EVENTOS EM 18 E 19 DE ABRIL
Este vídeo foi feito no dia seguinte a chegada do Carpathia, podemos ver os heróis que resgataram os sobreviventes das águas geladas, incluindo o Capitão do Carpathia sempre discreto. Podemos ver a felicidade de um jovem aprendiz a receber talvez um dos primeiros autógrafos da História vindo de um sobrevivente do Titanic. Também é visível ainda alguns sobreviventes a cambalear na proa do velho navio, que permaneceram essa noite a bordo por não terem ninguém que os esperasse.
18/04/1912
Chovia bastante em Nova Iorque. Navios da marinha norte-americana, enviadas pelo Presidente Taft, oferecem assistência ao Carpathia, que não responde. O telegrafista Bride recebe três mensagem, da Estação Marconi de Sea Gate, em Long Island, pedido para manter a boca fechada sobre o que aconteceu. A troca de sua história por dólares de quatro dígitos. As 20h30min, na sala de jantar do Carpathia, o menino Frank Goldsmith vê uma luz pela janela e acha que um navio quase se chocou com o Carpathia. Na verdade eram as luzes do porto de Nova York. Mais de 10.000 pessoas e dezenas de jornalistas esperam o Carpathia no porto, e quase 30.000 populares se distribuem pela margem do Rio Hudson. O navio ultrapassa o cais 54 da Cunard, e sobe o rio até o cais da White Star Line, onde vai arriar os botes que traz pendentes do costado. Os jornalistas, ansiosos por informações, fretam barcos para chegar perto do navio e fazem perguntas aos náufragos através de megafones. O Carpathia retorna ao cais da Cunard às 21h30min, para o desembarque dos 705 sobreviventes. Os imigrantes também vão desembarcar ali e não na ilha de Ellis, uma das raras ocasiões em que essa exigência do Serviço de Imigração será dispensada. Começa o tumultuado desembarque. O corretor William Sloper é assediado por jornalistas, como todos os náufragos, e recusa-se a dar entrevistas, reservando seu depoimento para o New Britain Herald, cujo editor é seu amigo. Bride, por sua vez, vai vender sua história ao New York Times por 1.000 dólares. Cottam receberá do mesmo jornal 750 dólares pelo relato de sua participação. Na confusão do cais, o cão de Elizabeth Rothschild morre sob as rodas de uma carruagem. O salvamento do animal no Standard 6 haverá de repercutir na imprensa, pois o marido de Elizabeth não teve a mesma sorte.
19/04/1912
Aberto no senado norte-americano o “United States Senate Inquiry”, sob a presidência do Senador William Smith. Serão ouvidas 82 pessoas. Um repórter do New York Herald, desgostoso com William Sloper, publica que ele conseguiu salvar-se porque se vestiu de mulher. Não é verdade, mas o corretor passará o resto de seus dias a defender-se da vil calúnia. No cais da White Star Line, os funcionários trabalham afanosamente nos botes resgatados, lixando o nome Titanic.
Chovia bastante em Nova Iorque. Navios da marinha norte-americana, enviadas pelo Presidente Taft, oferecem assistência ao Carpathia, que não responde. O telegrafista Bride recebe três mensagem, da Estação Marconi de Sea Gate, em Long Island, pedido para manter a boca fechada sobre o que aconteceu. A troca de sua história por dólares de quatro dígitos. As 20h30min, na sala de jantar do Carpathia, o menino Frank Goldsmith vê uma luz pela janela e acha que um navio quase se chocou com o Carpathia. Na verdade eram as luzes do porto de Nova York. Mais de 10.000 pessoas e dezenas de jornalistas esperam o Carpathia no porto, e quase 30.000 populares se distribuem pela margem do Rio Hudson. O navio ultrapassa o cais 54 da Cunard, e sobe o rio até o cais da White Star Line, onde vai arriar os botes que traz pendentes do costado. Os jornalistas, ansiosos por informações, fretam barcos para chegar perto do navio e fazem perguntas aos náufragos através de megafones. O Carpathia retorna ao cais da Cunard às 21h30min, para o desembarque dos 705 sobreviventes. Os imigrantes também vão desembarcar ali e não na ilha de Ellis, uma das raras ocasiões em que essa exigência do Serviço de Imigração será dispensada. Começa o tumultuado desembarque. O corretor William Sloper é assediado por jornalistas, como todos os náufragos, e recusa-se a dar entrevistas, reservando seu depoimento para o New Britain Herald, cujo editor é seu amigo. Bride, por sua vez, vai vender sua história ao New York Times por 1.000 dólares. Cottam receberá do mesmo jornal 750 dólares pelo relato de sua participação. Na confusão do cais, o cão de Elizabeth Rothschild morre sob as rodas de uma carruagem. O salvamento do animal no Standard 6 haverá de repercutir na imprensa, pois o marido de Elizabeth não teve a mesma sorte.
19/04/1912
Aberto no senado norte-americano o “United States Senate Inquiry”, sob a presidência do Senador William Smith. Serão ouvidas 82 pessoas. Um repórter do New York Herald, desgostoso com William Sloper, publica que ele conseguiu salvar-se porque se vestiu de mulher. Não é verdade, mas o corretor passará o resto de seus dias a defender-se da vil calúnia. No cais da White Star Line, os funcionários trabalham afanosamente nos botes resgatados, lixando o nome Titanic.
4 comentários:
Nunca tinha visto estas imagens. É impressioanante, pensar que foi mesmo naquela altura, que aqueles sao mesmos aqueles que lá estiveram...
Eu pesquiso desde mt novinha também, mas tens de me explicar onde encontras tanta informação. É impressioante a quantidade de pormenores que conheces :)
bem, vou-te contar desde o principio, em 1996 tinha eu 12 anos, tinha um navio cruzeiro em lego chamado Ibiza, que já o tinha desde pequeno e por isso ja estava sem algumas peças e velhote, então comecei a pintar o casco a lápis preto, e depois fiz-lhe quatro chamines amarelas. a minha bisavó, na altura já muito idosa e do tempo do titanic perguntou-me se era o titanic, foi a primeira vez que ouvi falar deste nome, e ela disse que se lembrava em pequena de ser um barco que levava muita gente que morreu e que tinham feito um filme sobre isso (mais tarde vim a saber que era um de 1958). bem, pouco mais tarde na escola tinha um livro que falava do navio e tinha uma fotografia e uma cronologia(tenho a folha ate hoje) e foi assim que comecei, depois saiu o filme, foi mais facil ter acesso a livros como o de Walter Lord da editorial presença, e comecei a apaixonar-me pelos 3 navios irmãos, e pelas listas de passageiros, e fui comprando maquetes, enciclopedias, dvd's, cd's. com a net decidi fazer um blog porque percebi que nao havia ninguem em portugal que se tivesse dignificado a fazer um site sobre o assunto e tinhamos la portugueses a bordo! bem, quanto ao navio da lego, comecei a fazer largas melhorias e é o mais belo titanic de todos! =) podes ver por aqui http://1.bp.blogspot.com/_AgDeYDpa2yI/SZg50tx8mCI/AAAAAAAAAwE/E6vlUkI7KFU/s1600-h/CIMG0002.JPG
beijinhos
És um sortudo, porque quando saiu o filme, e com ele muita informação que até então era desconhecida, já tinhas o interesse pelo navio. Em 1998 eu ainda tinha 8 aninhos e não conhecia nada sobre o Titanic. Foi nessa altura que comecei a ouvir falar dele e a interesar-me. FOi o meu irmão que me deu um livro sobre o Titanic e esse foi o meu primeiro contacto com ele. A partir dái comecei lentamente a interessar-se. Quis sempre saber um pouco mais. PAssei mts horas a fazer pesquisas na net, mandei vir um livro da Inglaterra "Father Brown's Titanic albun" - muito bom! - e criei pelo Titanic um fascinio que poucos entendem. De cada vez que dá um documentário na TV vou logo gravar eheh
Um dia, temos de trocar informação. É bom encontrar alguém que partilha os mesmos gostos que nós.
O teu blog é optimo, acredita :)
Acredito, sim. Durante muito tempo procurei sites em português que tivessem informações relevantes, mas, de facto, é muito difícil encontrá-los. Já alguns vezes pensei em criar um, mas, acabie por nunca o fazer mesmo... De cada vez que vejo uma fotografia que não tenho, ou imagens, fico mt entusiasmada.
Continua o bom trabalho :)
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