sexta-feira, setembro 26, 2025

A PESSOA MAIS VELHA DO MUNDO


 A PESSOA MAIS VELHA DO MUNDO 

Ethel Caterham, reconhecida pelo Guinness World Records como a pessoa viva mais velha do mundo, celebrou 116 anos na quinta-feira (21/8). Nascida em 21 de agosto de 1909, a britânica atualmente mora em uma casa de repouso. O mundo quando Ethel nasceu era muito diferente do que é hoje. Ela tinha 3 anos quando ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912. Aos 8 anos, aconteceu a Revolução Russa, em 1917. Ethel também presenciou duas guerras mundiais. Na juventude, trabalhou como na Índia au pair (jovem que mora com uma família em outro país para cuidar de crianças) e, após o casamento com Norman Caterham, em 1933, viveu em Hong Kong e Gibraltar, acompanhando o marido, tenente-coronel do exército britânico. Norman morreu em 1976. O casal teve duas filhas, Gem e Anne, que já morreram. Hoje, Ethel é avó de três netos e bisavó de cinco bisnetos. Caterham foi reconhecida como a pessoa mais velha do mundo em abril deste ano, após a morte da freira brasileira Irmã Inah Canabarro Lucas, que também viveu até os 116 anos. A morte dela foi em 30 de abril passado. A casa de repouso onde Ethel mora fica em Lightwater, Surrey, e é administrada pela Hallmark Luxury Care Homes. "Ethel e sua família são muito gratos por todas as mensagens gentis e pelo interesse demonstrado a ela em sua comemoração de 116 anos este ano. Ethel optou novamente por não dar entrevistas, preferindo passar o dia tranquilamente com sua família para que possa aproveitá-lo em seu próprio ritmo. O Rei pode ser sua única concessão, compreensivelmente! Agradecemos novamente pelos seus gentis votos neste dia especial”, disse em comunicado. O Guinness também celebrou a data. "Desejamos um feliz aniversário a Ethel Caterham! Honramos sua trajetória de vida recorde até agora e desejamos a ela tudo de bom em seus 116 anos”, comemorou em nota. O segredo da longevidade. Em entrevista à Associated Press (AP), em maio, Ethel revelou seu segredo para viver tanto. “Nunca discuto com ninguém, eu ouço e faço o que gosto”, disse. Em outra declaração ao Salisbury Journal, em 2011, ela aconselhou: "Diga sim a todas as oportunidades, porque você nunca sabe o que elas podem trazer. Tenha uma atitude mental positiva e coma tudo com moderação." A britânica ainda está longe do recorde absoluto: a francesa Jeanne Louise Calment, considerada a pessoa mais velha já registrada, morreu em 1997, aos 122 anos e 164 dias.

Quais são as pessoas mais velhas do mundo na data de hoje?

Ethel Caterham - 116 anos - Reino Unido (nascida em 21/08/1909)

Marie-Rose Tessier - 115 anos e 93 dias - França (nascida em 21/05/1910)

Naomi Whitehead - 114 anos e 329 dias - Estados Unidos (nascida em 26/09/1910)

Izabel Rosa Pereira - 114 anos e 312 - Brasil (nascida em 13/10/1910)

Lucia Laura Sangenito - 114 anos e 272 - Itália (nascida em 22/11/1910)

Klavdiya Gadyuchkina - 114 anos e 260 dias - Rússia (nascida em 05/12/1910)

Andrée Bertoletto - 114 anos e 232 dias - França (nascida em 01/01/1911)

Yolanda Beltrão de Azevedo - 114 anos e 220 dias - Brasil (nascida em 13/01/1911)

Mary Harris - 114 anos e 100 dias - Estados Unidos (nascida em 13/05/1911)

Shigeko Kagawa - 114 anos e 85 dias - Japão (nascida em 28/05/1911)

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

sexta-feira, setembro 19, 2025

RÉPLICA QUE SE AFUNDA

RÉPLICA QUE SE AFUNDA 

Magnata chinês gasta US$ 155 milhões e mais de uma década para erguer réplica gigante do Titanic com 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas, mas obra atrasa, enferruja e corre risco de nunca ser concluída. Réplica em tamanho real do Titanic na China consumiu milhões e mais de 10 anos de obras, mas segue inacabada, enferrujada e cercada de críticas. Quando o magnata chinês Su Shaojun anunciou em 2012 que ergueria uma réplica em tamanho real do Titanic, a promessa parecia grandiosa e cinematográfica. O projeto faria parte de um parque temático no interior da província de Sichuan e teria tudo para atrair turistas do mundo inteiro. A réplica seria construída com as mesmas dimensões do navio original: 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 46 mil toneladas. A ideia era que os visitantes pudessem hospedar-se a bordo, jantar em salões luxuosos, caminhar pelos conveses e reviver a experiência de 1912, mas em segurança, já que o navio estaria fixo em terra firme. Mas o que começou como uma visão ousada hoje é lembrado como um dos projetos mais polêmicos e problemáticos já iniciados na China. Conheça o Romandisea Titanic! Milhões gastos e uma década de atrasos. O investimento anunciado girava em torno de US$ 155 milhões. Engenheiros e construtoras mobilizaram equipes para erguer o casco e instalar equipamentos que recriassem fielmente os ambientes do Titanic. No entanto, a obra sofreu atrasos constantes, mudanças de cronograma e problemas de financiamento. O prazo inicial, que previa inauguração em 2016, foi sendo empurrado sucessivamente. Em 2023, mais de 10 anos após o início, a réplica ainda não estava concluída. Fotografias recentes mostram o casco enferrujado e estruturas inacabadas, lembrando mais um navio abandonado do que a atração turística prometida. As críticas e a polêmica do Romandisea Titanic O projeto sempre esteve cercado de controvérsias. Críticos argumentam que transformar uma tragédia histórica em atração turística seria uma forma de banalizar a memória dos mais de 1.500 mortos no naufrágio de 1912. Outros destacam o paradoxo: o Titanic era símbolo de modernidade e luxo no início do século XX, mas a réplica chinesa acabou virando exemplo de atraso, desperdício e degradação. Além disso, especialistas em turismo questionam se a atração teria viabilidade comercial. Localizado em uma região afastada, sem litoral e sem tradição turística, o parque teria dificuldade para atrair visitantes estrangeiros em número suficiente para justificar os investimentos. Titanic em terra firme: um conceito curioso.
Diferente do Titanic II — projeto de um navio totalmente navegável anunciado pelo bilionário australiano Clive Palmer, mas também cheio de atrasos —, a réplica chinesa seria fixa em terra, às margens do rio Qijiang, na cidade de Suining. O objetivo era criar uma experiência de hotel de luxo e parque temático, com capacidade para hospedar até 2.400 visitantes por vez, além de restaurantes, museus e até simulações da noite do naufrágio. No entanto, as promessas ficaram no papel. O que se vê hoje é um imenso casco metálico corroído, cercado por guindastes parados e obras abandonadas. A repercussão internacional. A imprensa internacional noticiou o fracasso do projeto como mais um exemplo de megainvestimentos chineses que não entregam o que prometem. Jornais britânicos e americanos ironizaram o destino da réplica, chamando-a de “Titanic do fracasso”. Para muitos, a história serve como metáfora: enquanto o Titanic original afundou em sua viagem inaugural, a réplica chinesa nunca saiu da doca de construção e já parece condenada à ferrugem. O futuro incerto da réplica. Oficialmente, os investidores ainda afirmam que pretendem concluir a obra e abrir as portas ao público em algum momento. Mas especialistas duvidam. O custo de restauração após tantos anos de abandono pode ser maior do que o investimento inicial. Além disso, a pandemia de Covid-19 afetou o turismo internacional e drenou recursos de vários setores, deixando o projeto ainda mais inviável economicamente. Hoje, a réplica do Titanic em Sichuan está mais próxima de virar um monumento ao desperdício de recursos do que de se tornar o parque temático de luxo sonhado. Um Titanic que nunca zarpou. A saga da réplica chinesa do Titanic resume-se em números impressionantes: mais de uma década de obras, milhões de dólares investidos, prazos estourados e nenhuma inauguração. O que seria uma atração turística épica transformou-se em um símbolo de promessa não cumprida. Assim como o Titanic original, que afundou após ser considerado “inafundável”, a réplica chinesa naufragou antes mesmo de zarpar.

Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/

sexta-feira, setembro 12, 2025

TERCEIRO FILME DOWNTON ABBEY


DOWNTON ABBEY DE VOLTA PARA SE DESPEDIR

É raro que uma série de televisão consiga o que Downton Abbey conquistou. Criada por Julian Fellowes em 2010, a produção britânica parecia, à primeira vista, um drama de época sobre uma família aristocrática cheia de etiquetas e rapapés. Mas rapidamente tornou-se um fenômeno mundial: seis temporadas, 52 episódios exibidos em 250 países, mais de 120 milhões de espectadores, dois filmes para o cinema — e agora o terceiro, que estreia nesta quinta-feira, marcando a despedida definitiva da família Crawley e de sua criadagem. Para quem nunca viu: Downton Abbey se passa em Highclere Castle, um castelo de 300 cômodos no interior da Inglaterra, pertencente até hoje à família Carnarvon, que, claro, tratou de abri-lo aos turistas e montar uma lojinha de souvenirs. A série acompanha o cotidiano dos aristocráticos Crawley, mas também — e talvez sobretudo — de seus empregados, que vivem no andar de baixo. Ali, entre as paredes que separam luxo e trabalho braçal, a ficção revelou um microcosmo social em transformação, da queda do Titanic à Primeira Guerra, da gripe espanhola ao sufrágio feminino. Essa habilidade de entrelaçar grandes acontecimentos históricos com dramas familiares foi a fórmula de seu sucesso. Quem se lembrará da morte da caçula da família, Lady Sybil, sem se comover? Ou das ironias cortantes da Condessa Violet, imortalizadas por Maggie Smith? A cada episódio, era como espiar, com o mesmo fascínio, tanto a prataria do salão quanto as panelas das cozinheiras. O terceiro filme leva a trama aos anos 1930, década marcada por mudanças radicais: a crise econômica, a modernização dos costumes, a abdicação do rei Eduardo VIII para se casar com uma americana duas vezes divorciada. Não à toa, o enredo toca no tema do divórcio — ainda tabu — e em todas as tensões de uma sociedade que aprendia, a contragosto, a lidar com novos tempos. Enquanto isso, em Londres, outro espetáculo se desenrola: a casa de leilões Bonhams organiza a venda de 280 peças originais da série. É uma oportunidade rara de adquirir uma fatia desse imaginário: vestidos de noiva de Lady Mary e Lady Edith (avaliados em até R$ 35 mil), o icônico saruel de Lady Sybil inspirado em Paul Poiret e nos Balés Russos (outros R$ 35 mil), a bengala de Violet Crawley (cerca de R$ 5,5 mil), o painel de campainhas que marcava a vida entre empregados e senhores (até R$ 49 mil) e até mesmo o automóvel Sunbeam da família (estimado em R$ 240 mil). Objetos que não são apenas figurinos, mas testemunhos materiais de uma ficção que se confundiu com a História. E aqui está a beleza do fenômeno Downton Abbey: ele não é só nostalgia. Cem anos separam a Europa que assistia, perplexa, à ascensão do nazifascismo, e o mundo que hoje volta a flertar com extremismos. A série fala de conservadorismo, de preconceito contra mulheres e divorciadas, de elites divididas entre simpatizantes e opositores de regimes autoritários. Questões que, infelizmente, não ficaram na década de 1930. Se Downton Abbey termina, os dilemas que encenou permanecem. Talvez seja essa a razão pela qual nos apegamos tanto à ficção: porque, de algum modo, ela continua nos contando a vida real.

Fonte https://oglobo.globo.com/

sexta-feira, setembro 05, 2025

EXPOSIÇÃO DO TITANIC EM SÃO PAULO

EXPOSIÇÃO DO TITANIC EM SÃO PAULO

Pela 1ª vez na América Latina, exposição imersiva do Titanic estreia em outubro em SP. Mostra inédita na América Latina reúne artefatos originais e experiências em 3D no Shopping Eldorado. Entre os destaques, estão documentos históricos, bilhetes originais da White Star Line, objetos da tripulação e peças cenográficas que reconstituem a atmosfera do navio. A célebre escadaria central, inspirada em Versalhes, poderá ser vista em tamanho real, assim como móveis, vestuários de época e até itens utilizados nas filmagens do longa-metragem de James Cameron, responsável por eternizar a história no cinema. A exposição também amplia o olhar para outros protagonistas dessa narrativa. O público poderá conhecer detalhes dos navios-irmãos Olympic e Britannic, do Carpathia, responsável pelo resgate de sobreviventes, e até do Californian, embarcação que estava próxima no momento da tragédia, mas não respondeu aos pedidos de socorro. O iceberg, peça-chave dessa jornada, é retratado desde sua formação até seu desaparecimento dias após o desastre. Realizada pela Exhibition Hub, referência mundial em entretenimento imersivo, em parceria com a Fever e colecionadores especializados, a atração traz ainda experiências interativas com projeções mapeadas, tour guiado em áudio acessível pelo aplicativo oficial, materiais educativos e espaços dedicados a fotos e lembranças. Para quem busca algo ainda mais profundo, será possível adquirir a experiência de realidade virtual, que leva o visitante aos destroços do Titanic em uma simulação subaquática. Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pelo site e aplicativo da Fever. A venda oficial começa em 26 de agosto, mas já é possível se inscrever na lista de espera disponível na plataforma para garantir prioridade no acesso.

Fonte: https://www.diariodolitoral.com.br/variedades/pela-1a-vez-na-america-latina-exposicao-imersiva-do-titanic-estreia/200556/

segunda-feira, setembro 01, 2025

1 DE SETEMBRO DE 1985

 

1 DE SETEMBRO DE 1985 
1 de Setembro de 1985: O TITANIC foi descoberto por Jean-Louis Michel e Robert Ballard. A equipe de Ballard detectou o primeiro sinal dos destroços do Titanic à 1h da manhã desse dia. De 9 de Julho a 7 de Agosto, a bordo do Le Surôit, a expe­dição franco-norte-americana liderada pelo Dr. Robert Ballard (Woods Hole Oceanographic Institution) e Jean-Louis Michel (Institute Français de Recherches pour l'Exploitation des Mers - IFREMER) procura o ponto do naufrágio, delimitando uma área de 260km². As operações são suspensas devido ao mau tempo. Os mesmos investigadores retomam ao Atlântico Norte, em expedição que começa a 22 de Agosto e termina a 4 de Setembro. Operando um sonar e o submergível não tripulado Argo, dirigido por controle remoto e dotado de câmara de vídeo que transmite as imagens por um cabo de fibra ótica, Ballard explora 80% da área anteriormente delimitada e, à uma hora da madrugada de 1º de Setembro, descobre os restos do Titanic a quase quatro kilometros de profundidade, 560km a sudeste de Terra Nova e a 1.600km de Nova York. A primeira visão de Ballard é uma das caldeiras. Os detritos se espalham em área de 2,6km². A pressão, nessa profundidade, é de 400kg por cm². O jornal britânico The Observer publicou a história no mesmo dia. Como os fusos horários eram diferentes, isso quer dizer que a historia deve ter sido imprensa no mínimo oito horas antes da descoberta! Será que alguém sempre soube onde estava o Titanic? Abaixo segue a lista de sobreviventes do Titanic que viram a notícia nesse dia e viram novamente o navio 73 anos e 5 meses depois de o terem visto pela última vez em Abril de 1912.
Eileen Lenox-Conyngham (desembarcou em Cherbourg em 10/4/1912);
Millvina Dean
Bertram Dean
Barbara West (Dainton)
Eva Hart 
Ruth Becker (Blanchard)
Alden Caldwell 
John Ryerson 
Lillian Asplund
Winifred Quick (Van Tongerloo)
Edith Brown (Haisman) 
Michel Navratil 
Hjalmar (Agnes Charlotta Bengtsson) Sandström 
Beatrice Sandstrom (filha de Agnes Sandström)
Louise Kink (Pope) 
Eleanor Schuman 
Louise LaRoche 
Marjorie Newell (Robb) 
Frank Aks 
Marshall Brines Drew