LIFEBOAT NO. 8
O livro Lifeboat Nº 8, foca-se num grupo de passageiros e nas suas histórias por revelar: os sobreviventes do bote 8. É um livro relativamente pequeno e de leitura rápida e agradável, contudo, toma algumas liberdades numa mistura de factos históricos e a imaginação. Entre as muitas histórias ali contadas com os testemunhos deste grupo de sobreviventes, está o romance de Roberta Maioni, conhecida por Cissy.
Segundo a Encyclopedia Titanica, ela tinha 19 anos, viajava em primeira classe como empregada da Condessa de Rothes e apaixonou-se a bordo por um camareiro do Titanic. Ela nunca revelou o seu nome, apenas se sabe que logo após o navio ter chocado com o icebergue, ele dirigiu-se ao seu camarote de primeira classe, trouxe-a para fora e ofereceu-lhe um medalhão em forma de estrela com o nome TITANIC escrito, depois calmamente acompanhou-a para o bote salva-vidas número 8 juntamente com a Condessa de Rothes e a prima da mesma, Gladys Cherry. Roberta e o empregado desconhecido nunca mais se voltariam a ver.
O livro refere que o funcionário misterioso era o operador de telégrafo Marconi Jack Phillips e menciona os motivos que levam a autora Elizabeth Kaye a acreditar nisso.
Nos dias imediatamente a seguir à chegada a New York, Cissy, a Condessa e a prima desta, ficaram hospedadas no Plaza Hotel, com vista para o Central Park. Aqui, a apaixonada passou a maior parte do seu tempo livre a escrever um poema sobre aquela fatídica noite. Em 1927, pelo 25º aniversário do naufrágio, escreveu o seu testemunho da viagem para um jornal britânico, por esta altura, ela já era casada, mas nunca teria esquecido o nome de John (Jack) Phillips, o único a quem ela chama pelo nome em todo o seu testemunho. O modo como ela o faz, demonstra uma profunda admiração por ele, e muita tristeza pela sua perda.
Ela escreveu: "Ele era o heróico operador de rádio do Titanic, o Sr. Phillips, que deixamos para trás condenado a morrer." Jack Phillips tinha 25 anos, feitos a bordo do Titanic dias antes, no domingo o telégrafo tinha avariado e estava cheio de mensagens em atraso para enviar.
Foi dele que partiu a ideia de enviar o novo sinal de socorro SOS em vez do habitual CQD. Phillips manteve-se até ao fim a enviar mensagens de socorro. Existe um monumento em sua homenagem, o maior do mundo em homenagem a uma vítima do Titanic, um lugar calmo que convida à reflexão. Desconhece-se se Roberta alguma vez o chegou a visitar. Ela casou-se mas nunca teve filhos, e nunca revelou a identidade do jovem misterioso a ninguém. Por isso a autora indica ter indícios que seja Phillips o misterioso jovem apaixonado.
Em 1950, Cissy contava com 57 anos de idade, e a sua artrite agravou-se, doença que ela sempre atribuiu ao frio que esteve exposta naquela noite (não é a única sobrevivente a queixar-se do mesmo.) Em 1961, recebe finalmente a indemnização pelas perdas sofridas com o naufrágio, dois anos depois falecia numa casa de repouso para ex-empregadas pessoais.
Em 1999, o poema e o medalhão em forma de estrela foram leiloados. As pesquisas pelo jovem misterioso continuam. Mas também parece improvável que o cavalheiro em questão seja um camareiro do Titanic. A família de Roberta Maioni deixou sempre claro que o amado era um homem muito jovem, e os camareiros eram homens relativamente mais maduros (possivelmente políticas da White Star Line). Mas a única lembrança é o referido medalhão, que era usado pelos camareiros da companhia. O poema e o relato da jovem Cissy, demonstram que ela tinha uma imaginação muito viva. Terá florescido um amor em tão poucos dias ao ponto de durar uma vida inteira após o naufrágio, como o escrito por James Cameron para o filme Titanic? Especialmente por um mordomo ou o operador de rádio, que tão pouco tempo livre tinham a bordo?
Segundo a Encyclopedia Titanica, ela tinha 19 anos, viajava em primeira classe como empregada da Condessa de Rothes e apaixonou-se a bordo por um camareiro do Titanic. Ela nunca revelou o seu nome, apenas se sabe que logo após o navio ter chocado com o icebergue, ele dirigiu-se ao seu camarote de primeira classe, trouxe-a para fora e ofereceu-lhe um medalhão em forma de estrela com o nome TITANIC escrito, depois calmamente acompanhou-a para o bote salva-vidas número 8 juntamente com a Condessa de Rothes e a prima da mesma, Gladys Cherry. Roberta e o empregado desconhecido nunca mais se voltariam a ver.
O livro refere que o funcionário misterioso era o operador de telégrafo Marconi Jack Phillips e menciona os motivos que levam a autora Elizabeth Kaye a acreditar nisso.
Nos dias imediatamente a seguir à chegada a New York, Cissy, a Condessa e a prima desta, ficaram hospedadas no Plaza Hotel, com vista para o Central Park. Aqui, a apaixonada passou a maior parte do seu tempo livre a escrever um poema sobre aquela fatídica noite. Em 1927, pelo 25º aniversário do naufrágio, escreveu o seu testemunho da viagem para um jornal britânico, por esta altura, ela já era casada, mas nunca teria esquecido o nome de John (Jack) Phillips, o único a quem ela chama pelo nome em todo o seu testemunho. O modo como ela o faz, demonstra uma profunda admiração por ele, e muita tristeza pela sua perda.
Ela escreveu: "Ele era o heróico operador de rádio do Titanic, o Sr. Phillips, que deixamos para trás condenado a morrer." Jack Phillips tinha 25 anos, feitos a bordo do Titanic dias antes, no domingo o telégrafo tinha avariado e estava cheio de mensagens em atraso para enviar.
Foi dele que partiu a ideia de enviar o novo sinal de socorro SOS em vez do habitual CQD. Phillips manteve-se até ao fim a enviar mensagens de socorro. Existe um monumento em sua homenagem, o maior do mundo em homenagem a uma vítima do Titanic, um lugar calmo que convida à reflexão. Desconhece-se se Roberta alguma vez o chegou a visitar. Ela casou-se mas nunca teve filhos, e nunca revelou a identidade do jovem misterioso a ninguém. Por isso a autora indica ter indícios que seja Phillips o misterioso jovem apaixonado.
Em 1950, Cissy contava com 57 anos de idade, e a sua artrite agravou-se, doença que ela sempre atribuiu ao frio que esteve exposta naquela noite (não é a única sobrevivente a queixar-se do mesmo.) Em 1961, recebe finalmente a indemnização pelas perdas sofridas com o naufrágio, dois anos depois falecia numa casa de repouso para ex-empregadas pessoais.
Em 1999, o poema e o medalhão em forma de estrela foram leiloados. As pesquisas pelo jovem misterioso continuam. Mas também parece improvável que o cavalheiro em questão seja um camareiro do Titanic. A família de Roberta Maioni deixou sempre claro que o amado era um homem muito jovem, e os camareiros eram homens relativamente mais maduros (possivelmente políticas da White Star Line). Mas a única lembrança é o referido medalhão, que era usado pelos camareiros da companhia. O poema e o relato da jovem Cissy, demonstram que ela tinha uma imaginação muito viva. Terá florescido um amor em tão poucos dias ao ponto de durar uma vida inteira após o naufrágio, como o escrito por James Cameron para o filme Titanic? Especialmente por um mordomo ou o operador de rádio, que tão pouco tempo livre tinham a bordo?
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