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segunda-feira, março 31, 2025
NOVIDADES TITANICFANS MARÇO
sexta-feira, março 28, 2025
O MAIOR RECORDE EM LEILÃO
NOVO RECORDE BATITO PARA UM OBJETO DO TITANIC
O relógio de ouro que pertenceu ao capitão do RMS Carpathia, que ajudou a salvar das águas geladas do oceano Atlântico cerca de 700 sobreviventes do RMS Titanic, foi vendido em leilão por um valor recorde para um objeto ligado ao famoso navio que naufragou em 1912 - 1,56 milhões de libras (cerca de 1,86 milhões de euros). O relógio, fabricado pela Tiffany & Co, foi oferecido a Arthur Rostron por três sobreviventes, um ano depois da tragédia. Foi a leilão em novembro pela leiloeira britância Henry Aldridge and Son Ltd, que diz que este é o valor mais elevado pago por um objetivo relacionado com o Titanic. O relógio, de ouro de 18 quilates, foi comprado por um colecionado norte-americano. O capitão Rostron alterou o rumo do Carpathia, que tinha saído de Nova Iorque e ia a caminho da Europa, depois de receber o pedido de socorro do Titanic. Chegou duas horas depois de este ter afundado nas águas geladas do Atlântico, a 15 de abril de 1912. O relógio foi oferecido por três viúvas de passageiros do Titanic, incluindo a do homem mais rico que seguia a bordo, John Jacob Astor. Inclui a inscrição: "oferecido ao capitão Rostron com a sincera gratidão e apreço de três sobreviventes do Titanic no dia 15 de abril de 1912. Sra. John B Thayer, Sra. John Jacob Astor e Sra. George D Widener”.
sexta-feira, março 21, 2025
VIAGEM INAUGURAL ADIADA
sexta-feira, março 14, 2025
A CENA MAIS DRAMÁTICA
A CENA MAIS DRAMÁTICA
Interpretada por Alexandrea Owens, Cora Cartmell foi uma personagem secundária no Titanic, uma menina que conquistou a amizade de Jack Dawson durante a viagem. Apesar de não surgir muitas vezes na versão final do filme, a jovem foi responsável por arrebatar o público, muito por conta do carinho que Jack apresentava por ela. Durante uma aparição recente no podcast After We Wrap, Owens contou sobre a sua experiência nos bastidores do filme, afirmando que trabalhar com DiCaprio foi maravilhoso. Na conversa, ela também revelou que a sua personagem apareceria em uma trágica cena onde morreria afogada, mas para a alegria de todos, Cameron desistiu da ideia. Cora é vista com o pai e a mãe (esta apenas presente ao lado sem diálogos) logo no embarque em Southampton, leva consigo uma boneca que nos remete para uma cena minutos antes em que vemos uma face de boneca nos destroços do navio, deixando adivinhar um destino trágico para esta família. Quando Jack vê a Rose pela primeira vez, Cora está com o pai na popa do navio e este explica-lhe o movimento das hélices, enquanto Jack os desenha. Cora aparece também nas festas de terceira classe a dançar com Jack e diz-lhe que ela continua a ser a sua favorita. O pai de Cora é visto mais uma vez atordoado quando um dos camareiros abre a porta do seu quarto, atira os coletes para o chão e manda todos se levantarem. Mas apensar destas imagens marcantes, Cora e a família apareceriam noutras cenas: uma mais terna e carinhosa e outra que por ser tão pesada acabou por ser retirada. A primeira cena cortada é quando Rose decide procurar Jack na terceira classe para lhe agradecer pela vida. Nesta cena vemos um dia no salão principal da terceira classe, mulheres fazem costura, crianças correm atrás de um rato, homens tocam piano e jogam cartas, e vemos Jack com Cora a desenhar. Os pais de Cora aparecem para a irem buscar, e Cora se despede com um "Adeus, tio Jack". A ideia de Cameron era passar a idéia de viagem de sonho, mas sempre com o sentimento que não vai correr bem. Owen refere: “Para mim, a coisa que realmente me marcou sobre a experiência de filmar Titanic, no reino da atuação, foi a minha cena de afogamento." Os expectadores nos testes de pré estreia, expressaram algum transtorno ao ver a cena e Owens esclareceu que a cena não chegou a ser usada no filme. "Foi fortemente rejeitada pelas mães”, explicou. “Jim [Cameron] queria a cena no filme. Eu fiz a minha própria cena de ação, foi muita coisa. Quando eles estavam a exibir o filme para o público de testes, eles ficaram tipo: 'Ela não! Não vamos vê-la morrer!' Era demais, eles ficaram tipo: 'Absolutamente não'”, frisou. Sabemos por fim que Cora e a família morreram no Titanic quando Rose nos seus sonhos retorna ao navio e os vemos à sua espera junto com todos os outros e o filme termina. Embora a cena chocante não tenha ficado na versão final, foi lançada mais tarde como parte de uma edição especial em dvd lançada em 2005 e pode ser vista neste post e nas cenas excluídas aqui do blog.
sexta-feira, março 07, 2025
A AURORA BOREAL
Mais de um século após o naufrágio do RMS Titanic, um dos desastres marítimos mais famosos da história, novas teorias continuam a surgir sobre os fatores que levaram à tragédia. Agora, uma hipótese diz que uma aurora boreal, visível naquela noite gelada, pode ter desempenhado um papel crucial no acidente. A ideia é sugerida por um estudo publicado em 2020 pela meteorologista independente Mila Zinkova no periódico Weather, da Sociedade Meteorológica Real, uma das principais entidades do mundo em pesquisa de clima e tempo. A pesquisa propõe que uma tempestade solar, responsável pelo espetáculo das luzes do norte, gerou perturbações geomagnéticas que afetaram os sistemas de navegação e comunicação do Titanic, que colidiu com um iceberg às 23h40 de 14 de abril de 1912. Cerca de 1.500 das 2.200 pessoas a bordo morreram. Segundo Zinkova, a interação do vento solar com a magnetosfera terrestre teria interferido nas bússolas do navio. Uma alteração de apenas 0,5 grau na trajetória, causada por essa influência, poderia ter sido suficiente para colocar o Titanic no caminho fatal do iceberg. Além disso, a atividade geomagnética pode ter comprometido os sinais de socorro enviados após a colisão. Relatos da época indicam que o navio La Provence, apesar de estar próximo, nunca recebeu o pedido de ajuda, enquanto o SS Mount Temple captou o sinal, mas sua resposta não chegou ao Titanic. Inicialmente, entusiastas de rádio amador foram responsabilizados por interferências, mas o estudo sugere que a tempestade solar foi um fator mais significativo. Um testemunho que reforça a teoria vem do segundo oficial do RMS Carpathia, James Bisset, que liderou o resgate de sobreviventes. Em seu diário, ele registrou: “Não havia lua, mas a aurora boreal brilhava como raios de luar disparando do horizonte norte.” A presença do fenômeno no céu foi confirmada por sobreviventes e outras testemunhas, alinhando-se com os dados meteorológicos analisados por Zinkova. Embora a velocidade do navio, as condições adversas do mar e falhas humanas, como a desatenção a avisos de icebergs, sejam fatores amplamente reconhecidos no desastre, a influência da aurora boreal adiciona uma nova camada à narrativa. “As luzes em si não guiaram o Titanic ao iceberg, mas a tempestade solar pode ter alterado sutilmente seu curso e dificultado a comunicação”, explica a pesquisadora no estudo. Hoje, os avanços tecnológicos minimizam os riscos que tempestades geomagnéticas representavam na era do Titanic. Navios modernos utilizam GPS e sistemas de navegação por satélite, muito mais precisos que as antigas bússolas magnéticas, com backups para eventuais interrupções causadas por tempestades solares. Agências como a Nasa,a agência espacial dos Estados Unidos, e a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA), monitoram a atividade solar em tempo real, emitindo alertas que permitem ajustes em rotas marítimas. Além disso, embarcações atuais contam com blindagem eletromagnética para proteger equipamentos eletrônicos e sistemas de comunicação avançados, como rádio via satélite e sinais de emergência automatizados. Essas medidas garantem que fenômenos como a aurora boreal, embora ainda impressionantes, não representem mais uma ameaça significativa à navegação.
Fonte: https://noticias.r7.com/