Em 1996, as buscas e estudos no lugar onde o luxuoso navio afundou estavam em alta. Afinal, novas tecnologias descobertas na época possibilitaram analises aprofundadas e jamais feitas dos destroços do navio. Durante os estudos do Titanic, P.H. Nargeleot, explorador marítimo, notou um estranho (e assustador) episódio. Havia um bipe constante e uma movimentação sinistra vinda da embarcação! A frequência despertou interesse, pois com quase oito décadas parados no fundo do oceano, o Titanic jamais teve em sua configuração original qualquer equipamento que pudesse ter perdurado todo esse tempo e que fizesse sinais sonoros digitais. O explorador chegou a pensar que poderia ter acontecido outro naufrágio próximo, mas nada foi encontrado na época e o mistério perdurou durante 26 anos. Recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu a origem do barulho. Ao invés de um fenômeno sobrenatural ou outro naufrágio, foi identificado que, embaixo dos destroços do Titanic, existem enormes formações vulcânicas e um recife rochoso tão profundo que apresenta uma biodiversidade rica e totalmente desconhecida. Além de desvendar o mistério, a descoberta mostra que com cerca de 2.9 mil metros de profundida no Oceano Atlântico Norte, ainda existe muito para ser estudado e descoberto nas profundezas das águas.
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