EVENTOS EM 11 DE ABRIL DE 1912
06h:00min
Diariamente abertura da piscina térmica, no convés F, somente para homens. Após as 9h:00min, para ambos os sexos. Atualizam-se os instrumentos de navegação. De madrugada, o capitão fez exercícios com o navio, avaliando sua capacidade de manobra.
08h:30min
Desjejum até 10h:30min. Os passageiros aproveitam o bom tempo para caminhar e conhecer o navio. Alguns da Primeira Classe descem ao tombadilho, mas não conversam com aqueles que viajam nos conveses inferiores, nada têm a dizer a pessoas de inferior condição. Eles freqüentam aquela área aberta aos pobres tão só para passear com seus cachorros.
10h:30min
Inspeção do capitão, acompanhado do engenheiro-chefe Joseph Bell, do comissário-chefe McElroy e do camareiro-chefe Latimer. Também inspecionam o navio Andrews e os técnicos do Guarantee Group. A tripulação cumprimenta o telegrafista Phillips, que está de aniversário. Simulada uma situação de emergência com um sinal de sino e o fechamento das portas estanques. Pouco depois, aproxima-se o navio-guia e transfere-se para bordo o prático do porro de Queenstown.
11h:30min
O navio lança âncora em Queenstown, a quatro quilômetros do porto. É a última escala antes da travessia oceânica. Ismay discute com o engenheiro Bell, quer sua anuência para que o navio, já na segunda-feira, empregue a velocidade máxima, de modo que possa chegar a Nova York na terça-feira, dia 16. Se a pressa se relaciona com o recorde da travessia, é um despropósito. A possibilidade de que o Titanic venha a superar a marca de 1909, pertencente ao Mauretania, da Cunard, é igual a zero.
12h:00min
Parte de Nova York o Carpathia, da Cunard, para Gibraltar.
12h:30min
Almoço até 14h:30min. As barcaças America e Ireland trazem sete passageiros da Segunda Classe e 113 da Terceira, além de 1.385 pacotes de correspondência postal. Desembarcam sete da Primeira Classe: o seminarista jesuíta Francis Browne e seis membros de uma família. Um fornalheiro, John Coffey, natural de Queenstown, esconde-se numa das barcaças e deserta do navio. Entre passageiros e tripulantes, encontram-se a bordo 2.208 pessoas. Jornalistas vêm conhecer o Titanic e um deles fotografa o Capitão Smith e o comissário McElroy. O convés A é visitado por comerciantes e Astor adquire para Madeleine uma jóia no valor de 800 libras. Quando os comerciantes se retiram, ocorre algo inusitado: um fornalheiro com o rosto negro de fuligem olha para eles da boca da quarta chaminé, que é falsa. Algumas mulheres interpretam a aparição como um mau presságio.
Diariamente abertura da piscina térmica, no convés F, somente para homens. Após as 9h:00min, para ambos os sexos. Atualizam-se os instrumentos de navegação. De madrugada, o capitão fez exercícios com o navio, avaliando sua capacidade de manobra.
08h:30min
Desjejum até 10h:30min. Os passageiros aproveitam o bom tempo para caminhar e conhecer o navio. Alguns da Primeira Classe descem ao tombadilho, mas não conversam com aqueles que viajam nos conveses inferiores, nada têm a dizer a pessoas de inferior condição. Eles freqüentam aquela área aberta aos pobres tão só para passear com seus cachorros.
10h:30min
Inspeção do capitão, acompanhado do engenheiro-chefe Joseph Bell, do comissário-chefe McElroy e do camareiro-chefe Latimer. Também inspecionam o navio Andrews e os técnicos do Guarantee Group. A tripulação cumprimenta o telegrafista Phillips, que está de aniversário. Simulada uma situação de emergência com um sinal de sino e o fechamento das portas estanques. Pouco depois, aproxima-se o navio-guia e transfere-se para bordo o prático do porro de Queenstown.
11h:30min
O navio lança âncora em Queenstown, a quatro quilômetros do porto. É a última escala antes da travessia oceânica. Ismay discute com o engenheiro Bell, quer sua anuência para que o navio, já na segunda-feira, empregue a velocidade máxima, de modo que possa chegar a Nova York na terça-feira, dia 16. Se a pressa se relaciona com o recorde da travessia, é um despropósito. A possibilidade de que o Titanic venha a superar a marca de 1909, pertencente ao Mauretania, da Cunard, é igual a zero.
12h:00min
Parte de Nova York o Carpathia, da Cunard, para Gibraltar.
12h:30min
Almoço até 14h:30min. As barcaças America e Ireland trazem sete passageiros da Segunda Classe e 113 da Terceira, além de 1.385 pacotes de correspondência postal. Desembarcam sete da Primeira Classe: o seminarista jesuíta Francis Browne e seis membros de uma família. Um fornalheiro, John Coffey, natural de Queenstown, esconde-se numa das barcaças e deserta do navio. Entre passageiros e tripulantes, encontram-se a bordo 2.208 pessoas. Jornalistas vêm conhecer o Titanic e um deles fotografa o Capitão Smith e o comissário McElroy. O convés A é visitado por comerciantes e Astor adquire para Madeleine uma jóia no valor de 800 libras. Quando os comerciantes se retiram, ocorre algo inusitado: um fornalheiro com o rosto negro de fuligem olha para eles da boca da quarta chaminé, que é falsa. Algumas mulheres interpretam a aparição como um mau presságio.
13h:15min
O seminarista Browne, na barcaça, tira uma fotografia do Capitão Smith debruçado na amurada da asa da ponte: é a última do comandante. Também são de Browne as raras fotos tiradas a bordo e a derradeira do navio. Na popa, o irlandês Eugene Daly, da Terceira Classe, despede-se de seu país tocando a canção Lamento de Erin em sua gaita de foles.
13h:30min
O Titanic levanta âncora rumo a Nova York e é seguido por um bando de gaivotas, atraídas por restos de comida despejados no mar pelos duros de esgoto. Minutos depois, breve parada para o transbordo do prático. Retomando o curso, passa tão perto de um pesqueiro francês que os pescadores são banhados pelas ondas do sulco da proa. Eles acenam e o navio responde com um apito. Nas horas seguintes, navegando a 19,5 nós, ultrapassará o cabo Kinsale e, a menos de dez quilômetros da costa, pelo canal São Jorge, será visto por inúmeras pessoas, imagem que jamais esquecerão. Inclina-se ligeiramente para bombordo, por obra da grande quantidade de carvão retirada do depósito de estibordo, na tentativa de apagar o incêndio. Comentários dos fornalheiros indicam que as mangueiras d'água têm pouca pressão.
O seminarista Browne, na barcaça, tira uma fotografia do Capitão Smith debruçado na amurada da asa da ponte: é a última do comandante. Também são de Browne as raras fotos tiradas a bordo e a derradeira do navio. Na popa, o irlandês Eugene Daly, da Terceira Classe, despede-se de seu país tocando a canção Lamento de Erin em sua gaita de foles.
13h:30min
O Titanic levanta âncora rumo a Nova York e é seguido por um bando de gaivotas, atraídas por restos de comida despejados no mar pelos duros de esgoto. Minutos depois, breve parada para o transbordo do prático. Retomando o curso, passa tão perto de um pesqueiro francês que os pescadores são banhados pelas ondas do sulco da proa. Eles acenam e o navio responde com um apito. Nas horas seguintes, navegando a 19,5 nós, ultrapassará o cabo Kinsale e, a menos de dez quilômetros da costa, pelo canal São Jorge, será visto por inúmeras pessoas, imagem que jamais esquecerão. Inclina-se ligeiramente para bombordo, por obra da grande quantidade de carvão retirada do depósito de estibordo, na tentativa de apagar o incêndio. Comentários dos fornalheiros indicam que as mangueiras d'água têm pouca pressão.
18h:00min
Anunciada a janta.
Anunciada a janta.
20h:00min
Abertura do restaurante à la carte.
Abertura do restaurante à la carte.
Nota: Vídeo: TitanicFans, Música: Making Plans / Gathering the Clans - James Horner, Textos Cronológicos: TitanicMomentos
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