quarta-feira, maio 24, 2006

TITANIC
por Jefferson Krüger

Capítulo VI – Amor a Primeira Vista

Na manhã seguinte, Gabriel desce para tomar café no convés D. Ele se encontra melhor, tudo não passará de uma mera gripe. Ele olha ao seu redor procurando alguém conhecido, alguém de sua idade. Eis que avista uma moça de grande porte, elegante, mas tímida. Helena Watts era a filha mais nova do Duque Edoard Watts, ela estava viajando sozinha para encontrar sua mãe na Bolívia. Ele se interessa por ela.Um amor à primeira vista.Ele decide lhe chamar para a sua mesa.
GABRIEL
- Com licença senhorita. Vejo que está um pouco solitária consigo mesma. Vejo também que já lhe faço companhia antes mesmo de conversarmos, pois estou isolado do mundo como você.
HELENA
- Claro! Estou precisando mesmo de companhia para conversar. Estou a viajar sozinha neste navio, aliás, me acompanha apenas uma criada de meu pai, mas ela é muda.
Os dois começam a rir da situação da pobre criada. Sorriem como se conhecessem há anos. O jovem moço então toma a liberdade de fazer um convite a jovem.
GABRIEL
- O que acha senhorita...
HELENA (sorrindo)
- Pode me chamar apenas de Helena. Vamos deixar estas formalidades.
GABRIEL (suspirando)
- Claro! Helena.
- O que você acha de ir comigo hoje à tarde ao convés de jogos?
HELENA (pensativa)
- Mas fica perto da terceira classe...Seria deselegante que fossemos até lá nos misturar.
GABRIEL
- Como você disse, esqueçamos as convenções!
GABRIEL/ HELENA (rindo)
- Hahaha.
No camarote dos Slavier, Bárbara e seus pais tomam café. Logo depois Baby sai para tomar ar no convés e ler um pouco.Ela vê no corredor o comissário com um buquê de rosas, mas passa adiante. O casal ouve bater em sua porta.

COMISSÁRIO
- Entrega para senhora Slavier.
Beatrix vai atender a porta.
BEATRIX (surpresa)
- Flores? Obrigada.
Ela recebe um ramalhete de flores. Há um bilhete que diz.
“Flores, alegram nossa vida, receba estas como prova do meu amor”.
Assinado: S. H.
ANDREW
- Flores, querida, pra você? Quem cospe na minha cara mandando flores para minha esposa na minha cara?
Andrew bate nas flores que caem sobre a mesa. A pobre senhora fica sem reação. Sente seu coração ofegar e desmaia.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns Jefferson pela história.
Parabéns Mário pelo Blog.

Não tenho muito o que dizer, pois os elogios já foram feitos direto para o escritor, isso porque já li essa história em primeira mão, e posso garantir que é muito boa.
Não percam.