Exibido nos cinemas brasileiros como "Náufragos do Titanic" e lançado em DVD para aproveitar o relançamento em edição especial da famosa versão de 1997 do mesmo estúdio, este "Titanic", de 1953, é mais modesto, mas a melhor versão feita até hoje. Simplesmente porque conta uma história mais humana e sensível, centrando a ação não na tragédia geral, mas num casal rico que tem problemas quando o marido (Clifton Webb, então grande astro em papéis de homens pedantes) descobre que o filho menor não é seu e o despreza enquanto justamente o garoto o venera. Barbara Stanwyck faz a mulher infiel, e a encantadora Audrey Dalton, a filha mais velha, tem um romance com um rapaz da outra classe (Robert Wagner, num dos papéis que o transformaram em astro). Thelma Ritter, a grande coadjuvante, faz o personagem de Molly Brown, aqui como Maude Young, vivido depois por Debbie Reynolds, em "A Incrível Molly". "Titanic" foi indicado ao Oscar de direção de arte e ganhou o de roteiro. Contudo a perfeição do filme deixa muito a desejar, não só pelo facto do icebergue ser demasiado branco e brilhante, o próprio icebergue rasga o casco do Titanic no lado de bombordo em vez do lado estibordo. O director Jean Negulesco queria passar a ideia real de que o Titanic partiu do lado Este para Oeste, assim como num mapa em que vemos a Inglaterra do lado direito e os Estados Unidos do lado esquerdo, imaginemos o Titanic nesse mapa viajando, para que isso se entendesse ele preferiu mostrar o Titanic a bater no lado contrário.
2 comentários:
uai, mas pela foto que vc postou, ta certo o lado neh??
Esse filme de fato é ótimo.
Gosto muito do Titanic de 1958.
Abraços meu amigo, está demais o Blog.
Eu já tinha prestado atenção neste corte do lado errado, mas nem lembrava mais.
Prefiro acreditar que foi um erro de edição, inversão da imagem, hehehehehe...
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