NÃO ERAM OS NÚMEROS QUE ESPERAVAM
Uma tripulação de 992 pessoas podia conduzir 2.435 passageiros através do oceano. A distribuição da capacidade efetiva do Titanic era a seguinte: 735 passageiros na primeira classe, 674 na segunda e 1.026 na terceira.
Inexplicavelmente, na véspera da primeira viagem de 10 de abril de 1912, as reservas tinham atingido pouco mais da metade dos lugares disponíveis, cerca de 54 %. Não eram os números que esperavam os organizadores de semelhante acontecimento.
Inexplicavelmente, na véspera da primeira viagem de 10 de abril de 1912, as reservas tinham atingido pouco mais da metade dos lugares disponíveis, cerca de 54 %. Não eram os números que esperavam os organizadores de semelhante acontecimento.
Desde o início da construção do navio, a White Star Line tinha lançado uma campanha na imprensa para dar o máximo de destaque a seu novo navio-estrela e para atrair o maior número de passageiros possível, principalmente os das classes superiores. Em contrapartida, apesar da magnificência do barco, do luxo das decorações e do excesso de comodidades, os clientes não correram às agências para fazer a reserva dos camarotes. A essa altura foi lançada uma campanha de emergência, em função da qual os responsáveis pelos contatos com os clientes precisaram fazer o trabalho de convencimento de muitos passageiros que tinham feito reservas em outros navios da mesma companhia de navegação a se transferirem para o Titanic, pois partiriam antes. Esta manobra foi indiretamente favorecida pela greve de carvão, que forçou mais de um barco a amarrar, cancelando as viagens programadas por falta de combustível.
Nesta situação, enchiam-se os porões do Titanic com o carvão de outros barcos da IMM e ao mesmo tempo garantiam os camarotes deste transatlântico aos passageiros que deveriam ter partido em outros navios.
Foi uma manobra para remediar parte da situação que se criara, pois alguns passageiros estavam inconformados com o que acontecera. A passagem de primeira classe de outro barco não era suficiente para conseguir um lugar semelhante no Titanic, no entanto lhes era garantido um camarote de segunda classe. A todos os passageiros estava claro que o luxo e o conforto do novo transatlântico eram muito superiores aos que teriam em outros navios menores, nos quais haviam feito reserva.
No entanto, não teriam o orgulho de viajar em primeira classe. Pode parecer um detalhe pouco importante, todavia, para algumas pessoas a possibilidade de fazer parte do mundinho mais exclusivo de um transatlântico constituía uma meta à qual não podiam renunciar.
Na saída, os oficiais e os garçons tinham a função de acompanhar os passageiros até seus camarotes. Aos marinheiros cabia a tarefa de distribuir os equipamentos acumulados no convés em cada embarque.
1 comentário:
Olá =D
tá giro o post!
fika bem**
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