TITANIC
por Jefferson Krüger
Capítulo XXIX – Fim
Na sala das máquinas, o oficial Lightoller está ajudando outros oficiais a subir.
LIGHTOLLER
- Vamos, continuem!
De repente ocorre uma grande explosão, causando um rombo ainda maior no casco do Titanic, jogando Lightoller para fora. Chegando a superfície, ele avista o bote, que ainda estava virado, com uma superlotação de passageiros em cima.
Meio atordoado ainda, ele nada até lá e assume o comando.
LIGHTOLLER
- Vamos por ordem aqui. Certo!?
Harold Bride nada até lá e se agarra no bote. Já Jonathan Philips não está com ele, provavelmente morrera na ponte, afogado.
Na grande escadaria, pessoas lutam contra a correnteza.A água entra pelas janelas e o fluxo os empurra mais para cima. O criado de Guggenhein consegue agarrar no querubim, mas é logo arrancado de lá. A cúpula logo escurece, há água em excesso sobre ela. De repente, toda aquela opulência explode estilhaçando o vidro sobre todos, derrubando uma cascata de água salgada em tudo, acabando de vez com a glória e o “coração do grande navio”.
Baby e Arthur estão na popa, ao seu lado estão também William e Francis. Francis chora de desespero e dor. Baby e Arthur abraçam o bebê. William desabafa seus amargores.
WILLIAM
- O que você quer de nós? Já não causou muita dor e destruição esta noite?
FRANCIS
- Chega Will, Deus não tem culpa, a culpa mesmo é da ambição humana.
Num dos botes, Ismay chora de desespero.
ISMAY (chorando)
- Não pode! Não pode afundar!
LIGHTOLLER
- Vamos, continuem!
De repente ocorre uma grande explosão, causando um rombo ainda maior no casco do Titanic, jogando Lightoller para fora. Chegando a superfície, ele avista o bote, que ainda estava virado, com uma superlotação de passageiros em cima.
Meio atordoado ainda, ele nada até lá e assume o comando.
LIGHTOLLER
- Vamos por ordem aqui. Certo!?
Harold Bride nada até lá e se agarra no bote. Já Jonathan Philips não está com ele, provavelmente morrera na ponte, afogado.
Na grande escadaria, pessoas lutam contra a correnteza.A água entra pelas janelas e o fluxo os empurra mais para cima. O criado de Guggenhein consegue agarrar no querubim, mas é logo arrancado de lá. A cúpula logo escurece, há água em excesso sobre ela. De repente, toda aquela opulência explode estilhaçando o vidro sobre todos, derrubando uma cascata de água salgada em tudo, acabando de vez com a glória e o “coração do grande navio”.
Baby e Arthur estão na popa, ao seu lado estão também William e Francis. Francis chora de desespero e dor. Baby e Arthur abraçam o bebê. William desabafa seus amargores.
WILLIAM
- O que você quer de nós? Já não causou muita dor e destruição esta noite?
FRANCIS
- Chega Will, Deus não tem culpa, a culpa mesmo é da ambição humana.
Num dos botes, Ismay chora de desespero.
ISMAY (chorando)
- Não pode! Não pode afundar!
No convés, os músicos abandonam seus instrumentos no convés, a água os joga para fora do navio. No bote nº 16, Violet Jessop tenta ninar aquele bebê desconhecido, que não parava de chorar. Mary rema ao seu lado.
JESSOP (cantando)
- Acame-se nenê!
MARY
- Violet, já estou cansada de remar.
JESSOP (triste)
- Eu tenho pena de toda aquela gente lá no navio, não se salvaram. Nem tiveram nem uma chance.
MARY
- E a pobre da Sheila, não conseguiu escapar.
Beatrix Slavier ainda chora pela filha Bárbara. Mulheres tentam a consolar, mas nem podem porque elas também estão sofrendo suas perdas.
BEATRIX (chorando)
- Oh! Baby, querida!
Todos nos botes olham admirados ao navio iluminado. Os passageiros ainda abordo se abraçam aflitos. De repente, as luzes se apagam e o navio começa a se partir.
Dos 60º de inclinação, o navio passa a estaca 0º. Pessoas são esmagadas lá embaixo, outras são lançadas à distância, para fora do navio com o solavanco.
As enormes chaminés tombam sobre muitas outras pessoas abaixo no navio. Logo a popa começa a se erguer, voltando a inclinar. As grandes hélices de bronze surgem no imenso oceano, todas cheias de sangue. William coloca Francis sob o alambrado, Arthur resolve fazer o mesmo com Baby e o bebê. Eles também sobem lá. Mais abaixo vemos muitas pessoas rolando convés abaixo junto com objetos do convés, e outras agarradas nas grades. Vemos o comissário de bordo agarrado. Ele pensa em Roberta e sente muito. Logo o navio fica em seu grau máximo de inclinação, chega a 90º.
Baby e Francis se desesperam, ali está muito alto para elas.
BARBARA (com medo)
- E agora!?
FRANCIS
- Nós vamos morrer William?
ARTHUR
- Acalmem-se, vocês devem de prender forte a respiração, na hora certa.
BARBARA
- Mas e o bebê?
ARTHUR
- Dê-me ele aqui, vou dividir meu ar com ele.
BARBARA
- Cuidado querido! Não o deixe morrer.
FRANCIS
- Ahhh!!!
- O que foi isso?
WILLIAM
- O navio balançou. Estamos a afundar.
ARTHUR
- Segurem-se.
O navio começa a submergir, rápido, cada vez mais rápido. Os conveses internos explodem, jorram água para fora. Pessoas dependuradas caem a toda velocidade e batem nos alambrados abaixo.
PESSOAS (gritando)
- Ahhhhh!!!!
Finalmente o grande navio faz sua parada final, no meio do Atlântico norte, e naufraga nas águas geladas, às 2h20min da madrugada de 15 de abril de 1912.
Mais de 1000 pessoas bóiam naquele imenso oceano gelado e escuro, algumas já mortas, outras gritando com toda sua força para serem salvas.
Baby, Francis e William retornam a superfície já com pouco ar, mas onde estão Arthur e o bebê?
BARBARA
- Arthur?
JESSOP (cantando)
- Acame-se nenê!
MARY
- Violet, já estou cansada de remar.
JESSOP (triste)
- Eu tenho pena de toda aquela gente lá no navio, não se salvaram. Nem tiveram nem uma chance.
MARY
- E a pobre da Sheila, não conseguiu escapar.
Beatrix Slavier ainda chora pela filha Bárbara. Mulheres tentam a consolar, mas nem podem porque elas também estão sofrendo suas perdas.
BEATRIX (chorando)
- Oh! Baby, querida!
Todos nos botes olham admirados ao navio iluminado. Os passageiros ainda abordo se abraçam aflitos. De repente, as luzes se apagam e o navio começa a se partir.
Dos 60º de inclinação, o navio passa a estaca 0º. Pessoas são esmagadas lá embaixo, outras são lançadas à distância, para fora do navio com o solavanco.
As enormes chaminés tombam sobre muitas outras pessoas abaixo no navio. Logo a popa começa a se erguer, voltando a inclinar. As grandes hélices de bronze surgem no imenso oceano, todas cheias de sangue. William coloca Francis sob o alambrado, Arthur resolve fazer o mesmo com Baby e o bebê. Eles também sobem lá. Mais abaixo vemos muitas pessoas rolando convés abaixo junto com objetos do convés, e outras agarradas nas grades. Vemos o comissário de bordo agarrado. Ele pensa em Roberta e sente muito. Logo o navio fica em seu grau máximo de inclinação, chega a 90º.
Baby e Francis se desesperam, ali está muito alto para elas.
BARBARA (com medo)
- E agora!?
FRANCIS
- Nós vamos morrer William?
ARTHUR
- Acalmem-se, vocês devem de prender forte a respiração, na hora certa.
BARBARA
- Mas e o bebê?
ARTHUR
- Dê-me ele aqui, vou dividir meu ar com ele.
BARBARA
- Cuidado querido! Não o deixe morrer.
FRANCIS
- Ahhh!!!
- O que foi isso?
WILLIAM
- O navio balançou. Estamos a afundar.
ARTHUR
- Segurem-se.
O navio começa a submergir, rápido, cada vez mais rápido. Os conveses internos explodem, jorram água para fora. Pessoas dependuradas caem a toda velocidade e batem nos alambrados abaixo.
PESSOAS (gritando)
- Ahhhhh!!!!
Finalmente o grande navio faz sua parada final, no meio do Atlântico norte, e naufraga nas águas geladas, às 2h20min da madrugada de 15 de abril de 1912.
Mais de 1000 pessoas bóiam naquele imenso oceano gelado e escuro, algumas já mortas, outras gritando com toda sua força para serem salvas.
Baby, Francis e William retornam a superfície já com pouco ar, mas onde estão Arthur e o bebê?
BARBARA
- Arthur?
2 comentários:
OI MÁRIO...
ESTAVA COM SAUDADES...
O NAUFRÁGIO DO TITANIC FOI MUITO DESESPERADOR...
COM DEPOIMENTOS JÁ ME EMOCIONO...
IMAGINO A TENSÃO DE QUEM ESTAVA LÁ...
BEIJINHOS
Hey what a great site keep up the work its excellent.
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