Imediatamente após as salas de caldeiras, prosseguindo para a popa do navio, se encontrava a maquinaria motriz. Na primeira sala, maior e com pouco menos de 21 metros, ficavam os motores alternativos; na segunda, ao longo de 16 metros, situava-se a turbina. Os dois motores alternativos, de quatro cilindros e de expansão tripla, foram construídos nos estaleiros Harland &Wolff. Eles punham em funcionamento as duas hélices laterais e, em ação combinada, desenvolviam uma potência de 30.416 cavalos de 75 rpm, capazes de impelir o navio para frente a uma velocidade de 21 nós.
Na segunda sala de máquinas, uma turbina Parsons, de 427 toneladas, acionava a terceira hélice central, aproveitando a pressão baixa do vapor dos motores principais. Com a soma dos 16.222 cavalos da turbina, o transatlântico podia atingir uma velocidade de 24 nós, que, todavia não eram suficientes para superar os navios rivais da Cunard. Tanto nos motores alternativos como na turbina, o ciclo percorrido pelo vapor em todo o aparelho era o mesmo. Enquanto funcionava, uma determinada quantidade de água se convertia em vapor na caldeira, onde havia adquirido uma certa energia térmica, graças ao calor produzido pela combustão.
Ao mesmo tempo, um peso equivalente de vapor saía da caldeira e, por meio de tubos bem isolados para reduzir ao mínimo a dispersão de calor, chegava ao motor, onde, agindo sobre os pistões dos motores alternativos ou sobre os motores da turbina, realizava seu trabalho.
FOTO: As grandes pás de bronze, agora já embutidas e prontas para serem montadas sobre seus longos eixos reforçados, para transmitir para as hélices toda a potência produzida pelas turbinas no ventre do navio.
Na segunda sala de máquinas, uma turbina Parsons, de 427 toneladas, acionava a terceira hélice central, aproveitando a pressão baixa do vapor dos motores principais. Com a soma dos 16.222 cavalos da turbina, o transatlântico podia atingir uma velocidade de 24 nós, que, todavia não eram suficientes para superar os navios rivais da Cunard. Tanto nos motores alternativos como na turbina, o ciclo percorrido pelo vapor em todo o aparelho era o mesmo. Enquanto funcionava, uma determinada quantidade de água se convertia em vapor na caldeira, onde havia adquirido uma certa energia térmica, graças ao calor produzido pela combustão.
Ao mesmo tempo, um peso equivalente de vapor saía da caldeira e, por meio de tubos bem isolados para reduzir ao mínimo a dispersão de calor, chegava ao motor, onde, agindo sobre os pistões dos motores alternativos ou sobre os motores da turbina, realizava seu trabalho.
FOTO: As grandes pás de bronze, agora já embutidas e prontas para serem montadas sobre seus longos eixos reforçados, para transmitir para as hélices toda a potência produzida pelas turbinas no ventre do navio.
1 comentário:
Super interessante. Nossa já imaginou essas pás iguais do Britannic, partindo os pequeninos botes, que horrível.....
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