sexta-feira, setembro 18, 2009

DESTROÇOS DO TITANIC
Após o naufrágio, como o navio ficou lá embaixo?
Às 2:18 da madrugada de 15 de abril, o Titanic parte-se. A proa, totalmente submersa, começa a inundar e tende a descer, desprendendo-se da quilha, estourando toda sua estrutura. O impacto inicial fez com que a proa voltasse alguns metros e descesse para sempre nos braços do oceano. Como ninguém pode ver o trajeto dele até seu destino final, muitas pesquisas e teorias foram desenvolvidas no decorrer dos anos. Antes de sua descoberta, acreditava-se que a proa havia descido unicamente (sem ter partido), na vertical e estraçalhando-se no fundo e depois deitado para um dos lados. Outros insistiram em dizer que a proa do navio virou de ponta cabeça no fundo, e caiu de uma forma totalmente invertida. Ainda havia crenças que o navio estava inteiro, e que simplesmente encostou lá embaixo, e bonito e esbelto estava. Infelizmente, não foi bem assim, a maioria dos “chutes” estavam errados. Na expedição descobridora em 86, eles avistaram o Titanic na horizontal, com a proa pouco enterrada, e um limite até a segunda chaminé. Primeira verdade revelada: Ele de fato partiu ao meio. Nenhum sinal à vista da cavidade causada pelo Iceberg, mas havia cavidades enormes no casco, provavelmente causada pela queda. Mastro deitado, ponte de comando totalmente irreconhecível, portas de acesso arrancadas. A destruição causou uma angulação interessante nos decks, partindo do deck dos botes até o deck G, eles tiveram uma boa inclinação para baixo. Talvez pela força da queda, a forte sacudida na estrutura, deixou fraco os sustentadores permitindo que os decks saíssem de linha, deitando um sobre os outros, de uma forma tão “articulável” que mais parecia um biscoite de maizena mergulhado em um copo d’água. A popa também está num estado jamais imaginado. Numa distância de 800 metros mais ou menos da proa, a popa está virada de lado contrário, também na horizontal, mas com os decks arrancados e virados para cima. Acredita-se que a popa veio descendo na vertical, e a pressão marítima foi arrancando o casco. Na medida em que a velocidade aumentava (e a pressão também) os decks foram se “destacando” e subindo, sendo arrancados como se estivesse abrindo uma lata de sardinhas. No entanto, depois de um tempo, acredita-se que a popa tenha revirado do lado direito, forçando a dar um giro de 180º. Depois ela cai no sentido horizontal. O resto dos decks que estavam subindo, descem com total força. O resultado é um bando de ferro em camadas, totalmente tortas, cujo impacto aparentemente fora bastante absorvido pela estrutura inferior, e também pelo grande leme.

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