HERBERT JOHN PITMAN
O terceiro-oficial era Herbert John Pitman, com 34 anos.
Ele havia escolhido a profissão de marinheiro aos 18 anos, seguindo os passos do pai e de outros familiares. Antes de prestar serviços em vapores, trabalhava dez anos em veleiros. Ele ainda se via no convés de popa do ultimo clíper, no qual embarcara para avistar o horizonte, sentir o ar salgado e perceber a menor mudança do vento, com todos os sentidos em alerta à espera do mau tempo.
Essa era a vida de um marinheiro nos anos dourados da navegação à vela. Uma borrasca podia chegar repentinamente, sem dar tempo para reduzir o velame. Em poucos minutos, o vento aumentava e revolvia furioso, as ondas ficavam altas como muralhas e era necessário estar atento para não ser surpreendido no convés, por onde elas passavam arrastando tudo.
No Titanic, Pitman não se sentia em poder das forças da natureza. Chuva, neve, vento tinha de render-se face àquela enorme massa de aço que o protegia. Já não era necessário na dura luta pela sobrevivência.
O trabalho de oficial não o colocava diante de perigos mortais e se traduzia em operações complexas em que o profissionalismo vencia o imprevisto. Havia conseguido o grau de oficial aos 27 anos e, em 1907, foi contratado pela White Star Line depois de ter trabalhado para a Blue Anchor Line e para a Shire Line nas rotas da Grã-Bretanha para a Austrália e China.
Dentre suas tarefas, estava a de dar assistência ao primeiro-oficial, William Murdoch, no convés da popa, nas manobras para atracar, assegurando a regularidade de comunicação com a ponte de comando.
Ele havia escolhido a profissão de marinheiro aos 18 anos, seguindo os passos do pai e de outros familiares. Antes de prestar serviços em vapores, trabalhava dez anos em veleiros. Ele ainda se via no convés de popa do ultimo clíper, no qual embarcara para avistar o horizonte, sentir o ar salgado e perceber a menor mudança do vento, com todos os sentidos em alerta à espera do mau tempo.
Essa era a vida de um marinheiro nos anos dourados da navegação à vela. Uma borrasca podia chegar repentinamente, sem dar tempo para reduzir o velame. Em poucos minutos, o vento aumentava e revolvia furioso, as ondas ficavam altas como muralhas e era necessário estar atento para não ser surpreendido no convés, por onde elas passavam arrastando tudo.
No Titanic, Pitman não se sentia em poder das forças da natureza. Chuva, neve, vento tinha de render-se face àquela enorme massa de aço que o protegia. Já não era necessário na dura luta pela sobrevivência.
O trabalho de oficial não o colocava diante de perigos mortais e se traduzia em operações complexas em que o profissionalismo vencia o imprevisto. Havia conseguido o grau de oficial aos 27 anos e, em 1907, foi contratado pela White Star Line depois de ter trabalhado para a Blue Anchor Line e para a Shire Line nas rotas da Grã-Bretanha para a Austrália e China.
Dentre suas tarefas, estava a de dar assistência ao primeiro-oficial, William Murdoch, no convés da popa, nas manobras para atracar, assegurando a regularidade de comunicação com a ponte de comando.
1 comentário:
Ótimo post. Aos poucos estamos sabendo de coisas mais detalhadas. Isso aqui vai acabar virando um "Dossiê Titanic". Show mesmo. Parabéns pelo "Mural de Recados" e o "Campo de E-mail", colocados no Blog.
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