WHITE STAR LINE
A White Star
Line surgiu, em Liverpool, fundada por Henry Threlfall Wilson e seu
sócio, John Pilkington, em 1845. Iniciara as suas actividades alugando o
bergantim, navio de vela, geralmente com armação de brigue, 2 mastros, sendo o maior deles inclinado para trás e que era armado com peças de fogo. "Elizabeth". O seu
primeiro navio, o IOWA, foi comprado em 1849. Em 1857, Pilkington foi
substituído por um novo sócio, James Chambers; seis anos depois, a
companhia adquiriu seu primeiro navio a vapor, o Royal Standard, com
2.033 toneladas. Num estranho presságio, voltando de sua viagem
inaugural e navegando a vela rumo a Melbourne, o barco colidiu com um
grande iceberg, em 4 de abril de 1864. A despeito dos prejuízos maiores
sofridos pelo cordame e os mastros, inclusive os de sustentação das
velas de popa, o casco ficou praticamente ileso e a maquinaria a vapor
continuou a funcionar com perfeição - o navio ancorou no Rio de Janeiro
para reparos. Por volta de 1869, seis novos navios já estavam
encomendados pela White Star Line. Os dois primeiros navios foram
batizados de Oceanic e Atlantic - dando início à tradição de nomes
terminados em "ic". Em muitos aspectos, o Oceanic podia ser visto como o
primeiro navio de linha moderno e passou a ser amplamente imitado. Em
1873 houve a perda do Atlantic, após colidir com uma rocha no litoral da
Nova Escócia, perto de Halifax. Envolto por uma tempestade que o
obrigou a consumir quase todo o combustível existente a bordo. Foi o
pior acidente marítimo até então, e nele morreram 546 pessoas, entre
homens, mulheres e crianças. A comissão de inquérito instaurada
posteriormente chegou a conclusão de que os estoques de carvão eram
insuficientes para completar a viagem. A White Star Line contestou
veementemente tal veredicto. Será que a White Star Line já estava
condenada desde cedo?
White Star
Line travou sessenta anos de luta contra a Cunard Line pelo título de
principal linha de transatlânticos britânica. O lucro nunca dominou,
porém chegou perto em igualdade com o Cunard. A White Star entrou no
serviço de transatlânticos muito tarde. Depois do sucesso dos navios da
Cunard, o Lusitania e Mauretania, J. Bruce Ismay, o filho do fundador da
White Star Line, e o maior acionista, o financista americano J. P
Morgan decidiram marcar o futuro da linha com a construção de um Trio de
navios jamais imaginados pelo homem.
O
monstruoso trio foi construídos nos pátios da Harland & Wolff em
Belfast. O primeiro a ser batizado, o Olympic, fez sua viagem inicial em
direção a Nova York, após muitas comemorações, em 1911. O veterano
Capitão E. J. Smith foi escolhido para dirigir o navio. O Olympic não
foi suficientemente rápido para trazer o "Blue Ribband" do navio da
Cunard, o Mauretania. Porém era maior e mais luxuoso. Ela também parecia
extremamente seguro. O Olympic foi construído com um sistema de 16
compartimentos a prova d'água. Em 1909, o menor navio da linha, o
Republic, teve que sobreviver por muitos horas depois uma séria colisão
no mar. O novo transatlântico parecia muito seguro como também
inafundável.
O
segundo navio da classe foi o Titanic. Ele foi perdido numa colisão com
um iceberg durante sua viagem inicial em Abril de 1912. Mais 1.500
pessoas, ricas e pobres, passageiros e tripulantes, morreram. O Capitão
Smith, fazia sua última viagem antes de se aposentar, ele afundou
juntamente com o navio. J. Bruce Ismay que estava a bordo se salvou.
Depois
da perda do Titanic, o Olympic foi reformado com um fundo duplo e mais
barcos salva-vidas. Além disso foram incorporadas várias mudanças nos
projetos do navio final do Trio, o Britannic. A Primeira Guerra Mundial
estourou antes do novo navio entrar em serviço. O Britannic foi
confiscado pelo Almirantado britânico, e tornou-se um Navio Hospital. Em
1915, ele foi afundado perto da costa da Grécia, por uma mina ou
torpedo, de um submarino alemão. Por sorte, somente estavam a bordo a
tripulação e pessoal médico, e a maioria escapou pois estavam a poucas
milhas da praia.
A
White Star Line cambaleou com a trágica perda de dois transatlânticos
restando apenas o primeiro dos três navios. Depois da guerra, ela
conseguiu dois navios alemães inacabados que foram seqüestrados pelos
Aliados. O maior desses navios fez sua última viagem de Hamburg a
Amerika's, antes da guerra. Ele ingressou na White Star Line com o nome
de Majestic. O outro navio menor chamado de Hindenberg, tornou-se o
Homeric. Ambos entraram em serviço em 1922.
Durante
os prósperos anos de 1920, a White Star ordenou a construção de um
casal de navios motorizados para fazer companhia ao único sobrevivente
do Trio, o Olympic. O primeiro, chamou-se novamente Britannic, e entrou
em serviço em 1930. Seguido dois anos mais tarde pelo Georgic. Mas a
White Star não aguentou com a construção do casal e os difíceis anos de
1930. Em 1934 formou-se a Cunard-White Star Lines colocando fim a luta
interminável que havia entre as duas linhas.
Depois
da união das duas linhas, o Olympic, o Majestic e o Homeric foram para a
desmonta. O Britannic e Georgic após servirem durante a Segunda Guerra
Mundial retornaram a prestar serviços à linha. O Britannic navegou até
1960, seu irmão teve que ser retirado em 1954. O nome White Star Line
foi sendo esquecido vagarosamente até que nos anos 1940 a Cunard,
guardou a bandeira da White Star Line no fundo de um baú. A Cunard Line
está em serviço até os dias de hoje.
9 comentários:
pena que teve esse fim o titanic queria voltar 100 anos atrás para tentar empedir isso ....
Eder, é comovente a tua vontade e de loucar, mas pensa nas vidas que foram salvas anos e anos até hoje devido aos ajustes aplicados depois do erro cometido com o Titanic.
Se o Titanic não tivesse esse final ele não seria tão conhecido como é hoje, seria mais um navio que serviria para transportar pessoas que depois de um tempo seria afundado no oceano como tantos outros!
exatamente Arthur, ou então desmontado como o Olympic.
Eu tb queria estar lá e tentar impedir. Realmente, se não fosse esse ocorrido, ele não seria tão famoso até hoje, mas sua "fama" está no número de vidas perdidas, entre estas, diversas personali
dades da época, e o fato dele ter sido considerado o mais seguro de todos, que nem Deus poderia afundá-lo. Essa frase também tornou-se um dos fatores que contribuiu para o naufrágio. Não podemos contra as forças de Deus e da natureza, e a operadora ignorou
tanto a esse fatr quanto aos ou
tros. Vê-se que nenhum outro navio teve tanta fama e reconhecimento quanto o Titanic!
é pena o titanic ter afundado eu queria voltar porque gostei sempre do titanic e se pudesse construilo,
construia eu chamava titanic 2 white star line e reforcava mais os cascos adeus que pena ter acabado assim o titanic.
é pena sim =(
Essas pobre almas que sofreram, foram lá mais de 1.500 vitimas, tudo fruto da arrogância de não colocarem mais botes pra suprir a capacidade! Uma pena mas aconteceu.
E como em todas as tragédias, se aprende algo, e as melhorias na segurança foram muitas é pena ter que ser assim.
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