sexta-feira, julho 28, 2023

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

 

AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO SOBRE O TITANIC 
Quando a pandemia por Covid 19 começou, o confinamento levou as pessoas a se refugiarem nas redes sociais, e vários temas e teorias da conspiração surgiram através do surgimento de novos influenciadores.
Instagram, Youtube, Tiktok, Facebook, Snapchat, Whatsapp ou Telegram, tudo vale para obter seguidores e visualizações.
Com a tragédia recente do Titan foram inúmeros os ditos influenciadores que sem conhecerem nada do Titanic resolveram partilhar teorias sobre o mesmo ou ensinarem sobre alguns supostos factos da tragédia.
"O Titanic nunca afundou de verdade", afirma um vídeo do TikTok intitulado "The Deep Dive", com mais de quatro milhões de visualizações. 
"Todos conhecem a história deste navio imparável que afundou após colidir com um iceberg, mas pode não ser o caso", diz o vídeo, que garante que o "Titanic" foi trocado por outro transatlântico, o "Olympic".
O vídeo faz alusão à teoria de que a empresa que construiu o transatlântico afundou deliberadamente o "Olympic", outro navio de sua frota, como parte de uma fraude de seguros. 
O algoritmo do TikTok e o seu sistema de recomendações fazem desta rede social uma plataforma para a disseminação de teorias da conspiração, explicam os especialistas. 
"Facilita a difusão desse tipo de conteúdo", disse Megan Brown, pesquisadora do Centro de Redes Sociais e Política da Universidade de Nova York. 
Embora a plataforma pretenda remover conteúdos que possam causar "danos significativos" às pessoas, ou à sociedade (como violência ou assédio), ela permite a circulação de outros tipos de informações aparentemente inofensivas. 
Segundo os pesquisadores, o grande dilema das redes sociais é combater a desinformação sem dar aos usuários a impressão de restringir a sua liberdade de expressão. 
Os historiadores temem que as teorias da conspiração afetem toda uma geração de jovens, para quem plataformas como o TikTok costumam ser a única fonte de informação. 
"O triste é que muitos dos que seguem essas coisas são adolescentes", lamenta Charles A. Haas, fundador da Titanic International Society, que se dedica a pesquisas sobre o transatlântico. 
"Eles não estão absolutamente dispostos a fazer uma investigação" de verdade, afirmou Haas nas colunas do jornal The New York Times. 
Os jovens se informam cada vez mais pelos influenciadores do TikTok, e não pela mídia, de acordo com um relatório publicado em junho pelo Instituto Reuters, com sede no Reino Unido. 
De acordo com este relatório, 55% dos usuários do TikTok e Snapchat e 52% dos usuários do Instagram se informam com "personalidades" da Internet, em comparação com uma faixa entre 33% e 42% que preferem as contas dos veículos de comunicação e de jornalistas nessas mesmas plataformas.
Para obter informações corretas e fidedignas de dezenas de anos de estudo sobre o Titanic os sites que se apresentam na lista do lado direito do blog são os mais fidedignos, correctos e variados sobre o assunto. O site da Encyclopedia Titanica tem até a possibilidade de participar em fóruns de discussão com outros entusiastas bastando fazer o seu cadastro. Podem também ler as últimas sobre o Titanic e conhecer melhor o navio e as pessoas que dele fizeram parte.
Já se preferir as redes sociais, o entusiasta Raf Avila conhecido por TitanicGuy é um bom exemplo a seguir quer na rede TikTok, Youtube ou Instagram.

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