MUSEU DO TITANIC INAUGURADO HOJE 
É inaugurado hoje em Belfast um museu dedicado ao Titanic, para marcar o centenário da primeira viagem e subsequente
 naufrágio do navio, o "Titanic Belfast". Belfast reivindica assim um lugar na história do navio que viu nascer, e os organizadores do museu, que custou o equivalente a R$ 285 milhões, 
dizem que os visitantes poderão reviver toda a história do Titanic, do 
seu nascimento à trágica viagem inaugural e à descoberta do que sobrou 
do navio no fundo do mar. 
O projeto, que lidera o maior movimento de regeneração urbana na
Europa,  pretende ter um efeito
semelhante ao que o museu Guggenheim teve em Bilbao  (País Basco) e marcar a paisagem da cidade
como a Torre Eiffel em Paris 
(França). Será a maior exibição ligada ao Titanic no mundo todo. 
O centro cultural, um prédio de seis andares e arquitetura arrojada 
inspirada no desenho do navio, levou três anos para ser erguido, o mesmo
 tempo necessário para a construção do navio, foi construído simbolicamente nas docas
da capital da Irlanda do Norte, a menos
de 100 metros do local onde o Titanic
foi lançado à água no princípio do século XX, e ao lado do museu encontra-se o Nomadic, navio que transportou os passageiros de Cherbourg até ao Titanic. 
No interior, nove galerias foram criadas para proporcionar aos
visitantes  experiências semelhantes às
de uma pessoa que tivesse vivido em Belfast 
no princípio dos anos 1900, quando registava um grande boom económico, algumas com mostras interativas.
De fora, é dominado por quatro paredes de 27,5 metros de altura e
anguladas  que lembram proas de navios e
até na entrada é usada uma chapa de metal 
de 18 metros de altura, tal como as que foram usadas na construção do
Titanic.  
Com a ajuda de filmes e sons podem-se visitar os estaleiros navais
Harland  and Wolff, onde os maiores
barcos da época foram construídos, e até se pode  assistir de perto ao lançamento do
Titanic.   
É mostrado depois o luxuoso interior do barco e apresentada a
história  de alguns dos passageiros e
tripulação.   
Mas o momento mais impressionante é a recriação dramática do
naufrágio,  quando as luzes diminuem, a
temperatura desce e se escutam testemunhos dos 
sobreviventes.   
Por fim, há uma viagem ao fundo do Atlântico para ver de perto os
destroços. 
O prédio também terá exposições temporárias e centros de educação. 
No espaço foi feita uma réplica das escadaria e do salão de jantar
do  navio com capacidade para mil lugares, que podem ser alugados para
eventos e até casamentos.   
Foram vendidos mais de 80 mil bilhetes a pessoas de 20 países,
sendo  esperados perto de meio milhão de
visitantes.   

 
1 comentário:
Era bom se fosse mais perto.
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