1985 1 de Setembro de 1985: O TITANIC foi descoberto por Jean-Louis Michel e Robert Ballard. 
Exposição do Titanic em São Paulo - Pela 1ª vez na América Latina, exposição imersiva do Titanic estreia em outubro em SP. 
Terceiro Filme Downton Abbey - 
Do Titanic à abdicação do rei Eduardo VIII: o terceiro filme de 'Downton Abbey' revive décadas de história.
Réplica que se Afunda - Magnata chinês gasta US$ 155 milhões e mais de uma década para erguer réplica gigante do Titanic com 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas, mas obra atrasa, enferruja e corre risco de nunca ser concluída. 
A pessoa mais velha do Mundo - Ethel Caterham, reconhecida pelo Guinness World Records como a pessoa viva mais velha do mundo, celebrou 116 anos na quinta-feira (21/8).
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sexta-feira, setembro 26, 2025

A PESSOA MAIS VELHA DO MUNDO


 A PESSOA MAIS VELHA DO MUNDO 

Ethel Caterham, reconhecida pelo Guinness World Records como a pessoa viva mais velha do mundo, celebrou 116 anos na quinta-feira (21/8). Nascida em 21 de agosto de 1909, a britânica atualmente mora em uma casa de repouso. O mundo quando Ethel nasceu era muito diferente do que é hoje. Ela tinha 3 anos quando ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912. Aos 8 anos, aconteceu a Revolução Russa, em 1917. Ethel também presenciou duas guerras mundiais. Na juventude, trabalhou como na Índia au pair (jovem que mora com uma família em outro país para cuidar de crianças) e, após o casamento com Norman Caterham, em 1933, viveu em Hong Kong e Gibraltar, acompanhando o marido, tenente-coronel do exército britânico. Norman morreu em 1976. O casal teve duas filhas, Gem e Anne, que já morreram. Hoje, Ethel é avó de três netos e bisavó de cinco bisnetos. Caterham foi reconhecida como a pessoa mais velha do mundo em abril deste ano, após a morte da freira brasileira Irmã Inah Canabarro Lucas, que também viveu até os 116 anos. A morte dela foi em 30 de abril passado. A casa de repouso onde Ethel mora fica em Lightwater, Surrey, e é administrada pela Hallmark Luxury Care Homes. "Ethel e sua família são muito gratos por todas as mensagens gentis e pelo interesse demonstrado a ela em sua comemoração de 116 anos este ano. Ethel optou novamente por não dar entrevistas, preferindo passar o dia tranquilamente com sua família para que possa aproveitá-lo em seu próprio ritmo. O Rei pode ser sua única concessão, compreensivelmente! Agradecemos novamente pelos seus gentis votos neste dia especial”, disse em comunicado. O Guinness também celebrou a data. "Desejamos um feliz aniversário a Ethel Caterham! Honramos sua trajetória de vida recorde até agora e desejamos a ela tudo de bom em seus 116 anos”, comemorou em nota. O segredo da longevidade. Em entrevista à Associated Press (AP), em maio, Ethel revelou seu segredo para viver tanto. “Nunca discuto com ninguém, eu ouço e faço o que gosto”, disse. Em outra declaração ao Salisbury Journal, em 2011, ela aconselhou: "Diga sim a todas as oportunidades, porque você nunca sabe o que elas podem trazer. Tenha uma atitude mental positiva e coma tudo com moderação." A britânica ainda está longe do recorde absoluto: a francesa Jeanne Louise Calment, considerada a pessoa mais velha já registrada, morreu em 1997, aos 122 anos e 164 dias.

Quais são as pessoas mais velhas do mundo na data de hoje?

Ethel Caterham - 116 anos - Reino Unido (nascida em 21/08/1909)

Marie-Rose Tessier - 115 anos e 93 dias - França (nascida em 21/05/1910)

Naomi Whitehead - 114 anos e 329 dias - Estados Unidos (nascida em 26/09/1910)

Izabel Rosa Pereira - 114 anos e 312 - Brasil (nascida em 13/10/1910)

Lucia Laura Sangenito - 114 anos e 272 - Itália (nascida em 22/11/1910)

Klavdiya Gadyuchkina - 114 anos e 260 dias - Rússia (nascida em 05/12/1910)

Andrée Bertoletto - 114 anos e 232 dias - França (nascida em 01/01/1911)

Yolanda Beltrão de Azevedo - 114 anos e 220 dias - Brasil (nascida em 13/01/1911)

Mary Harris - 114 anos e 100 dias - Estados Unidos (nascida em 13/05/1911)

Shigeko Kagawa - 114 anos e 85 dias - Japão (nascida em 28/05/1911)

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

sexta-feira, setembro 19, 2025

RÉPLICA QUE SE AFUNDA

RÉPLICA QUE SE AFUNDA 

Magnata chinês gasta US$ 155 milhões e mais de uma década para erguer réplica gigante do Titanic com 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas, mas obra atrasa, enferruja e corre risco de nunca ser concluída. Réplica em tamanho real do Titanic na China consumiu milhões e mais de 10 anos de obras, mas segue inacabada, enferrujada e cercada de críticas. Quando o magnata chinês Su Shaojun anunciou em 2012 que ergueria uma réplica em tamanho real do Titanic, a promessa parecia grandiosa e cinematográfica. O projeto faria parte de um parque temático no interior da província de Sichuan e teria tudo para atrair turistas do mundo inteiro. A réplica seria construída com as mesmas dimensões do navio original: 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas. A ideia era que os visitantes pudessem hospedar-se a bordo, jantar em salões luxuosos, caminhar pelos conveses e reviver a experiência de 1912, mas em segurança, já que o navio estaria fixo em terra firme. Mas o que começou como uma visão ousada hoje é lembrado como um dos projetos mais polêmicos e problemáticos já iniciados na China. Conheça o Romandisea Titanic! Milhões gastos e uma década de atrasos. O investimento anunciado girava em torno de US$ 155 milhões. Engenheiros e construtoras mobilizaram equipes para erguer o casco e instalar equipamentos que recriassem fielmente os ambientes do Titanic. No entanto, a obra sofreu atrasos constantes, mudanças de cronograma e problemas de financiamento. O prazo inicial, que previa inauguração em 2016, foi sendo empurrado sucessivamente. Em 2023, mais de 10 anos após o início, a réplica ainda não estava concluída. Fotografias recentes mostram o casco enferrujado e estruturas inacabadas, lembrando mais um navio abandonado do que a atração turística prometida. As críticas e a polêmica do Romandisea Titanic O projeto sempre esteve cercado de controvérsias. Críticos argumentam que transformar uma tragédia histórica em atração turística seria uma forma de banalizar a memória dos mais de 1.500 mortos no naufrágio de 1912. Outros destacam o paradoxo: o Titanic era símbolo de modernidade e luxo no início do século XX, mas a réplica chinesa acabou virando exemplo de atraso, desperdício e degradação. Além disso, especialistas em turismo questionam se a atração teria viabilidade comercial. Localizado em uma região afastada, sem litoral e sem tradição turística, o parque teria dificuldade para atrair visitantes estrangeiros em número suficiente para justificar os investimentos. Titanic em terra firme: um conceito curioso.
Diferente do Titanic II — projeto de um navio totalmente navegável anunciado pelo bilionário australiano Clive Palmer, mas também cheio de atrasos —, a réplica chinesa seria fixa em terra, às margens do rio Qijiang, na cidade de Suining. O objetivo era criar uma experiência de hotel de luxo e parque temático, com capacidade para hospedar até 2.400 visitantes por vez, além de restaurantes, museus e até simulações da noite do naufrágio. No entanto, as promessas ficaram no papel. O que se vê hoje é um imenso casco metálico corroído, cercado por guindastes parados e obras abandonadas. A repercussão internacional. A imprensa internacional noticiou o fracasso do projeto como mais um exemplo de megainvestimentos chineses que não entregam o que prometem. Jornais britânicos e americanos ironizaram o destino da réplica, chamando-a de “Titanic do fracasso”. Para muitos, a história serve como metáfora: enquanto o Titanic original afundou em sua viagem inaugural, a réplica chinesa nunca saiu da doca de construção e já parece condenada à ferrugem. O futuro incerto da réplica. Oficialmente, os investidores ainda afirmam que pretendem concluir a obra e abrir as portas ao público em algum momento. Mas especialistas duvidam. O custo de restauração após tantos anos de abandono pode ser maior do que o investimento inicial. Além disso, a pandemia de Covid-19 afetou o turismo internacional e drenou recursos de vários setores, deixando o projeto ainda mais inviável economicamente. Hoje, a réplica do Titanic em Sichuan está mais próxima de virar um monumento ao desperdício de recursos do que de se tornar o parque temático de luxo sonhado. Um Titanic que nunca zarpou. A saga da réplica chinesa do Titanic resume-se em números impressionantes: mais de uma década de obras, milhões de dólares investidos, prazos estourados e nenhuma inauguração. O que seria uma atração turística épica transformou-se em um símbolo de promessa não cumprida. Assim como o Titanic original, que afundou após ser considerado “inafundável”, a réplica chinesa naufragou antes mesmo de zarpar.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/

sexta-feira, setembro 12, 2025

TERCEIRO FILME DOWNTON ABBEY


DOWNTON ABBEY DE VOLTA PARA SE DESPEDIR

É raro que uma série de televisão consiga o que Downton Abbey conquistou. Criada por Julian Fellowes em 2010, a produção britânica parecia, à primeira vista, um drama de época sobre uma família aristocrática cheia de etiquetas e rapapés. Mas rapidamente tornou-se um fenômeno mundial: seis temporadas, 52 episódios exibidos em 250 países, mais de 120 milhões de espectadores, dois filmes para o cinema — e agora o terceiro, que estreia nesta quinta-feira, marcando a despedida definitiva da família Crawley e de sua criadagem. Para quem nunca viu: Downton Abbey se passa em Highclere Castle, um castelo de 300 cômodos no interior da Inglaterra, pertencente até hoje à família Carnarvon, que, claro, tratou de abri-lo aos turistas e montar uma lojinha de souvenirs. A série acompanha o cotidiano dos aristocráticos Crawley, mas também — e talvez sobretudo — de seus empregados, que vivem no andar de baixo. Ali, entre as paredes que separam luxo e trabalho braçal, a ficção revelou um microcosmo social em transformação, da queda do Titanic à Primeira Guerra, da gripe espanhola ao sufrágio feminino. Essa habilidade de entrelaçar grandes acontecimentos históricos com dramas familiares foi a fórmula de seu sucesso. Quem se lembrará da morte da caçula da família, Lady Sybil, sem se comover? Ou das ironias cortantes da Condessa Violet, imortalizadas por Maggie Smith? A cada episódio, era como espiar, com o mesmo fascínio, tanto a prataria do salão quanto as panelas das cozinheiras. O terceiro filme leva a trama aos anos 1930, década marcada por mudanças radicais: a crise econômica, a modernização dos costumes, a abdicação do rei Eduardo VIII para se casar com uma americana duas vezes divorciada. Não à toa, o enredo toca no tema do divórcio — ainda tabu — e em todas as tensões de uma sociedade que aprendia, a contragosto, a lidar com novos tempos. Enquanto isso, em Londres, outro espetáculo se desenrola: a casa de leilões Bonhams organiza a venda de 280 peças originais da série. É uma oportunidade rara de adquirir uma fatia desse imaginário: vestidos de noiva de Lady Mary e Lady Edith (avaliados em até R$ 35 mil), o icônico saruel de Lady Sybil inspirado em Paul Poiret e nos Balés Russos (outros R$ 35 mil), a bengala de Violet Crawley (cerca de R$ 5,5 mil), o painel de campainhas que marcava a vida entre empregados e senhores (até R$ 49 mil) e até mesmo o automóvel Sunbeam da família (estimado em R$ 240 mil). Objetos que não são apenas figurinos, mas testemunhos materiais de uma ficção que se confundiu com a História. E aqui está a beleza do fenômeno Downton Abbey: ele não é só nostalgia. Cem anos separam a Europa que assistia, perplexa, à ascensão do nazifascismo, e o mundo que hoje volta a flertar com extremismos. A série fala de conservadorismo, de preconceito contra mulheres e divorciadas, de elites divididas entre simpatizantes e opositores de regimes autoritários. Questões que, infelizmente, não ficaram na década de 1930. Se Downton Abbey termina, os dilemas que encenou permanecem. Talvez seja essa a razão pela qual nos apegamos tanto à ficção: porque, de algum modo, ela continua nos contando a vida real.

Fonte https://oglobo.globo.com/

sexta-feira, setembro 05, 2025

EXPOSIÇÃO DO TITANIC EM SÃO PAULO

EXPOSIÇÃO DO TITANIC EM SÃO PAULO

Pela 1ª vez na América Latina, exposição imersiva do Titanic estreia em outubro em SP. Mostra inédita na América Latina reúne artefatos originais e experiências em 3D no Shopping Eldorado. Entre os destaques, estão documentos históricos, bilhetes originais da White Star Line, objetos da tripulação e peças cenográficas que reconstituem a atmosfera do navio. A célebre escadaria central, inspirada em Versalhes, poderá ser vista em tamanho real, assim como móveis, vestuários de época e até itens utilizados nas filmagens do longa-metragem de James Cameron, responsável por eternizar a história no cinema. A exposição também amplia o olhar para outros protagonistas dessa narrativa. O público poderá conhecer detalhes dos navios-irmãos Olympic e Britannic, do Carpathia, responsável pelo resgate de sobreviventes, e até do Californian, embarcação que estava próxima no momento da tragédia, mas não respondeu aos pedidos de socorro. O iceberg, peça-chave dessa jornada, é retratado desde sua formação até seu desaparecimento dias após o desastre. Realizada pela Exhibition Hub, referência mundial em entretenimento imersivo, em parceria com a Fever e colecionadores especializados, a atração traz ainda experiências interativas com projeções mapeadas, tour guiado em áudio acessível pelo aplicativo oficial, materiais educativos e espaços dedicados a fotos e lembranças. Para quem busca algo ainda mais profundo, será possível adquirir a experiência de realidade virtual, que leva o visitante aos destroços do Titanic em uma simulação subaquática. Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pelo site e aplicativo da Fever. A venda oficial começa em 26 de agosto, mas já é possível se inscrever na lista de espera disponível na plataforma para garantir prioridade no acesso.

Fonte: https://www.diariodolitoral.com.br/variedades/pela-1a-vez-na-america-latina-exposicao-imersiva-do-titanic-estreia/200556/

segunda-feira, setembro 01, 2025

1 DE SETEMBRO DE 1985

 

1 DE SETEMBRO DE 1985 
1 de Setembro de 1985: O TITANIC foi descoberto por Jean-Louis Michel e Robert Ballard. A equipe de Ballard detectou o primeiro sinal dos destroços do Titanic à 1h da manhã desse dia. De 9 de Julho a 7 de Agosto, a bordo do Le Surôit, a expe­dição franco-norte-americana liderada pelo Dr. Robert Ballard (Woods Hole Oceanographic Institution) e Jean-Louis Michel (Institute Français de Recherches pour l'Exploitation des Mers - IFREMER) procura o ponto do naufrágio, delimitando uma área de 260km². As operações são suspensas devido ao mau tempo. Os mesmos investigadores retomam ao Atlântico Norte, em expedição que começa a 22 de Agosto e termina a 4 de Setembro. Operando um sonar e o submergível não tripulado Argo, dirigido por controle remoto e dotado de câmara de vídeo que transmite as imagens por um cabo de fibra ótica, Ballard explora 80% da área anteriormente delimitada e, à uma hora da madrugada de 1º de Setembro, descobre os restos do Titanic a quase quatro kilometros de profundidade, 560km a sudeste de Terra Nova e a 1.600km de Nova York. A primeira visão de Ballard é uma das caldeiras. Os detritos se espalham em área de 2,6km². A pressão, nessa profundidade, é de 400kg por cm². O jornal britânico The Observer publicou a história no mesmo dia. Como os fusos horários eram diferentes, isso quer dizer que a historia deve ter sido imprensa no mínimo oito horas antes da descoberta! Será que alguém sempre soube onde estava o Titanic? Abaixo segue a lista de sobreviventes do Titanic que viram a notícia nesse dia e viram novamente o navio 73 anos e 5 meses depois de o terem visto pela última vez em Abril de 1912.
Eileen Lenox-Conyngham (desembarcou em Cherbourg em 10/4/1912);
Millvina Dean
Bertram Dean
Barbara West (Dainton)
Eva Hart 
Ruth Becker (Blanchard)
Alden Caldwell 
John Ryerson 
Lillian Asplund
Winifred Quick (Van Tongerloo)
Edith Brown (Haisman) 
Michel Navratil 
Hjalmar (Agnes Charlotta Bengtsson) Sandström 
Beatrice Sandstrom (filha de Agnes Sandström)
Louise Kink (Pope) 
Eleanor Schuman 
Louise LaRoche 
Marjorie Newell (Robb) 
Frank Aks 
Marshall Brines Drew

domingo, agosto 31, 2025

NOVIDADES TITANICFANS AGOSTO

 

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM AGOSTO FOI ASSIM 
Como Escolher Um Transatlântico A escolha de um transatlântico para uma travessia de um continente a outro podia depender do lugar de onde o navio zarpava e de seu ponto de destino. 
Revelado o Relatório sobre o Titanc - As práticas incorretas da OceanGate causaram a tragédia do submarino Titan, revela relatório da Guarda Costeira. 
Um Erro Fatal - Erro de Matthew McConaughey que o fez perder papel principal de 'Titanic' para Leonardo DiCaprio é revelado por livro. 
Aniversário TitanicFans - Há 20 anos a manter este projecto, único em Portugal, e que venham outros mais! 20 anos de TitanicFans mas 30 de dedicação ao tema. Hoje estamos todos de parabéns!
O Aquecimento Global em 1912 - Notícia de 14 de agosto de 1912, alertando para os possíveis efeitos do consumo de carvão no Aquecimento Global
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sexta-feira, agosto 29, 2025

O AQUECIMENTO GLOBAL EM 1912

O AQUECIMENTO GLOBAL EM 1912 
Notícia de 14 de agosto de 1912, alertando para os possíveis efeitos do consumo de carvão no Aquecimento Global. A notícia diz: "CONSUMO DE CARVÃO AFETANDO O CLIMA - As fornalhas do mundo estão a queimar cerca de 2000000000 toneladas de carvão por ano. Quando este é queimado, unindo-se com o oxigénio, adiciona cerca de 7000000000 toneladas de dióxido de carbono à atmosfera anualmente. Isto tende a tornar o ar um cobertor mais eficaz para a Terra e a aumentar a sua temperatura. O efeito pode ser considerável em alguns séculos."