TITANIC
por Jefferson Krüger
Capítulo XXX – Desespero
Bárbara se desespera ao ver que os dois não estão ali. Respira fundo e mergulha atrás deles.
FRANCIS
- Moça não!
WILLIAM (respirando fundo)
- Deixe, eu vou atrás dela.
- Fique aqui.
FRANCIS
- William não!
Ele mergulha atrás de Baby. O navio afunda rápido. Baby avista Arthur e o bebê, eles estão presos. Arthur prendeu o pé na grade do navio. Ela tenta tirá-lo dali, mas precisa de ajuda. William a ajuda enfim.Eles conseguem soltá-lo. Ele pega o bebê e passa um pouco do ar de seus pulmões para ele. Baby faz o mesmo com Arthur.
Chegando a superfície, ele vê que Francis sumiu. Os dois também retornam. Arthur ainda está ofegante.
WILLIAM
- Fran? Onde está você?
BARBARA
- Ali pastor! Ali está ela!
William avista seu amor, mas ela está em perigo. Um homem tenta se equilibrar na superfície, agarrando-se a ela. William se irrita e começa a brigar com ele para afastá-lo.
WILLIAM (socando)
- Se afaste dela, maldito!
SEAL
- Deixe-me estou afundando.
FRANCIS
- Papai? O senhor não...
WILLIAM (socando com mais força)
- Você? Seu idiota... Quer... Matar sua... Filha é. Por que não tenta me matar primeiro?
Seal desmaia e afunda. Dessa vez sem retorno. Francis chora.
FRANCIS (chorando)
- Ah Will!
WILLIAM
- Você está bem querida?
FRANCIS
- Sim estou.
Bárbara e Arthur decidem procurar algo para subir em cima. Francis e William encontram uma porta boiando.
ARTHUR
- Veja achei uma bacia. Podemos colocar o bebê dentro.
Ele coloca o bebê ali.
BARBARA
- Veja achei mais alguma coisa ali, parece uma parede de carvalho.
Arthur deixa o bebê com Baby e nada até a parede para puxá-la até eles.
ARTHUR
- Baby, querida, suba aqui. Eu fico por cima de você, assim nós nos aqueceremos.
FRANCIS
- Moça não!
WILLIAM (respirando fundo)
- Deixe, eu vou atrás dela.
- Fique aqui.
FRANCIS
- William não!
Ele mergulha atrás de Baby. O navio afunda rápido. Baby avista Arthur e o bebê, eles estão presos. Arthur prendeu o pé na grade do navio. Ela tenta tirá-lo dali, mas precisa de ajuda. William a ajuda enfim.Eles conseguem soltá-lo. Ele pega o bebê e passa um pouco do ar de seus pulmões para ele. Baby faz o mesmo com Arthur.
Chegando a superfície, ele vê que Francis sumiu. Os dois também retornam. Arthur ainda está ofegante.
WILLIAM
- Fran? Onde está você?
BARBARA
- Ali pastor! Ali está ela!
William avista seu amor, mas ela está em perigo. Um homem tenta se equilibrar na superfície, agarrando-se a ela. William se irrita e começa a brigar com ele para afastá-lo.
WILLIAM (socando)
- Se afaste dela, maldito!
SEAL
- Deixe-me estou afundando.
FRANCIS
- Papai? O senhor não...
WILLIAM (socando com mais força)
- Você? Seu idiota... Quer... Matar sua... Filha é. Por que não tenta me matar primeiro?
Seal desmaia e afunda. Dessa vez sem retorno. Francis chora.
FRANCIS (chorando)
- Ah Will!
WILLIAM
- Você está bem querida?
FRANCIS
- Sim estou.
Bárbara e Arthur decidem procurar algo para subir em cima. Francis e William encontram uma porta boiando.
ARTHUR
- Veja achei uma bacia. Podemos colocar o bebê dentro.
Ele coloca o bebê ali.
BARBARA
- Veja achei mais alguma coisa ali, parece uma parede de carvalho.
Arthur deixa o bebê com Baby e nada até a parede para puxá-la até eles.
ARTHUR
- Baby, querida, suba aqui. Eu fico por cima de você, assim nós nos aqueceremos.
Capítulo XXXI – Resgate
Passado algum tempo, o tumulto começa a cessar. O oficial chefe, Wilde, está apitando para que os botes retornem. Ele já está bastante cansado.
WILDE
- Voltem com os botes, rápido!
MULHER IRLANDESA
- Voltem! Por favor!
HOMEM IRLANDES
- Voltem, está frio aqui.
William e Francis ainda estão sobre a porta de madeira. Estão com muito frio, a porta está meio afundada, e a água rela sobre eles.
FRANCIS
- Estou com frio Will.
WILLIAM
- Só alguns minutos mais querida, eles já vem nos buscar.
No bote nº 1, Lucille sugere que eles voltassem com o barco para pegar mais pessoas.
LUCILLE
- Vamos voltar! Temos de encher esse bote.
SIR COSMO
- Isto está fora de cogitação minha querida. Aquiete-se aí.
No bote 6, Molly Brown também tenta voltar, mas Hichens não permite e quase a atira do bote.
MOLLY
- Moço nós vamos voltar agora!
HICHENS (levanta-se irritado)
- E quem você pensa que é para me obrigar?
MOLLY (ofendida)
- Eu sei que para você sou apenas mais uma mulher com posses, mas eu estou tentando resgatar pessoas que não tem nada a ver com o erro de vocês!
HICHENS (gritando)
- Ora sente-se aí dona!
Molly da um soco na cara de Hichens e depois se senta. No barco 8, a Condessa de Rothes ainda rema com bravura, mas sua prima Gladys Cherry e Roberta Maioni estão exaustas.
ROBERTA
- Estou tão desgostosa! Eu aqui sentada e nem pude ajudar o meu amor a se salvar.
GLADYS CHERRY (encostando a cabeça de Roberta em seu ombro)
- Descanse, você não pode fazer nada agora.
CONDESSA DE ROTHES (sorrindo para Roberta)
- Eu sei como você o amava querida.
ROBERTA
- Vamos voltar, por favor.
OFICIAL
- Nem pensar moça, quer nos afundar?
CONDESSA DE ROTHES
- Não fale assim com ela seu casca grossa.
OFICIAL (com olhar torto)
- Reme!
Os botes seguem para longe, cada vez mais eles se afastam, para o desespero das pessoas na água. O oficial Lowe resolve organizar alguns deles para poder prosseguir na busca por sobreviventes. Ele passa todas as mulheres para outros botes e, esvazia o que ele está.
LOWE
- Passe para lá madame.
MULHER
- Sim senhor.
LOWE (para uma senhora de xale na cabeça)
- Temos de acomodá-las melhor.
(surpreso ao puxar acidentalmente o xale)
- Mas o que significa isso!!!
(jogando o garoto no outro bote)
- Seu moleque!
No bote, Madeline lamenta a perda de Astor, ela está ao lado de Francesca, que a abraça forte.
MADELINE (triste)
- Oh meu amor!
FRANCESCA
- Isso é uma coisa que não se vê todo dia. Uma verdadeira desgraça!
Lowe termina de arrumar os botes e segue em busca de sobreviventes. Em meio a tanta desgraça ele avista a primeira pessoa.
LOWE
- Olhe! Vá para lá! Em direção ao chinês.
Logo depois, William e Francis avistam uma luz.
FRANCIS (apontando)
- Olhe Will.
WILLIAM (levantando-se)
- Venham aqui! Aqui!
LOWE
- Ali!
Baby e Arthur estão dormindo abraçados a espera do bote. Ela acorda e percebe que o bebê não chora mais, então se assusta. Ela tenta o acordar, mas sem sucesso. Arthur avista um bote próximo.
ARTHUR
- Aqui! Voltem!
BARBARA (para o bebê)
- Acorde!
ARTHUR
- Estamos aqui!
BARBARA (chorando)
- Acorde!
WILDE
- Voltem com os botes, rápido!
MULHER IRLANDESA
- Voltem! Por favor!
HOMEM IRLANDES
- Voltem, está frio aqui.
William e Francis ainda estão sobre a porta de madeira. Estão com muito frio, a porta está meio afundada, e a água rela sobre eles.
FRANCIS
- Estou com frio Will.
WILLIAM
- Só alguns minutos mais querida, eles já vem nos buscar.
No bote nº 1, Lucille sugere que eles voltassem com o barco para pegar mais pessoas.
LUCILLE
- Vamos voltar! Temos de encher esse bote.
SIR COSMO
- Isto está fora de cogitação minha querida. Aquiete-se aí.
No bote 6, Molly Brown também tenta voltar, mas Hichens não permite e quase a atira do bote.
MOLLY
- Moço nós vamos voltar agora!
HICHENS (levanta-se irritado)
- E quem você pensa que é para me obrigar?
MOLLY (ofendida)
- Eu sei que para você sou apenas mais uma mulher com posses, mas eu estou tentando resgatar pessoas que não tem nada a ver com o erro de vocês!
HICHENS (gritando)
- Ora sente-se aí dona!
Molly da um soco na cara de Hichens e depois se senta. No barco 8, a Condessa de Rothes ainda rema com bravura, mas sua prima Gladys Cherry e Roberta Maioni estão exaustas.
ROBERTA
- Estou tão desgostosa! Eu aqui sentada e nem pude ajudar o meu amor a se salvar.
GLADYS CHERRY (encostando a cabeça de Roberta em seu ombro)
- Descanse, você não pode fazer nada agora.
CONDESSA DE ROTHES (sorrindo para Roberta)
- Eu sei como você o amava querida.
ROBERTA
- Vamos voltar, por favor.
OFICIAL
- Nem pensar moça, quer nos afundar?
CONDESSA DE ROTHES
- Não fale assim com ela seu casca grossa.
OFICIAL (com olhar torto)
- Reme!
Os botes seguem para longe, cada vez mais eles se afastam, para o desespero das pessoas na água. O oficial Lowe resolve organizar alguns deles para poder prosseguir na busca por sobreviventes. Ele passa todas as mulheres para outros botes e, esvazia o que ele está.
LOWE
- Passe para lá madame.
MULHER
- Sim senhor.
LOWE (para uma senhora de xale na cabeça)
- Temos de acomodá-las melhor.
(surpreso ao puxar acidentalmente o xale)
- Mas o que significa isso!!!
(jogando o garoto no outro bote)
- Seu moleque!
No bote, Madeline lamenta a perda de Astor, ela está ao lado de Francesca, que a abraça forte.
MADELINE (triste)
- Oh meu amor!
FRANCESCA
- Isso é uma coisa que não se vê todo dia. Uma verdadeira desgraça!
Lowe termina de arrumar os botes e segue em busca de sobreviventes. Em meio a tanta desgraça ele avista a primeira pessoa.
LOWE
- Olhe! Vá para lá! Em direção ao chinês.
Logo depois, William e Francis avistam uma luz.
FRANCIS (apontando)
- Olhe Will.
WILLIAM (levantando-se)
- Venham aqui! Aqui!
LOWE
- Ali!
Baby e Arthur estão dormindo abraçados a espera do bote. Ela acorda e percebe que o bebê não chora mais, então se assusta. Ela tenta o acordar, mas sem sucesso. Arthur avista um bote próximo.
ARTHUR
- Aqui! Voltem!
BARBARA (para o bebê)
- Acorde!
ARTHUR
- Estamos aqui!
BARBARA (chorando)
- Acorde!
Uma luz ilumina o rosto da criança, que acorda chorando. Arthur cai na água tonto.
BARBARA
- É um bote!
(assustada ao ver Arthur)
- Arthur!!!!
LOWE (vendo aquilo)
- Pegue a garota e o bebê eu pego o rapaz.
Lowe mergulha atrás de Arthur. Ele o puxa para o bote e distribui cobertas a eles.
BARBARA
- Eu acho que ele está fraco demais!
WILLIAM
- Acho que foi aquela hora que ficou tempo demais embaixo d’água.
- Tome de um conhaque a ele. Para aquecê-lo.
BARBARA
- É um bote!
(assustada ao ver Arthur)
- Arthur!!!!
LOWE (vendo aquilo)
- Pegue a garota e o bebê eu pego o rapaz.
Lowe mergulha atrás de Arthur. Ele o puxa para o bote e distribui cobertas a eles.
BARBARA
- Eu acho que ele está fraco demais!
WILLIAM
- Acho que foi aquela hora que ficou tempo demais embaixo d’água.
- Tome de um conhaque a ele. Para aquecê-lo.
Os botes seguem viagem rumo ao horizonte.
2 comentários:
Muito triste, mas foi a pura realidade.
O bom é que aprenderam com um erro tão grave, deveriam ter dado ouvidos as palavras de Alexander Carlisle quando o mesmo queria 64 botes.
Triste demais.
Parabéns ao Mário e ao Jefferson pela parceria.
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