quarta-feira, outubro 19, 2005

OS MAIS PRÓXIMOS AOS PASSAGEIROS
Além dos camarotes dos marinheiros, a bombordo do convés E se situava o alojamento dos garçons e do pessoal de serviço, que correspondia à parte mais consistente da força de trabalho a bordo. Em geral, servir nos transatlânticos modernos era considerado um trabalho bom. No Titanic particularmente, a magnificência e o luxo presentes em todos os detalhes acabam refletindo de certo modo nesta parte de empregados que, pelo tipo de tarefa desempenhada, mantinha contato direto com uma clientela rica e refinada, conhecida internacionalmente. Renunciando à conquista da primazia em velocidade para vencer a concorrência alemã e da Cunard Line, a White Star Line se estabelecera o objetivo de oferecer o melhor serviço a bordo. Para conseguir esse nível de atendimento aos passageiros, a companhia de navegação de Liverpool tinha selecionado cuidadosamente os empregados que fariam esse tipo de serviço, principalmente em função da experiência adquirida em outros navios. Por outro lado, todo garçom se esforçava ao máximo mesmo nos trabalhos mais simples, como o de limpeza, pois podia acontecer de encontrar um objeto perdido, por exemplo, cuja devolução garantiria considerável gorjeta. No barco todo havia 1.500 campainhas que podiam ser acionadas para a chamada urgente de um garçom. A rapidez de resposta determinava aquele sentimento de calorosa atenção com a qual os passageiros se sentiam lisonjeados.

1 comentário:

Anónimo disse...

Haja paciência pra aguentar esse burgueses.......