O violino tocado pelo chefe da banda do Titanic enquanto o navio se afundava lentamente poderá ter sido encontrado... 99 anos depois. Wallace Hartley e os seus sete músicos tornaram-se uma parte importante da história do Titanic quando tocaram heroicamente até a água chegar ao convés dos botes e desaparecerem sob as ondas. Segundo alguns relatos, o violino de Hartley foi encontrado junto ao seu peito, quando o seu corpo foi resgatado do gelo do Atlântico. Quando o seu corpo foi repatriado para o Reino Unido, para ser feito o funeral, a sua noiva, Maria Robinson, foi para buscar esta única recordação, que ela mesmo lhe tinha oferecido dois anos antes, mas o violino já não estava com ele. Desde então que ninguém sabe do violino, o que alimenta a vontade de historiadores e caçadores de tesouros de o encontrarem.
Agora, depois de 99 anos, sem que se esperasse, o violino parece ter sido encontrado! O objecto encontra-se em fase de testes numa casa de leilões especializada para garantir a sua autenticidade. Mas os especialistas não têm dúvidas de que é o violino de Hartley, e desejam levá-lo numa nova tourné mundial antes de colocá-lo à venda no próximo ano, o centenário do naufrágio. É provável que seja arrebatado por mais de 1 milhão de euros. O Autor Steve Turner, que descobriu fotos do violino, disse: "Além da proa do navio, este deve ser o artefacto mais simbólico do Titanic com a vantagem de poder ser vendido. Para já tudo se mantém no segredo dos deuses até se provar a sua autenticidade. Mas já tive a confirmação de que o violino existe e que as fotos que eu vi do violino do Titanic eram verdadeiras. A casa de leilões não irá prestar mais nenhuma informação até que seja feito o anúncio sobre a sua venda." Um porta-voz da casa de leilões, a Henry Aldridge and Son disse: "Estamos ainda a elaborar uma série de testes de autenticidade."
Todos os membros da banda de Hartley morreram quando o navio se afundou a 400 milhas da Terra Nova, no Canadá, na noite de 14 para 15 de abril de 1912. As teorias variam quanto à última música que foi tocada, mas a maioria concorda que foi o hino Nearer My God To Thee (Mais Perto de Ti, Meu Deus). A história tornou-se uma marca de imagem da postura britânica perante tragédias e tal foi imortalizada no filme Titanic de 1997.
Relatos da época dizem que Hartley, de 33 anos, natural de Colne, Lancs, foi encontrado completamente vestido ainda segurando o seu violino. Mas o Gabinete do Secretário de Estado da Nova Escócia não o refere entre os pertences do Corpo nº 224, quando este foi recuperado. O violino não foi entregue ao pai de Hartley, o Sr. Albion, que recolheu o corpo do filho no cais de Liverpool, após o repatriamento do mesmo, junto com outros pertences, precisamente quando se completavam dois anos de noivado entre Maria e Hartley.
Turner encontrou fotos de um violino, dentro de uma mala de couro e uma partitura durante a pesquisa para o seu livro "The Band That Played On". Título também similar "And The Band Played On" foi atribuido a um CD com as músicas tocadas pela banda do Titanic, interpretada pela banda I Salonisti que deu vida aos 8 músicos no filme de 1997. Turner diz que "alguém com conhecimento sobre o Titanic estava tentando autenticar a história do violino. A coisa mais convincente sobre o violino, é que este estava numa maleta de couro marrom com as iniciais W. H. H. gravadas, e a inscrição na cauda da peça, "Para Wallace, por ocasião do nosso noivado, de Maria." Maria ficou chocada com a morte de Hartley e mudou-se para Bridlington, East Yorks, nunca se casou. Turner menciona que as fotos e o violino pertencem a um anónimo, acredita-se que um parente de Maria, e que isto significa portanto, que Maria conseguiu recuperar o violino. Entre as provas está um rascunho de uma carta enviada as autoridades de Nova Escócia e que foi guardada no diário de Maria, em 1912. Ela diz: "Eu ficaria muito grata se pudessem transmitir os meus mais sinceros agradecimentos a todos os que tornaram possível o retorno do violino do meu falecido noivo."
Steve Turner, que já escreveu biografias de Cliff Richard e Marvin Gaye, diz: "Isto parece não só explicar o porquê dela querer tanto o violino de volta e porque não foi automaticamente entregue aos pais de Hartley, mas também porque motivo Hartley o manteve sempre junto consigo até o fim."
Agora, depois de 99 anos, sem que se esperasse, o violino parece ter sido encontrado! O objecto encontra-se em fase de testes numa casa de leilões especializada para garantir a sua autenticidade. Mas os especialistas não têm dúvidas de que é o violino de Hartley, e desejam levá-lo numa nova tourné mundial antes de colocá-lo à venda no próximo ano, o centenário do naufrágio. É provável que seja arrebatado por mais de 1 milhão de euros. O Autor Steve Turner, que descobriu fotos do violino, disse: "Além da proa do navio, este deve ser o artefacto mais simbólico do Titanic com a vantagem de poder ser vendido. Para já tudo se mantém no segredo dos deuses até se provar a sua autenticidade. Mas já tive a confirmação de que o violino existe e que as fotos que eu vi do violino do Titanic eram verdadeiras. A casa de leilões não irá prestar mais nenhuma informação até que seja feito o anúncio sobre a sua venda." Um porta-voz da casa de leilões, a Henry Aldridge and Son disse: "Estamos ainda a elaborar uma série de testes de autenticidade."
Todos os membros da banda de Hartley morreram quando o navio se afundou a 400 milhas da Terra Nova, no Canadá, na noite de 14 para 15 de abril de 1912. As teorias variam quanto à última música que foi tocada, mas a maioria concorda que foi o hino Nearer My God To Thee (Mais Perto de Ti, Meu Deus). A história tornou-se uma marca de imagem da postura britânica perante tragédias e tal foi imortalizada no filme Titanic de 1997.
Relatos da época dizem que Hartley, de 33 anos, natural de Colne, Lancs, foi encontrado completamente vestido ainda segurando o seu violino. Mas o Gabinete do Secretário de Estado da Nova Escócia não o refere entre os pertences do Corpo nº 224, quando este foi recuperado. O violino não foi entregue ao pai de Hartley, o Sr. Albion, que recolheu o corpo do filho no cais de Liverpool, após o repatriamento do mesmo, junto com outros pertences, precisamente quando se completavam dois anos de noivado entre Maria e Hartley.
Turner encontrou fotos de um violino, dentro de uma mala de couro e uma partitura durante a pesquisa para o seu livro "The Band That Played On". Título também similar "And The Band Played On" foi atribuido a um CD com as músicas tocadas pela banda do Titanic, interpretada pela banda I Salonisti que deu vida aos 8 músicos no filme de 1997. Turner diz que "alguém com conhecimento sobre o Titanic estava tentando autenticar a história do violino. A coisa mais convincente sobre o violino, é que este estava numa maleta de couro marrom com as iniciais W. H. H. gravadas, e a inscrição na cauda da peça, "Para Wallace, por ocasião do nosso noivado, de Maria." Maria ficou chocada com a morte de Hartley e mudou-se para Bridlington, East Yorks, nunca se casou. Turner menciona que as fotos e o violino pertencem a um anónimo, acredita-se que um parente de Maria, e que isto significa portanto, que Maria conseguiu recuperar o violino. Entre as provas está um rascunho de uma carta enviada as autoridades de Nova Escócia e que foi guardada no diário de Maria, em 1912. Ela diz: "Eu ficaria muito grata se pudessem transmitir os meus mais sinceros agradecimentos a todos os que tornaram possível o retorno do violino do meu falecido noivo."
Steve Turner, que já escreveu biografias de Cliff Richard e Marvin Gaye, diz: "Isto parece não só explicar o porquê dela querer tanto o violino de volta e porque não foi automaticamente entregue aos pais de Hartley, mas também porque motivo Hartley o manteve sempre junto consigo até o fim."
3 comentários:
Muito curioso.
De facto, este é um daqueles objectos que tem um valor enorme...
Que ótimooo este post! Que bom saber que um objeto do Titanic está a tona sem ter sido retirado do fundo do mar...se for verdadeiro será um bela lembrança da coragem destes homens que até o fim tocaram para seus passageiros...
Real ou não, o que dirá é uma análise da perícia... Sendo real pode-se dizer com toda certeza que valerá alguns milhões no mercado dos leilões... De qualquer modo prefiro ver um artigo tão simbólico como estes preservado por uma instituição séria, ao invés de rodopiar pelas mãos de gente endinheirada.
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