sexta-feira, outubro 24, 2025

RECUPERADOS ARTEFACTOS DO BRITANNIC

 

RECUPERADOS ARTEFACTOS DO BRITANNIC

A Grécia anunciou a recuperação dos artefactos do naufrágio do HMHS Britannic — mais de um século depois de o navio irmão do Titanic ter sido afundado por uma mina alemã, em tempo de guerra, no Mar Egeu. Segundo a BBC, a operação foi realizada em maio, mas só foi tornada pública no dia 15 de setembro, quando o Ministério da Cultura divulgou pormenores sobre os achados. Uma equipa de 11 mergulhadores profissionais de alto mar com equipamento de circuito fechado conduziu a recuperação, organizada pelo historiador britânico Simon Mills, fundador da Fundação Britannic. Entre os objetos recuperados e levantados com sacos de ar encontravam-se o sino de vigia do navio, uma lâmpada de navegação a bombordo, binóculos, azulejos de cerâmica dos banhos turcos e equipamento das cabinas de primeira e segunda classe. Os artefactos foram acondicionados em contentores e imediatamente limpos de organismos marinhos. Depois foram transferidos para os laboratórios do Departamento de Antiguidades Subaquáticas em Atenas, onde continuarão os trabalhos de conservação. Alguns objetos identificados no plano original não puderam ser recuperados devido ao seu estado e localização. Os artefactos acabarão por ser expostos no novo Museu Nacional de Antiguidades Subaquáticas no Pireu, numa secção dedicada à Primeira Guerra Mundial. O Britannic era o terceiro navio a vapor da classe Olympic da companhia White Star Line, juntamente com o RMS Titanic e o RMS Olympic. O navio foi requisitado pelo Almirantado Britânico durante a guerra para servir como navio-hospital. A 16 de novembro de 1916, atingiu uma mina alemã ao largo da ilha de Kea e afundou-se em menos de uma hora. Das 1.065 pessoas a bordo, 30 morreram quando dois botes salva-vidas foram puxados para as hélices do navio.

Teresa Oliveira Campos, ZAP // https://zap.aeiou.pt/

sexta-feira, outubro 17, 2025

TITANIC TRAGÉDIA INEVITÁVEL?

TITANIC TRAGÉDIA INEVITÁVEL? 

Crónica do naufrágio mais dramático da história da navegação comercial

A 10 de abril de 1912, o RMS Titanic, o orgulho da British White Star Line, iniciou a sua viagem inaugural, de Southampton, em Inglaterra, para Nova Iorque. Considerado uma obra-prima da construção naval, estava equipado com a mais moderna tecnologia de navegação. A imprensa descreveu-o como inafundável. Ainda assim, no seu quarto dia no mar, embateu num icebergue de 500 mil toneladas e afundou em menos de três horas levando consigo 1.500 passageiros. Mais de 110 anos depois, os especialistas procuram ainda esclarecer os acontecimentos que selaram o trágico destino do transatlântico e determinar quando é que o navio atingiu o ponto de não retorno. O naufrágio poderia ter sido evitado? Terá sido resultado de um erro de navegação, de técnicas de construção defeituosas, de falhas de projeto? Reunindo os maiores especialistas em Titanic, incluindo Paul-Henri Nargeolet, que morreu tragicamente quando o submarino Titan implodiu em junho de 2023 a apenas algumas centenas de metros dos destroços do navio, o documentário investiga os mistérios finais deste naufrágio. O que teria acontecido se o navio tivesse abrandado? Se tivesse colidido de frente com o icebergue? Se o incêndio latente nos porões do navio tivesse sido controlado mais cedo? Os acontecimentos narrados no famoso filme de James Cameron ocorreram realmente durante a tragédia? Decisões da tripulação, análise dos materiais que foram sujeitos a um stress sem precedentes no momento da colisão, estudo das condições meteorológicas excecionais daquela noite trágica. Especialistas de todo o mundo analisam minuciosamente os fatores envolvidos para determinar como a tragédia poderia ter sido evitada.

Retirado de https://www.rtp.pt

Pode ser visto aqui: Titanic: Tragédia Evitável? de 07 out 2025 - RTP Play

sexta-feira, outubro 10, 2025

TITANIC SINKS TONIGHT

TITANIC SINKS TONIGHT NOVO DOCUMENTÁRIO

Esta série de quatro episódios, produzida pela Stellify Media para a BBC Factual e a BBC Irlanda do Norte, revive a história do Titanic através das experiências e testemunhos pessoais dos passageiros e da tripulação que estiveram a bordo. A série foi filmada na Irlanda do Norte utilizando tecnologia de Produção Virtual de ponta. O que é exatamente Titanic Sinks Tonight e o que a torna diferente? Passou mais de um século desde que o navio navegou e afundou, e muitos filmes e documentários foram produzidos. Pelo anúncio, sabemos que a série compila os eventos, minuto a minuto, para revelar exatamente o que aconteceu aos 2.208 passageiros e membros da tripulação na noite de 14 de abril de 1912. Descobertos num vasto arquivo de testemunhos de primeira mão, incluindo cartas, telegramas, entrevistas mediáticas, memórias e as investigações públicas dos EUA e do Reino Unido sobre o desastre, o elenco de atores interpreta relatos vívidos que transportarão os espectadores 'para o momento', revelando o que os indivíduos por todo o navio viram, sentiram e fizeram naquela noite. Há também análises de vários colaboradores, incluindo o ex-marinheiro JJ Chalmers, a historiadora Professora Suzannah Lipscomb, o Almirante Lord West, e os autores Nadifa Mohamed e Jeanette Winterson. O anúncio da BBC apresenta ainda uma série de imagens em primeira mão, como esta foto dos bastidores. O elenco inclui Rhys Mannion como o passageiro de Primeira Classe Jack Thayer e Vicky Allen como a empregada de Primeira Classe Violet Jessop. Outros membros do elenco incluem Tyger Drew-Honey (como Harold Bride), Charlotte McCurry (Eleanor Cassebeer), Patrick Buchanan (Bruce Ismay), Adam Rhys-Charles (como Charles Lightoller), Lisa Dwyer-Hogg (Charlotte Collyer), Hannah Wengård (Anna Sjoblom), Ethan McHale (Joseph Boxhall), Candida Gubbins (Lucy Duff Gordon), Steffan Boje (Cosmo Duff Gordon), Andrew Doherty (Eugene Daly), Charlotte Lavery (Marjorie Collyer), Sara Diab (Celiney Yazbeck), Oisin Thompson (Oficial Lowe), Dino Luca (Thomas Dillon), Ciaran McCourt (Fred Barrett), Gerry O'Brien (Capitão Smith), Parnell Scott (Jack Phillips), Michael Johnston (Harvey Collyer), Matthew Cassidy (Fred Fleet), Jonny Everett (Thomas Andrews), Killian Filan (Daniel Buckley), Forrest Bothwell (Herbert Stone) e Ian Davidson (Harold Cottam).

A série está marcada para breve, por isso espera-se um trailer na próxima semana mais ou menos. 

domingo, outubro 05, 2025

KATE WINSLET FAZ 50 ANOS

 

KATE WINSLET COMPLETA 50 ANOS 
A atriz Kate Winslet completa 50 anos neste domingo (5). Ao longo de sua carreira, ela estrelou em diversos sucessos de Hollywood, sendo o principal deles, "Titanic", contracenando ao lado de Leonardo DiCaprio em 1997. Além da longa-metragem de romance, a britânica esteve em outros títulos de sucesso e ao todo já recebeu indicações a diversos prémios. Apesar de já ter sido indicada seis vezes ao prémio Oscar, Winslet conquistou a sua única estatueta em 2009, quando recebeu o Oscar de Melhor Atriz pelo seu trabalho em "O Leitor".

terça-feira, setembro 30, 2025

NOVIDADES TITANICFANS SETEMBRO

 

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM SETEMBRO FOI ASSIM 
1 de Setembro de 1985 1 de Setembro de 1985: O TITANIC foi descoberto por Jean-Louis Michel e Robert Ballard. 
Exposição do Titanic em São Paulo - Pela 1ª vez na América Latina, exposição imersiva do Titanic estreia em outubro em SP. 
Terceiro Filme Downton Abbey - 
Do Titanic à abdicação do rei Eduardo VIII: o terceiro filme de 'Downton Abbey' revive décadas de história.
Réplica que se Afunda - Magnata chinês gasta US$ 155 milhões e mais de uma década para erguer réplica gigante do Titanic com 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas, mas obra atrasa, enferruja e corre risco de nunca ser concluída. 
A pessoa mais velha do Mundo - Ethel Caterham, reconhecida pelo Guinness World Records como a pessoa viva mais velha do mundo, celebrou 116 anos na quinta-feira (21/8).
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sexta-feira, setembro 26, 2025

A PESSOA MAIS VELHA DO MUNDO


 A PESSOA MAIS VELHA DO MUNDO 

Ethel Caterham, reconhecida pelo Guinness World Records como a pessoa viva mais velha do mundo, celebrou 116 anos na quinta-feira (21/8). Nascida em 21 de agosto de 1909, a britânica atualmente mora em uma casa de repouso. O mundo quando Ethel nasceu era muito diferente do que é hoje. Ela tinha 3 anos quando ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912. Aos 8 anos, aconteceu a Revolução Russa, em 1917. Ethel também presenciou duas guerras mundiais. Na juventude, trabalhou como na Índia au pair (jovem que mora com uma família em outro país para cuidar de crianças) e, após o casamento com Norman Caterham, em 1933, viveu em Hong Kong e Gibraltar, acompanhando o marido, tenente-coronel do exército britânico. Norman morreu em 1976. O casal teve duas filhas, Gem e Anne, que já morreram. Hoje, Ethel é avó de três netos e bisavó de cinco bisnetos. Caterham foi reconhecida como a pessoa mais velha do mundo em abril deste ano, após a morte da freira brasileira Irmã Inah Canabarro Lucas, que também viveu até os 116 anos. A morte dela foi em 30 de abril passado. A casa de repouso onde Ethel mora fica em Lightwater, Surrey, e é administrada pela Hallmark Luxury Care Homes. "Ethel e sua família são muito gratos por todas as mensagens gentis e pelo interesse demonstrado a ela em sua comemoração de 116 anos este ano. Ethel optou novamente por não dar entrevistas, preferindo passar o dia tranquilamente com sua família para que possa aproveitá-lo em seu próprio ritmo. O Rei pode ser sua única concessão, compreensivelmente! Agradecemos novamente pelos seus gentis votos neste dia especial”, disse em comunicado. O Guinness também celebrou a data. "Desejamos um feliz aniversário a Ethel Caterham! Honramos sua trajetória de vida recorde até agora e desejamos a ela tudo de bom em seus 116 anos”, comemorou em nota. O segredo da longevidade. Em entrevista à Associated Press (AP), em maio, Ethel revelou seu segredo para viver tanto. “Nunca discuto com ninguém, eu ouço e faço o que gosto”, disse. Em outra declaração ao Salisbury Journal, em 2011, ela aconselhou: "Diga sim a todas as oportunidades, porque você nunca sabe o que elas podem trazer. Tenha uma atitude mental positiva e coma tudo com moderação." A britânica ainda está longe do recorde absoluto: a francesa Jeanne Louise Calment, considerada a pessoa mais velha já registrada, morreu em 1997, aos 122 anos e 164 dias.

Quais são as pessoas mais velhas do mundo na data de hoje?

Ethel Caterham - 116 anos - Reino Unido (nascida em 21/08/1909)

Marie-Rose Tessier - 115 anos e 93 dias - França (nascida em 21/05/1910)

Naomi Whitehead - 114 anos e 329 dias - Estados Unidos (nascida em 26/09/1910)

Izabel Rosa Pereira - 114 anos e 312 - Brasil (nascida em 13/10/1910)

Lucia Laura Sangenito - 114 anos e 272 - Itália (nascida em 22/11/1910)

Klavdiya Gadyuchkina - 114 anos e 260 dias - Rússia (nascida em 05/12/1910)

Andrée Bertoletto - 114 anos e 232 dias - França (nascida em 01/01/1911)

Yolanda Beltrão de Azevedo - 114 anos e 220 dias - Brasil (nascida em 13/01/1911)

Mary Harris - 114 anos e 100 dias - Estados Unidos (nascida em 13/05/1911)

Shigeko Kagawa - 114 anos e 85 dias - Japão (nascida em 28/05/1911)

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

sexta-feira, setembro 19, 2025

RÉPLICA QUE SE AFUNDA

RÉPLICA QUE SE AFUNDA 

Magnata chinês gasta US$ 155 milhões e mais de uma década para erguer réplica gigante do Titanic com 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas, mas obra atrasa, enferruja e corre risco de nunca ser concluída. Réplica em tamanho real do Titanic na China consumiu milhões e mais de 10 anos de obras, mas segue inacabada, enferrujada e cercada de críticas. Quando o magnata chinês Su Shaojun anunciou em 2012 que ergueria uma réplica em tamanho real do Titanic, a promessa parecia grandiosa e cinematográfica. O projeto faria parte de um parque temático no interior da província de Sichuan e teria tudo para atrair turistas do mundo inteiro. A réplica seria construída com as mesmas dimensões do navio original: 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas. A ideia era que os visitantes pudessem hospedar-se a bordo, jantar em salões luxuosos, caminhar pelos conveses e reviver a experiência de 1912, mas em segurança, já que o navio estaria fixo em terra firme. Mas o que começou como uma visão ousada hoje é lembrado como um dos projetos mais polêmicos e problemáticos já iniciados na China. Conheça o Romandisea Titanic! Milhões gastos e uma década de atrasos. O investimento anunciado girava em torno de US$ 155 milhões. Engenheiros e construtoras mobilizaram equipes para erguer o casco e instalar equipamentos que recriassem fielmente os ambientes do Titanic. No entanto, a obra sofreu atrasos constantes, mudanças de cronograma e problemas de financiamento. O prazo inicial, que previa inauguração em 2016, foi sendo empurrado sucessivamente. Em 2023, mais de 10 anos após o início, a réplica ainda não estava concluída. Fotografias recentes mostram o casco enferrujado e estruturas inacabadas, lembrando mais um navio abandonado do que a atração turística prometida. As críticas e a polêmica do Romandisea Titanic O projeto sempre esteve cercado de controvérsias. Críticos argumentam que transformar uma tragédia histórica em atração turística seria uma forma de banalizar a memória dos mais de 1.500 mortos no naufrágio de 1912. Outros destacam o paradoxo: o Titanic era símbolo de modernidade e luxo no início do século XX, mas a réplica chinesa acabou virando exemplo de atraso, desperdício e degradação. Além disso, especialistas em turismo questionam se a atração teria viabilidade comercial. Localizado em uma região afastada, sem litoral e sem tradição turística, o parque teria dificuldade para atrair visitantes estrangeiros em número suficiente para justificar os investimentos. Titanic em terra firme: um conceito curioso.
Diferente do Titanic II — projeto de um navio totalmente navegável anunciado pelo bilionário australiano Clive Palmer, mas também cheio de atrasos —, a réplica chinesa seria fixa em terra, às margens do rio Qijiang, na cidade de Suining. O objetivo era criar uma experiência de hotel de luxo e parque temático, com capacidade para hospedar até 2.400 visitantes por vez, além de restaurantes, museus e até simulações da noite do naufrágio. No entanto, as promessas ficaram no papel. O que se vê hoje é um imenso casco metálico corroído, cercado por guindastes parados e obras abandonadas. A repercussão internacional. A imprensa internacional noticiou o fracasso do projeto como mais um exemplo de megainvestimentos chineses que não entregam o que prometem. Jornais britânicos e americanos ironizaram o destino da réplica, chamando-a de “Titanic do fracasso”. Para muitos, a história serve como metáfora: enquanto o Titanic original afundou em sua viagem inaugural, a réplica chinesa nunca saiu da doca de construção e já parece condenada à ferrugem. O futuro incerto da réplica. Oficialmente, os investidores ainda afirmam que pretendem concluir a obra e abrir as portas ao público em algum momento. Mas especialistas duvidam. O custo de restauração após tantos anos de abandono pode ser maior do que o investimento inicial. Além disso, a pandemia de Covid-19 afetou o turismo internacional e drenou recursos de vários setores, deixando o projeto ainda mais inviável economicamente. Hoje, a réplica do Titanic em Sichuan está mais próxima de virar um monumento ao desperdício de recursos do que de se tornar o parque temático de luxo sonhado. Um Titanic que nunca zarpou. A saga da réplica chinesa do Titanic resume-se em números impressionantes: mais de uma década de obras, milhões de dólares investidos, prazos estourados e nenhuma inauguração. O que seria uma atração turística épica transformou-se em um símbolo de promessa não cumprida. Assim como o Titanic original, que afundou após ser considerado “inafundável”, a réplica chinesa naufragou antes mesmo de zarpar.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/

sexta-feira, setembro 12, 2025

TERCEIRO FILME DOWNTON ABBEY


DOWNTON ABBEY DE VOLTA PARA SE DESPEDIR

É raro que uma série de televisão consiga o que Downton Abbey conquistou. Criada por Julian Fellowes em 2010, a produção britânica parecia, à primeira vista, um drama de época sobre uma família aristocrática cheia de etiquetas e rapapés. Mas rapidamente tornou-se um fenômeno mundial: seis temporadas, 52 episódios exibidos em 250 países, mais de 120 milhões de espectadores, dois filmes para o cinema — e agora o terceiro, que estreia nesta quinta-feira, marcando a despedida definitiva da família Crawley e de sua criadagem. Para quem nunca viu: Downton Abbey se passa em Highclere Castle, um castelo de 300 cômodos no interior da Inglaterra, pertencente até hoje à família Carnarvon, que, claro, tratou de abri-lo aos turistas e montar uma lojinha de souvenirs. A série acompanha o cotidiano dos aristocráticos Crawley, mas também — e talvez sobretudo — de seus empregados, que vivem no andar de baixo. Ali, entre as paredes que separam luxo e trabalho braçal, a ficção revelou um microcosmo social em transformação, da queda do Titanic à Primeira Guerra, da gripe espanhola ao sufrágio feminino. Essa habilidade de entrelaçar grandes acontecimentos históricos com dramas familiares foi a fórmula de seu sucesso. Quem se lembrará da morte da caçula da família, Lady Sybil, sem se comover? Ou das ironias cortantes da Condessa Violet, imortalizadas por Maggie Smith? A cada episódio, era como espiar, com o mesmo fascínio, tanto a prataria do salão quanto as panelas das cozinheiras. O terceiro filme leva a trama aos anos 1930, década marcada por mudanças radicais: a crise econômica, a modernização dos costumes, a abdicação do rei Eduardo VIII para se casar com uma americana duas vezes divorciada. Não à toa, o enredo toca no tema do divórcio — ainda tabu — e em todas as tensões de uma sociedade que aprendia, a contragosto, a lidar com novos tempos. Enquanto isso, em Londres, outro espetáculo se desenrola: a casa de leilões Bonhams organiza a venda de 280 peças originais da série. É uma oportunidade rara de adquirir uma fatia desse imaginário: vestidos de noiva de Lady Mary e Lady Edith (avaliados em até R$ 35 mil), o icônico saruel de Lady Sybil inspirado em Paul Poiret e nos Balés Russos (outros R$ 35 mil), a bengala de Violet Crawley (cerca de R$ 5,5 mil), o painel de campainhas que marcava a vida entre empregados e senhores (até R$ 49 mil) e até mesmo o automóvel Sunbeam da família (estimado em R$ 240 mil). Objetos que não são apenas figurinos, mas testemunhos materiais de uma ficção que se confundiu com a História. E aqui está a beleza do fenômeno Downton Abbey: ele não é só nostalgia. Cem anos separam a Europa que assistia, perplexa, à ascensão do nazifascismo, e o mundo que hoje volta a flertar com extremismos. A série fala de conservadorismo, de preconceito contra mulheres e divorciadas, de elites divididas entre simpatizantes e opositores de regimes autoritários. Questões que, infelizmente, não ficaram na década de 1930. Se Downton Abbey termina, os dilemas que encenou permanecem. Talvez seja essa a razão pela qual nos apegamos tanto à ficção: porque, de algum modo, ela continua nos contando a vida real.

Fonte https://oglobo.globo.com/

sexta-feira, setembro 05, 2025

EXPOSIÇÃO DO TITANIC EM SÃO PAULO

EXPOSIÇÃO DO TITANIC EM SÃO PAULO

Pela 1ª vez na América Latina, exposição imersiva do Titanic estreia em outubro em SP. Mostra inédita na América Latina reúne artefatos originais e experiências em 3D no Shopping Eldorado. Entre os destaques, estão documentos históricos, bilhetes originais da White Star Line, objetos da tripulação e peças cenográficas que reconstituem a atmosfera do navio. A célebre escadaria central, inspirada em Versalhes, poderá ser vista em tamanho real, assim como móveis, vestuários de época e até itens utilizados nas filmagens do longa-metragem de James Cameron, responsável por eternizar a história no cinema. A exposição também amplia o olhar para outros protagonistas dessa narrativa. O público poderá conhecer detalhes dos navios-irmãos Olympic e Britannic, do Carpathia, responsável pelo resgate de sobreviventes, e até do Californian, embarcação que estava próxima no momento da tragédia, mas não respondeu aos pedidos de socorro. O iceberg, peça-chave dessa jornada, é retratado desde sua formação até seu desaparecimento dias após o desastre. Realizada pela Exhibition Hub, referência mundial em entretenimento imersivo, em parceria com a Fever e colecionadores especializados, a atração traz ainda experiências interativas com projeções mapeadas, tour guiado em áudio acessível pelo aplicativo oficial, materiais educativos e espaços dedicados a fotos e lembranças. Para quem busca algo ainda mais profundo, será possível adquirir a experiência de realidade virtual, que leva o visitante aos destroços do Titanic em uma simulação subaquática. Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pelo site e aplicativo da Fever. A venda oficial começa em 26 de agosto, mas já é possível se inscrever na lista de espera disponível na plataforma para garantir prioridade no acesso.

Fonte: https://www.diariodolitoral.com.br/variedades/pela-1a-vez-na-america-latina-exposicao-imersiva-do-titanic-estreia/200556/

segunda-feira, setembro 01, 2025

1 DE SETEMBRO DE 1985

 

1 DE SETEMBRO DE 1985 
1 de Setembro de 1985: O TITANIC foi descoberto por Jean-Louis Michel e Robert Ballard. A equipe de Ballard detectou o primeiro sinal dos destroços do Titanic à 1h da manhã desse dia. De 9 de Julho a 7 de Agosto, a bordo do Le Surôit, a expe­dição franco-norte-americana liderada pelo Dr. Robert Ballard (Woods Hole Oceanographic Institution) e Jean-Louis Michel (Institute Français de Recherches pour l'Exploitation des Mers - IFREMER) procura o ponto do naufrágio, delimitando uma área de 260km². As operações são suspensas devido ao mau tempo. Os mesmos investigadores retomam ao Atlântico Norte, em expedição que começa a 22 de Agosto e termina a 4 de Setembro. Operando um sonar e o submergível não tripulado Argo, dirigido por controle remoto e dotado de câmara de vídeo que transmite as imagens por um cabo de fibra ótica, Ballard explora 80% da área anteriormente delimitada e, à uma hora da madrugada de 1º de Setembro, descobre os restos do Titanic a quase quatro kilometros de profundidade, 560km a sudeste de Terra Nova e a 1.600km de Nova York. A primeira visão de Ballard é uma das caldeiras. Os detritos se espalham em área de 2,6km². A pressão, nessa profundidade, é de 400kg por cm². O jornal britânico The Observer publicou a história no mesmo dia. Como os fusos horários eram diferentes, isso quer dizer que a historia deve ter sido imprensa no mínimo oito horas antes da descoberta! Será que alguém sempre soube onde estava o Titanic? Abaixo segue a lista de sobreviventes do Titanic que viram a notícia nesse dia e viram novamente o navio 73 anos e 5 meses depois de o terem visto pela última vez em Abril de 1912.
Eileen Lenox-Conyngham (desembarcou em Cherbourg em 10/4/1912);
Millvina Dean
Bertram Dean
Barbara West (Dainton)
Eva Hart 
Ruth Becker (Blanchard)
Alden Caldwell 
John Ryerson 
Lillian Asplund
Winifred Quick (Van Tongerloo)
Edith Brown (Haisman) 
Michel Navratil 
Hjalmar (Agnes Charlotta Bengtsson) Sandström 
Beatrice Sandstrom (filha de Agnes Sandström)
Louise Kink (Pope) 
Eleanor Schuman 
Louise LaRoche 
Marjorie Newell (Robb) 
Frank Aks 
Marshall Brines Drew

domingo, agosto 31, 2025

NOVIDADES TITANICFANS AGOSTO

 

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM AGOSTO FOI ASSIM 
Como Escolher Um Transatlântico A escolha de um transatlântico para uma travessia de um continente a outro podia depender do lugar de onde o navio zarpava e de seu ponto de destino. 
Revelado o Relatório sobre o Titanc - As práticas incorretas da OceanGate causaram a tragédia do submarino Titan, revela relatório da Guarda Costeira. 
Um Erro Fatal - Erro de Matthew McConaughey que o fez perder papel principal de 'Titanic' para Leonardo DiCaprio é revelado por livro. 
Aniversário TitanicFans - Há 20 anos a manter este projecto, único em Portugal, e que venham outros mais! 20 anos de TitanicFans mas 30 de dedicação ao tema. Hoje estamos todos de parabéns!
O Aquecimento Global em 1912 - Notícia de 14 de agosto de 1912, alertando para os possíveis efeitos do consumo de carvão no Aquecimento Global
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sexta-feira, agosto 29, 2025

O AQUECIMENTO GLOBAL EM 1912

O AQUECIMENTO GLOBAL EM 1912 
Notícia de 14 de agosto de 1912, alertando para os possíveis efeitos do consumo de carvão no Aquecimento Global. A notícia diz: "CONSUMO DE CARVÃO AFETANDO O CLIMA - As fornalhas do mundo estão a queimar cerca de 2000000000 toneladas de carvão por ano. Quando este é queimado, unindo-se com o oxigénio, adiciona cerca de 7000000000 toneladas de dióxido de carbono à atmosfera anualmente. Isto tende a tornar o ar um cobertor mais eficaz para a Terra e a aumentar a sua temperatura. O efeito pode ser considerável em alguns séculos."

segunda-feira, agosto 18, 2025

TITANICFANS 20 ANOS

ANIVERSÁRIO TITANICFANS 20 ANOS

Há 20 anos a manter este projecto, único em Portugal, e que venham outros mais! 20 anos de TitanicFans mas 30 de dedicação ao tema. Hoje estamos todos de parabéns!

sexta-feira, agosto 15, 2025

UM ERRO FATAL

E SE O JACK NÃO FOSSE O LEO?

Erro de Matthew McConaughey que o fez perder papel principal de 'Titanic' para Leonardo DiCaprio é revelado por livro. O diretor do clássico filme revelou que o astro responsável por interpretar o icônico personagem também quase não foi escalado Uma vez escalados, é difícil demais imaginar certos personagens interpretados por outros atores. Por isso, de acordo com o três vezes vencedor do Oscar James Cameron, o processo de escalação de elenco é um dos mais frágeis de Hollywood. “Tente imaginar ‘Titanic’ sem Leo [DiCaprio] ou Kate [Winslet], é muito difícil”, afirmou o diretor em entrevista sobre o filme que o fez ganhar as três estatuetas – Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Edição. Entretanto, por mais difícil que seja pensar em outro ator interpretando Jack, um astro da indústria cinematográfica quase ficou com o papel. Vencedor do Oscar por ‘O Clube de Compra Dallas’ (2013), Matthew McConaughey quase ficou com o protagonista do icônico longa-metragem de 1997. Mas, segundo um novo livro, algumas palavras o fizeram perder o lendário papel. Em sua autobiografia, ‘The Bigger Picture’, o produtor de ‘Titanic’, Jon Landau, revelou os bastidores do teste de McConaughey para o personagem que pinta retratos, dança em festas da terceira classe e tenta desesperadamente boiar em uma porta. Segundo um trecho da obra, divulgado pelo jornalista Matthew Belloni, o ator perdeu o icônico papel porque se recusou a fazer uma pequena mudança. “Nós trouxemos ele para fazer uma cena com Kate [Winslet],” Landau escreveu no seu livro. “Você quer ver a química, não só como eles ficarão no filme, mas como eles interagem”, destacou o produtor. Segundo ele, o começo foi bem promissor, Winslet “entrou na onda de Matthew, do seu charme e sua presença” e ele leu suas falas com seu sotaque característico do Sul dos Estados Unidos. James Cameron ficou feliz, mas pediu uma mudança. Uma vez que Jack foi escrito como um órfão de Wisconsin (estado do Norte dos Estados Unidos), o diretor queria que o ator nascido no Texas fizesse um sotaque de acordo. “Não. Acho que foi ótimo assim. Obrigado”, respondeu McConaughey. E foi essa inflexibilidade que lhe custou o papel, segundo Landau. Ironicamente, Leonardo DiCaprio também não facilitou a vida do responsável pela franquia ‘Avatar’. Em uma entrevista com a GQ, o cineasta contou como foi o processo com o vencedor do Oscar por ‘O Regresso’ (2015). “Na realidade, eu não tinha pensando nem em Kate [Winslet] antes. Ela tinha feito alguns dramas históricos e estava ganhando uma reputação de ‘Kate de corset’ por causa dos filmes históricos. E eu pensei ‘Vai ser a escalação de elenco mais preguiçosa do mundo’. Mas eu conhecei Kate e ela era fantástica. Isso aconteceu bem no começo, achamos Kate”, começou Cameron. “Então, veio Leo. Eu lembro que tivemos uma reunião com ele e depois um teste de câmera. E foi engraçado porque na reunião estavam diversas mulheres da produção, elas queriam todas conhecer Leo. Então, Leo chegou e, claro, encantou a todos – inclusive eu. E eu disse ‘Vamos ver como você fica com a Kate’”, relembrou James. “Então, ele veio alguns dias depois e eu estava com a câmera pronta para gravar o vídeo. Ele não sabia que eu ia fazer o teste, ele achou que era só mais uma reunião, para conhecer Kate. E eu disse ‘Vamos a outra sala, e vamos ler algumas falas e gravar um pouco’. E ele disse ‘Eu não leio’. E eu disse ‘Ah, então obrigado por ter vindo’”, destacou o diretor. “E ele: ‘Você tá dizendo que se eu não ler, eu não ganho o papel?’ E eu: ‘É, exatamente isso. Esse é um filme gigante, que vai tomar dois anos da minha vida, enquanto você está fazendo outras cinco coisas. Então eu não vou ferrar tudo escolhendo o ator errado. Então, ou você vai ler, ou não vai ganhar o papel’”, prosseguiu relatando. “Ele topou fazer, mas cada parte do seu corpo estava exalando negatividade, até que eu disse ‘Ação’. Aí, ele se transformou no Jack. Então a Kate só acendeu. E eles tiveram algo ali e fizeram a cena. Foi como se nuvens negras tivessem se aberto e um raio de sol brilhasse e iluminasse Jack. E eu pensei: ‘Tá bom, ele é o cara!’”, finalizou o diretor. Por mais que Matthew McConaughey tenha tentado “ser o cara”, Leonardo DiCaprio de fato “nasceu” para interpretar Jack, tanto que, depois do papel, sua carreira deslanchou de vez. Já McConaughey, mesmo sem o icônico personagem, conseguiu fazer seu nome em Hollywood. Ou seja, tem algumas coisas que realmente (não) são para ser.

Em revistamonet.globo.com matéria com edição de Gabriel Tieppo

sexta-feira, agosto 08, 2025

REVELADO O RELATÓRIO SOBRE O TITAN

REVELADO O RELATÓRIO SOBRE O TITAN

As práticas incorretas da OceanGate causaram a tragédia do submarino Titan, revela relatório da Guarda Costeira. Os familiares de duas das vítimas da implosão de 2023 exigem uma regulamentação mais rigorosa, na sequência do relatório condenatório divulgado na terça-feira. As práticas de segurança "criticamente deficientes" da OceanGate contribuíram para uma implosão "evitável" que matou cinco pessoas a bordo do seu submersível Titan, de acordo com um relatório da Guarda Costeira dos EUA divulgado na terça-feira. O submersível implodiu 90 minutos após um mergulho nos destroços do Titanic, a 18 de junho de 2023, matando o diretor executivo Stockton Rush e quatro outros passageiros, incluindo um pai e um filho britânico-paquistaneses. O relatório identificou oito fatores principais que contribuíram para a implosão fatal, incluindo processos de conceção e de ensaio inadequados, análise de dados insuficiente e a utilização de fibra de carbono na construção, o que tornou a embarcação incapaz de resistir à pressão do mar profundo. O relatório também revelou a existência de um "ambiente de trabalho tóxico" na OceanGate, em que o despedimento era habitualmente utilizado como forma de evitar que o pessoal se pronunciasse sobre questões de segurança. Para além dos oito fatores principais da tragédia, o relatório enumera outros quatro que podem ter contribuído para a mesma. A guarda costeira considera as práticas operacionais da OceanGate "criticamente deficientes" e salienta "disparidades flagrantes entre os seus protocolos de segurança escritos e as suas práticas efetivas". O relatório diz também que a OceanGate não dispunha de regulamentos abrangentes para a supervisão dos seus submersíveis. A conclusão mais condenatória do relatório é, sem dúvida, o facto de a OceanGate utilizar "táticas de intimidação" para evitar o controlo regulamentar. "Ao criar e explorar estrategicamente a confusão regulamentar e os desafios de supervisão, a OceanGate conseguiu, em última análise, operar a Titan completamente à margem dos protocolos estabelecidos para as águas profundas", diz o relatório. Jason Neubauer, do Marine Board of Investigation, disse que as conclusões ajudarão a evitar tragédias futuras. "Há necessidade de uma supervisão mais forte e de opções claras para os operadores que estão a explorar novos conceitos fora do quadro regulamentar existente", afirmou num comunicado. A família de dois dos passageiros que morreram no submarino Titan apelou a uma regulamentação mais rigorosa, após a publicação do relatório da guarda costeira. O empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood, de 48 anos, e o seu filho Suleman, de 19, foram dois dos três clientes mortos quando o Titan implodiu. "Nenhum relatório pode alterar o resultado desolador, nem preencher o vazio incomensurável deixado por dois membros queridos da nossa família", afirma um comunicado da família. "Se o legado de Shahzada e Suleman puder ser um catalisador para a mudança regulatória que ajuda a evitar que tal perda aconteça novamente, isso trará alguma medida de paz". Para além dos Dawoods e do CEO da OceanGate, Rush, o aventureiro britânico Hamish Harding, que dirigia a concessionária de jatos privados Action Aviation, sediada no Dubai, está entre os mortos. A completar a tripulação de cinco pessoas estava o antigo submarinista francês e especialista em Titanic, Paul-Henry Nargeolet. A OceanGate começou a levar passageiros para o naufrágio do Titanic em 2021, cobrando US $ 250.000 (€ 216.000) por pessoa pela viagem. Na sequência da implosão do Titan a 18 de junho de 2023, o escritório da empresa foi encerrado a 21 de junho e a 6 de julho a empresa tinha cessado todas as operações.

Noticía Euronews

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De Gavin Blackburn

Publicado a 05/08/2025 - 22:10 GMT+2

sexta-feira, agosto 01, 2025

COMO ESCOLHER UM TRANSATLÂNTICO


COMO ESCOLHER UM TRANSATLÂNTICO 
A escolha de um transatlântico para uma travessia de um continente a outro podia depender do lugar de onde o navio zarpava e de seu ponto de destino. Halifax ou Nova York, Liverpool ou Southampton, Queenstown ou Plymouth eram cidades que os diretores de todas as companhias levavam em consideração, devido à afluência de passageiros e às comunicações via terrestre com os grandes centros urbanos. A data do bota-fora e as dimensões do navio eram elementos determinantes para aquele passageiro especialmente preocupado, que exigia a máxima segurança. A geometria da construção dos navios tampouco era indiferente, já que, no entendimento dos emigrantes pouco cultos, o número de chaminés era proporcional à segurança oferecida em mar pelo navio. No Titanic, a falsa quarta chaminé não tinha função alguma, senão a estética; ela não servia para expelir os gases produzidos pela combustão. Seu papel era aumentar o impacto produzido pelo navio, tornando-o ainda mais gigantesco. A nacionalidade do transatlântico era outro fator a ser levado em conta. O prestígio oriundo da corrida de velocidade no oceano era tão alto, que não pertencia apenas à companhia proprietária do transatlântico, mas também ao governo do país de origem do navio. A competição se iniciava nas mesas dos desenhistas e se alimentava de sentimentos patrióticos, pois a honra e o orgulho da nação estavam em jogo e era preciso fazer qualquer coisa para que a empresa triunfasse, pois ela encheria o país de glórias. A velocidade e as novidades tecnológicas a bordo eram requisitos fundamentais, mas não suficientes, para garantir a fidelidade de determinada clientela. O serviço devia oferecer “algo mais”, capaz de favorecer certa companhia em detrimento de outra. Nesse sentido, os britânicos estavam indiscutivelmente mais adiantados do que os demais, e refletiam fielmente a rígida hierarquia social, imune às grandes mudanças e adepta da severa disciplina marítima. Era precisamente por esse motivo, que a White Star Line merecia possuir sua “Faixa Azul”. O comportamento do pessoal do Titanic era exemplar e se aliava à gentileza, à educação e ao respeito por todos os passageiros. Não era fruto de improvisações, pois tratava-se de uma arte cultivada em navios pertencentes à gerações de naus anteriores ao Olympic e baseada no compromisso de todo o pessoal, desde o simples camareiro ao capitão. A delicadeza de um simples gesto de dobrar as mantas para um passageiro que estivesse deitado, descansando em uma poltrona do convés social devia fazer com que ele se sentisse protegido e sob bons cuidados. Servido no camarote, o café da manhã respeitava a privacidade dos passageiros, que não precisavam ir até o refeitório e podiam desfrutar de uma atmosfera íntima. Todas essas atenções eram o motivo da fidelidade dos passageiros à companhia. Depois de completar uma travessia, os viajantes estabeleciam verdadeiros laços de amizade com o pessoal de bordo que, justamente por essa razão, era mantido pela companhia sempre no mesmo navio. Era comum, por exemplo, que o passageiro não precisasse pedir nada ao sentar-se junto a uma mesa, pois sua bebida preferida lhe era servida com a mesma discreta e constante atenção. O esplendor dos salões, o conforto das suítes e a elegância da decoração eram constantes na especial qualidade do serviço. O espaço a bordo de um navio era o símbolo evidente do grau de poder daquele que o freqüentaria. As posses de uma determinada classe social eram definidas em função do lugar que lhe era designado. Na primeira classe do Titanic, a sala usada pelos passageiros para se refrescarem depois do banho turco era duas vezes e meia maior que o refeitório da segunda classe. A cúspide era o lugar reservado ao capitão do navio, o “único senhor depois de Deus”. Receber um convite para jantar ao seu lado era um privilégio de poucos e o sonho de muitos. O prestígio do comandante era um dos motivos essenciais na escolha entre uma e outra nau. Além dos conhecimentos e da competência técnica essenciais ao exercício de sua autoridade, o capitão devia possuir um grande “savoir faire” e a capacidade de comunicação própria de um homem do mundo civilizado. Devia também ser capaz de cumprir com suas obrigações de comandante do mesmo modo com que atendia às exigências e frivolidades de seus ilustres hóspedes. Se corresse a notícia de que o príncipe de Gales viajaria a bordo de determinado transatlântico, seguramente não seria possível encontrar um lugar disponível nele. A travessia era um momento único no que diz respeito às relações pessoais, uma oportunidade para encontrar pessoas interessantes, como atores de teatro, novos-ricos americanos, atletas famosos, personalidades do mundo literário, um marajá hindu ou membros da Coroa inglesa. Uma das primeiras expectativas depois do embarque era a leitura da lista de passageiros, feita discretamente por um funcionário por detrás das portas dos camarotes.

quinta-feira, julho 31, 2025

NOVIDADES TITANICFANS JULHO

 

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM JULHO FOI ASSIM 

Titan O Desastre Com 1 hora e 51 minutos de duração, este documentário disponível na NETFLIX retrata os detalhes da história que resultou na destruição completa do submarino Titan feito para explorar as ruínas do Titanic e como Rush fundou a OceanGate e concebeu o seu submarino. 
Titanic Escape Simulator - Anunciado no site oficial da PlayStation para 2026, as informações sobre o jogo ainda são apenas as disponíveis no próprio site.
O Verdadeiro Coração do Oceano - Mais de um século após o naufrágio do Titanic, um raro colar de vidro preto, recuperado dos destroços do transatlântico, passa a fazer parte de uma exposição pública nos Estados Unidos.
Como Encontrei o Titanic Por mais de 70 anos, oceanógrafos e cientistas procuraram o naufrágio do navio mais famoso da história recente: o Titanic.

sexta-feira, julho 25, 2025

COMO ENCONTREI O TITANIC


COMO ENCONTREI O TITANIC 
DURANTE OPERAÇÃO SECRETA NA GUERRA FRIA 

Por mais de 70 anos, oceanógrafos e cientistas procuraram o naufrágio do navio mais famoso da história recente: o Titanic.

Até que, em 1985, Robert Ballard estava em uma missão secreta da Marinha americana para localizar submarinos nucleares afundados no Atlântico Norte quando fez a descoberta que marcaria sua vida para sempre.

Em entrevista ao jornalista Clayton Conn, do programa de rádio Outlook, da BBC, ele relembra como conseguiu esta e outras proezas — e conta como a dislexia ofereceu a ele uma vantagem para encontrar coisas que outros não são capazes de achar no fundo do oceano.

Em 1º de setembro de 1985, chegou ao fim uma das maiores caças ao tesouro do mundo.

Setenta e três anos após ter afundado, o navio RMS Titanic foi encontrado a cerca de 740 km da costa de Newfoundland, no Canadá.

A descoberta foi feita pelo oceanógrafo e explorador Robert Ballard, que localizou o naufrágio junto a sua equipe a aproximadamente 4 mil metros de profundidade nas águas do Atlântico Norte.

"Todos nós começamos a pular, a gritar e a berrar, agindo de forma pouco profissional. Até que alguém no centro de comando disse que o navio havia afundado em 20 minutos. E aquele comentário inocente nos fez virar a chave", relembra Ballard.

"Quando percebemos o quão impróprio era estar dançando e gritando, mudamos nosso estado de espírito. Estávamos no local (do naufrágio) e finalmente havíamos encontrado aquelas almas perdidas."

Em 10 de abril de 1912, o Titanic zarpou em sua viagem inaugural de Southampton, no Reino Unido, para Nova York, nos Estados Unidos, com pouco mais de 2 mil pessoas a bordo.

Era considerado "inafundável" e um dos maiores e mais opulentos navios do mundo.

Mas a embarcação afundou após bater em um iceberg — e 1,5 mil pessoas morreram nas águas geladas do Atlântico Norte.

A tragédia inspirou documentários, programas de televisão e sucessos de bilheteria de Hollywood, sendo imortalizada no imaginário popular.

Então, quando Ballard e seus colegas encontraram o naufrágio, a notícia rapidamente ganhou as manchetes de jornais em todo o mundo.

Da noite para o dia, Ballard virou uma celebridade, sendo convidado para dar entrevistas e participar de uma série de programas de televisão.

Seu grande feito parecia impressionar a todos, exceto sua mãe.

"É uma pena que você tenha descoberto este velho navio enferrujado", teria dito ela, segundo Ballard, quando telefonou para comentar a repercussão da notícia.

"Eu era o grande herói, mas não para minha mãe", afirma ele.

O comentário foi um banho de água fria na hora, mas não demorou muito para Ballard dar razão a ela.

"Ela disse: você é um grande cientista, você fez descobertas fenomenais. Mas agora eles só se lembram de você por causa daquele barco enferrujado."

"E como dizem: as mães têm sempre razão, não é verdade?"

Ao longo de seis décadas de carreira, Ballard — agora com 79 anos — não só encontrou vários naufrágios famosos, incluindo o Titanic, como também participou da descoberta de novas formas de vida nas profundezas do oceano e ajudou a confirmar a teoria das placas tectônicas.

Seu escritório sempre foi o fundo do mar.

"As pessoas perguntam: 'Quantos mergulhos você já fez'? Eu digo: Você conta um mês debaixo d'água como um mergulho? Eu passei anos debaixo d'água."

Os primeiros mergulhos de Ballard foram imaginários, inspirados pela versão cinematográfica de Vinte mil léguas submarinas, clássico da ficção científica do século 19, de Júlio Verne.

"Quando eu tinha 12 anos, na Califórnia, eu vi o filme. E foi aí que me apaixonei pelo oceano. Eu queria ser o capitão Nemo", diz ele se referindo ao personagem que comandava o futurista submarino Náutilus na obra.

"Isso me levou até onde estou agora."

Anos depois, como estudante de doutorado de Oceanografia, Ballard acabaria se alistando à Marinha e indo parar no Instituto Oceanográfico de Woods Hole, onde seria designado ao submarino de pesquisa Alvin.

O diminuto submarino contava com braços mecânicos na parte dianteira — para coletar, por exemplo, espécimes das profundezas do oceano — e câmeras.

"Não dava para ficar em pé nele. E colocaram três de nós lá dentro. Todos nós éramos altos. Então, você não podia ser claustrofóbico."

Júlio Verne descreveu o submarino Náutilus, do capitão Nemo, como uma verdadeira obra-prima, com decoração de luxo e até mesmo um órgão a bordo. O Alvin era certamente menos glamouroso e confortável, mas para Ballard isso não era um problema.

"Foi incrível, era o meu sonho tornado realidade."

A bordo dele, Ballard se deparou, por exemplo, com fontes hidrotermais no leito do oceano, onde descobriu novas formas de vida.

"Não havia nenhum biólogo quando fizemos a maior descoberta biológica já feita no oceano, a descoberta de sistemas de vida quimiossintéticos (basicamente de vida que não obtém energia a partir do Sol)."

Uma descoberta que mudaria os livros de Biologia para sempre — e a ideia de Ballard de exploração do fundo do mar.

Dois anos depois, ele voltou ao mesmo local levando um biólogo a bordo. Mas, em vez de olhar pela janela do submarino, o especialista preferiu virar as costas e observar uma das maiores descobertas biológicas de todos os tempos pelo monitor da câmera do veículo subaquático.

Naquele momento, acendeu uma luz na cabeça de Ballard. Ele pensou: por que não explorar as profundezas dos oceanos remotamente e com segurança do conforto da cabine de um navio?

'Eu pensei: vamos mostrar ao mundo que existe uma novidade chamada robótica teleoperada, mas como posso provar isso? Encontrando o Titanic'
Foi a partir daí que ele se dedicou a desenvolver um submersível não-tripulado rebocado por navio, operado remotamente, com câmeras submarinas de alta tecnologia e um sistema sonar, que ele chamaria de Argo, em homenagem a uma embarcação da mitologia grega.

Ballard havia sido capaz de provar a importância de Alvin fazendo com que o mesmo participasse de algumas das maiores descobertas oceânicas. E decidiu usar a mesma estratégia para obter financiamento para o Argo — desta vez, filmando o naufrágio desaparecido do navio mais famoso da história recente, o Titanic.

"Eu pensei: vamos mostrar ao mundo que existe uma novidade chamada robótica teleoperada, mas como posso provar isso? Encontrando o Titanic."

Para ser bem-sucedido e filmar as imagens, Ballard precisava, no entanto, localizar antes onde o transatlântico havia afundado.

Ele recrutou então seus colegas franceses, que tinham um dos melhores sistemas de sonar, para ajudar a encontrar o navio. Mas eles fracassaram.

"Eu estou sentado lá, vendo eles falharem... e pensando: sou o próximo."

Em 1985, Ballard voou então para os Açores, onde jornalistas, pesquisadores e cientistas franceses o aguardavam a bordo do barco de pesquisas Knorr - todos estavam ansiosos para zarpar e tentar encontrar o Titanic.

Mas o que seus companheiros de jornada não sabiam era que Ballard estava, na verdade, em uma missão secreta da Marinha americana.

Na década de 1980, ele ainda era um oficial da reserva, e estava em busca de financiamento para desenvolver o Argo, seu submarino robótico, e bancar a expedição para encontrar o Titanic.

E o único patrocinador interessado era a Marinha americana - mas havia uma condição: Robert teria que usar primeiro a nova tecnologia em uma operação sigilosa, para documentar os destroços de dois submarinos nucleares Estados Unidos - o USS Thresher e o USS Scorpion, que haviam afundado em circunstâncias misteriosas no Atlântico na década de 1960.

Somente após completar a missão, se sobrasse algum tempo, ele seria autorizado a ir em busca do Titanic.

"Então, cá estou eu no navio com um bando de franceses, que não têm autorização para saber o que estou fazendo, e pensando: como vou fazer isso debaixo do nariz deles?"

A missão secreta, autorizada pelo então presidente americano Ronald Reagan, usou a caçada ao Titanic como uma fachada para despistar quaisquer espiões soviéticos em potencial.

"Me lembro que quando zarpamos dos Açores, o Titanic estava a oeste, e o Scorpion ao sul, e eu estava apenas esperando que eles dissessem: 'Por que estamos indo para lá'? Mas eles nunca perguntaram. Estavam tão focados na tecnologia, na engenharia... que não perguntaram."

"Até que eu parei, e eles falaram: 'O que você está fazendo'? Eu respondi: Bem, a Marinha quer que eu teste seu novo sistema. Mas eles não querem nenhum espectador na sala enquanto estou testando, antes da gente seguir para o Titanic. É a primeira vez que usamos. E o que eles não sabiam é que eu estava bem em cima do Scorpion."

"A ordem do meu comandante foi: quero documentação fotográfica de 100% do naufrágio do Scorpion."

A posição dos destroços do submarino nuclear no fundo do oceano — que deixavam um rastro na forma de um cometa, em vez de estarem aglomerados — chamou a atenção de Ballard.

"Eu vi que os objetos pesados ​​— reatores nucleares, cascos de pressão — tinham afundado direto, mas o vento do mar havia carregado o material mais leve enquanto (o submarino) afundava."

"Gastei a maior parte do meu tempo fazendo meu trabalho no Scorpion, quando cheguei ao Titanic, tinha apenas 12 dias faltando."

Mas, se não fosse pela parte secreta da missão, talvez Ballard nunca tivesse encontrado o transatlântico. O layout da área dos destroços do Scorpion estava fresco na sua cabeça.

"Eu pensei: Vamos procurar o cometa!"

Ignorando o equipamento de detecção sonar que falhou em fornecer resultados para os franceses, Ballard começou a visualizar mentalmente como o Titanic afundou, como as correntes do oceano se movem, e dirigiu sua câmera submarina com base no mapa visual na sua cabeça.

"E bingo, (lá estava o) Titanic."

O oceanógrafo atribui esta e outras conquistas em parte à sua dislexia, condição que ele descobriu tardiamente, mas o acompanhou em todas as suas missões — e permitiu a ele enxergar o fundo do mar sob outras lentes.

"Hoje, sei que minhas habilidades disléxicas não me deixam ficar perdido lá (no fundo do mar). Posso integrar todas as informações visuais e criar um mundo que os outros não podem ver. Posso agora mesmo fechar os olhos e fazer uma viagem completa ao redor do Titanic", diz ele.

"Esta é a habilidade da dislexia. Eu tenho esse mundo mental no qual posso entrar, que a maioria das pessoas não consegue. E não sabia que elas não conseguiam. Meus pilotos sempre ficavam surpresos por eu saber onde estava."

Durante o lockdown imposto pela pandemia de covid-19, Ballard publicou seu livro de memórias, Into the Deep (Nas Profundezas, em tradução livre), em que compartilha suas experiências e tenta tirar o estigma da condição.

"Há muitos disléxicos, uma taxa de suicídio muito alta entre os disléxicos, então estou tentando chegar até eles por meio do meu livro, dizendo a essas crianças: vocês não são estúpidos, são diferentes. Mas se vocês aprenderem a tirar proveito desta diferença e usá-la, podem ser bem-sucedidos."

Ele dá um conselho: "O fracasso é o maior professor que você já conheceu. Você não evita o fracasso, você passa por ele. Quem quer que evite o fracasso, evita o sucesso".

Via bbc.com

sexta-feira, julho 18, 2025

O VERDADEIRO CORAÇÃO DO OCEANO

O VERDADEIRO CORAÇÃO DO OCEANO 

Mais de um século após o naufrágio do Titanic, um raro colar de vidro preto, recuperado dos destroços do transatlântico, passa a fazer parte de uma exposição pública nos Estados Unidos. A peça, considerada uma das joias mais significativas já retiradas do fundo do Atlântico, está em exibição na “Titanic: The Artifact Exhibition”, em Orlando, na Flórida. O colar, composto por contas em formato de coração e peças octogonais interligadas, foi encontrado em 2000, durante uma expedição realizada a cerca de quatro mil metros de profundidade. O artefato estava preso em uma concreção, uma massa sólida formada pela fusão de materiais por ação da pressão e das condições extremas do fundo do mar. A restauração foi um processo delicado e minucioso, segundo explicou Tomasina Ray, presidente da RMS Titanic Inc, empresa responsável pela recuperação e conservação de objetos do Titanic. “Foi necessário remover conta por conta, com extremo cuidado, até conseguir reconstituir o colar”, afirmou em entrevista ao jornal britânico Daily Mail. Especialistas acreditam que a joia, provavelmente feita de azeviche francês, um tipo de vidro negro muito usado em acessórios de luto durante o período vitoriano, tenha pertencido a um dos 1.517 passageiros que perderam a vida na tragédia de 1912. Outra possibilidade é que o objeto tenha sido deixado por um sobrevivente no tumulto que marcou as últimas horas do navio. Desde o resgate, o colar passou por anos de análise e conservação nos laboratórios da RMS Titanic Inc, responsável por mais de 5.500 artefatos recuperados em nove expedições ao local do naufrágio desde a descoberta dos destroços, em 1985. Agora, a joia divide espaço com outros itens emblemáticos, como uma enorme seção de duas toneladas do casco do navio, apelidada de “Pequeno Pedaço”. Para os organizadores da exposição, o colar é mais do que um simples objeto. Representa uma conexão direta com as histórias humanas por trás da maior tragédia marítima do século 20. “Cada peça que retiramos dali carrega consigo uma história de vida e de perda. O nosso trabalho é preservar essas memórias e compartilhar com o público”, concluiu Tomasina Ray.

sexta-feira, julho 11, 2025

TITANIC ESCAPE SIMULATOR

 

TITANIC ESCAPE SIMULATOR 
Anunciado no site oficial da PlayStation para 2026, as informações sobre o jogo ainda são apenas as disponíveis no próprio site.

Informações do jogo e jurídicas

14 de abril de 1912. Retira-se para a sua cabine a bordo do majestoso RMS Titanic. Horas depois, é acordado por um tremor sinistro. O inafundável encontrou o impossível.
Vive o desastre marítimo mais famoso da história através de uma jogabilidade imersiva de sobrevivência na primeira pessoa. À medida que as águas geladas do Atlântico Norte rompem o casco, navegará num Titanic meticulosamente recriado numa corrida desesperada contra o tempo, a subida das águas e a física de um navio de 52.000 toneladas a sucumbir às profundezas.

Vive o desastre com uma precisão assustadora — desde a confusão inicial até aos momentos trágicos finais. Sinta o navio a inclinar-se sob os seus pés à medida que o ângulo do convés aumenta. Observe os candelabros a balançar, os móveis a deslizar e as anteparas a ceder. Ouça os gritos distantes, o metal tenso e os músicos a tocar até ao fim.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

Titanic vivo e pulsante - Explore uma recriação historicamente precisa com detalhes autênticos da época e ambientes dinâmicos que mudam à medida que o desastre se desenrola
Sistema de inundação dinâmico - Enfrente águas crescentes que fluem realisticamente pelo navio, transformando caminhos e criando novos obstáculos a cada minuto que passa
Desafios de sobrevivência física - Força portas bloqueadas, limpa detritos, escala corredores inclinados e resolve quebra-cabeças ambientais enquanto mantém a resistência.
Mecânica da Hipotermia - Combata o frio mortal do Atlântico Norte em tempo real, exigindo planeamento estratégico e gestão de recursos
Rotas de fuga ramificadas - Vários caminhos para a sobrevivência ou tragédia, com encontros e obstáculos únicos em cada secção do navio
Narrativa emocional - Testemunhe momentos historicamente significativos e estabeleça ligações com os passageiros com base em relatos históricos reais
Sistema de decisão do bote salva-vidas - Experimente o caos e a complexidade moral da evacuação com recursos limitados e escolhas difíceis

Será que tem o que é preciso para sobreviver ao naufrágio mais famoso da história? Ou tornar-se-á outra alma reivindicada pelas profundezas geladas? O tempo está a passar. A água está a subir. As suas decisões determinarão o seu destino.