RMS GIGANTIC (HMHS BRITANNIC)
O RMS Gigantic ou HMHS Britannic foi o
 último dos três navios que a Harland and Wolff construiu para a White 
Star Line. A quilha foi construída antes da viagem inaugural do Titanic,
 mas a construção foi paralisada depois que o Titanic afundou. Antes da 
retomada da construção, vários mudanças foram feitas ao Gigantic, 
inclusive um casco duplo e anteparas à prova de água que alcançavam até o 
deck "B" - as antepara a prova de água do Titanic só iam até o deck "E". 
Ele seria chamado de RMS Gigantic, mas foi mudado para Britannic logo 
após a catástrofe do Titanic. Estas modificações fizeram do 
Britannic o maior em tonelagem bruta, cerca de 48.158 toneladas. Como um 
navio hospital ele era aproximadamente 5% maior e provavelmente teria 
alcançado as 50.000 toneladas quando convertido a um transatlântico 
comercial. A White Star ficou obcecada com a segurança de seus navios 
depois do desastre do Titanic. A sua construção começou em 30 de Novembro de 1911 mas só foi lançado em 26 de Fevereiro
 de 1914 e a White Star anunciou que ela faria a linha entre Southampton e Nova Iorque a partir da Primavera de 1915. 
 Com o início da Primeira 
Guerra Mundial, em 13 de Novembro de 1915 o navio foi requisitado pelo 
almirantado e oficialmente foi completado como um navio hospital. Sua 
parte interna quase completa foi convertida em dormitórios e quartos 
operacionais. Atracou em Liverpool no dia 12 de Dezembro de 1915 debaixo
 de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio 
hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico
 de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 ordenanças, e uma tripulação de 
675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles 
A. Bartlett. O Britannic foi comissionado como HMHS "His 
Majesty's Hospital Ship", Navio Hospital da Vossa Majestade. A sua 
primeira viagem foi em 23 de Dezembro de 1915, com destino a Moudros na ilha
 de Lemnos. O Britannic foi juntar-se ao Mauretania, Aquitania, e ao seu irmão, o 
Olympic, no "Serviço de Dardanelles". Juntos os navios eram 
capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados. Por causa 
dos seus tamanhos, estes navios inclusive o Britannic tinham que 
ancorar em águas muito profundas e confiar em oito navios balsas menores
 para transportar os feridos e doentes das docas da frente de batalha até aos transatlânticos.
Com o início da Primeira 
Guerra Mundial, em 13 de Novembro de 1915 o navio foi requisitado pelo 
almirantado e oficialmente foi completado como um navio hospital. Sua 
parte interna quase completa foi convertida em dormitórios e quartos 
operacionais. Atracou em Liverpool no dia 12 de Dezembro de 1915 debaixo
 de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio 
hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico
 de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 ordenanças, e uma tripulação de 
675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles 
A. Bartlett. O Britannic foi comissionado como HMHS "His 
Majesty's Hospital Ship", Navio Hospital da Vossa Majestade. A sua 
primeira viagem foi em 23 de Dezembro de 1915, com destino a Moudros na ilha
 de Lemnos. O Britannic foi juntar-se ao Mauretania, Aquitania, e ao seu irmão, o 
Olympic, no "Serviço de Dardanelles". Juntos os navios eram 
capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados. Por causa 
dos seus tamanhos, estes navios inclusive o Britannic tinham que 
ancorar em águas muito profundas e confiar em oito navios balsas menores
 para transportar os feridos e doentes das docas da frente de batalha até aos transatlânticos.  O Natal foi celebrado no Britannic quando este ia rumo 
ao porto de carvão de Nápoles, onde chegou dia 28 de Dezembro, 1915. Uma
 vez abastecido, partiu dia 29 de Dezembro com destino a Moudros, 
onde passou quatro dias vendo o começo do ano de 1916 e resgatando 3.300
 feridos e pessoal militar doente. O Britannic retornou a 
Southampton em 9 de Janeiro de 1916 onde os pacientes que transportava 
foram transferidos para hospitais em Londres. A sua segunda viagem foi 
pequena. Teve que ir buscar feridos a Nápoles e retornou a Southampton 
dia 9 de Fevereiro de 1916. A terceira viagem foi igualmente monótona 
como as anteriores. Passou quatro semanas como hospital flutuante na 
Ilha de Wight Cowes. Após isso o Britannic voltou a Belfast em 6 de Junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line. A Harland and Wolff 
começou a convertê-lo para um navio de passageiros mais uma vez, mas o 
trabalho foi cancelado quando o Almirantado solicitou-o novamente para 
serviços de guerra. Então voltou uma vez mais a Southampton em 28 de Agosto de 1916. O Britannic começou a sua quarta viagem em 24 de Setembro de 1916 com membros do Departamento de Ajuda Voluntária, a 
bordo. Estes membros do DAV seriam transportados para Moudros. Seguindo depois para
 abastecimento em Nápoles, o navio chegou a Moudros no dia 3 de Outubro 
de 1916. O Britannic foi detido em Moudros enquanto os funcionários 
investigavam a possível causa de intoxicação gastrointestinal que 
tiverem algumas pessoas. O navio retornou a Southampton em 11 de outubro
 de 1916. A quinta viagem teve novamente escala em Southampton, 
Nápoles e Moudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares
 revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas retornou 
finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. O Aquitania sofreu 
sérios danos durante a tempestade e teve que atracar para reparos. Por 
causa disso o Britannic foi convocado para sua sexta viagem depois de 
quatro dias ancorado. O Britannic partiu de Southampton num 
domingo, dia 12 de Novembro de 1916. O tempo estava calmo.
O Natal foi celebrado no Britannic quando este ia rumo 
ao porto de carvão de Nápoles, onde chegou dia 28 de Dezembro, 1915. Uma
 vez abastecido, partiu dia 29 de Dezembro com destino a Moudros, 
onde passou quatro dias vendo o começo do ano de 1916 e resgatando 3.300
 feridos e pessoal militar doente. O Britannic retornou a 
Southampton em 9 de Janeiro de 1916 onde os pacientes que transportava 
foram transferidos para hospitais em Londres. A sua segunda viagem foi 
pequena. Teve que ir buscar feridos a Nápoles e retornou a Southampton 
dia 9 de Fevereiro de 1916. A terceira viagem foi igualmente monótona 
como as anteriores. Passou quatro semanas como hospital flutuante na 
Ilha de Wight Cowes. Após isso o Britannic voltou a Belfast em 6 de Junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line. A Harland and Wolff 
começou a convertê-lo para um navio de passageiros mais uma vez, mas o 
trabalho foi cancelado quando o Almirantado solicitou-o novamente para 
serviços de guerra. Então voltou uma vez mais a Southampton em 28 de Agosto de 1916. O Britannic começou a sua quarta viagem em 24 de Setembro de 1916 com membros do Departamento de Ajuda Voluntária, a 
bordo. Estes membros do DAV seriam transportados para Moudros. Seguindo depois para
 abastecimento em Nápoles, o navio chegou a Moudros no dia 3 de Outubro 
de 1916. O Britannic foi detido em Moudros enquanto os funcionários 
investigavam a possível causa de intoxicação gastrointestinal que 
tiverem algumas pessoas. O navio retornou a Southampton em 11 de outubro
 de 1916. A quinta viagem teve novamente escala em Southampton, 
Nápoles e Moudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares
 revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas retornou 
finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. O Aquitania sofreu 
sérios danos durante a tempestade e teve que atracar para reparos. Por 
causa disso o Britannic foi convocado para sua sexta viagem depois de 
quatro dias ancorado. O Britannic partiu de Southampton num 
domingo, dia 12 de Novembro de 1916. O tempo estava calmo.  Desta vez não 
levava nenhum "passageiro". No dia 17 de Novembro de 1916, chegou a 
Nápoles, para abastecer e partir no sábado, mas uma tempestade feroz 
atrasou a sua partida. Terça-feira, 21 de Novembro de 1916, um dia 
perfeito. O Britannic navegava pelo Canal de Kea no mar Egeu, em
 plena Primeira Guerra Mundial. Logo após as 8:00 da manhã, uma tremenda
 explosão golpeou o Britannic, adornou e começou a afundar-se muito depressa 
pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha 
de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da 
Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu 
aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova de água e a antepara 2 e
 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a aparecer água na 
sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou o seu
 irmão, o Titanic, a afundar. O capitão Charles Bartlett foi o 
último a abandonar o navio e infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião
 quando havia mais de 1100 a bordo. A maioria destas mortes ocorreu 
quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas.
 Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar 
encalhar o navio e ao mesmo tempo tentar entrar nos botes, esqueceram-se de
 parar os motores.
Desta vez não 
levava nenhum "passageiro". No dia 17 de Novembro de 1916, chegou a 
Nápoles, para abastecer e partir no sábado, mas uma tempestade feroz 
atrasou a sua partida. Terça-feira, 21 de Novembro de 1916, um dia 
perfeito. O Britannic navegava pelo Canal de Kea no mar Egeu, em
 plena Primeira Guerra Mundial. Logo após as 8:00 da manhã, uma tremenda
 explosão golpeou o Britannic, adornou e começou a afundar-se muito depressa 
pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha 
de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da 
Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu 
aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova de água e a antepara 2 e
 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a aparecer água na 
sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou o seu
 irmão, o Titanic, a afundar. O capitão Charles Bartlett foi o 
último a abandonar o navio e infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião
 quando havia mais de 1100 a bordo. A maioria destas mortes ocorreu 
quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas.
 Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar 
encalhar o navio e ao mesmo tempo tentar entrar nos botes, esqueceram-se de
 parar os motores.  O
 Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade.
 Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e 
devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Foi 
descoberto em 1976 numa Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques 
Cousteau. Ele está totalmente intacto excepto pelo buraco provocado pela 
explosão e pela proa curvada e retorcida. É fácil distinguir o 
Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco 
salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele 
todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a 
popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, 
designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a 
receber um centavo para transportar um passageiro. O Britannic é hoje o maior transatlântico naufragado.
O
 Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade.
 Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e 
devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Foi 
descoberto em 1976 numa Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques 
Cousteau. Ele está totalmente intacto excepto pelo buraco provocado pela 
explosão e pela proa curvada e retorcida. É fácil distinguir o 
Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco 
salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele 
todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a 
popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, 
designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a 
receber um centavo para transportar um passageiro. O Britannic é hoje o maior transatlântico naufragado.
 
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