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O CHAMPANHE DO TITANIC
Quando o submarino Titan implodiu, em junho de 2023, surgiram algumas questões sobre implosões no Titanic — incluindo o motivo pelo qual as garrafas de champanhe encontradas no malogrado navio de cruzeiro (e o próprio navio) não implodiram. Segundo o IFL Science, as implosões são o colapso de objetos sobre si próprios, resultado de uma diferença entre a pressão interna e externa. Não existe uma regra “exceto para garrafas” ou “exceto para o Titanic”. Partes do Titanic implodiram de facto. As partes que não implodiram, evitaram este acontecimento particularmente destrutivo porque o ar tinha sido libertado do seu interior, fazendo com que a pressão fosse igual no exterior e no interior — condições em que a implosão não ocorre. A pergunta que se impõe é seguinte: então, como é que as garrafas de champanhe encontradas no Titanic escaparam a este destino? Foram avançadas algumas respostas, nomeadamente que pudesse ter havido um aumento da pressão no interior da garrafa de champanhe, causado pelo dióxido de carbono no seu interior. A pressão no interior de uma garrafa de champanhe é mais elevada do que se imagina, atingindo cerca de 6 bar (sendo que um 1 bar equivale, aproximadamente, à pressão atmosférica ao nível do mar). Atualmente, o champanhe é guardado em garrafas que podem suportar até 20 bar, sendo frequentemente utilizado um fecho de metal para manter a rolha no lugar. Assim, no início da viagem até ao fundo do oceano, pelo menos, as garrafas de champanhe não corriam o risco de implosão. Já foram encontradas garrafas de champanhe antigas a 50 metros de profundidade, intactas e até mesmo consumíveis. No caso das garrafas de champanhe do Titanic, parte da resposta poderia estar relacionada com a resistência do vidro, mas a rolha seria sugada para dentro da garrafa pela diferença de pressão, antes de atingir as profundezas do Titanic (cerca de 3.800 metros de profundidade, 381 bar de pressão). A causa mais provável avançada até agora para dar resposta ao mistério é a possibilidade de as rolhas estarem danificadas e terem permitido a saída de ar e entrada de água. Com efeito, para que uma garrafa sobreviva à implosão a esta profundidade, como as secções intactas do Titanic, a água tem que ter entrado para igualar a pressão do seu interior com a do exterior. “Sei que já falaram de garrafas de champanhe sem rolha descobertas nos destroços do Titanic, que se encontra ainda mais fundo, a 3,8 km”, explica o canal do YouTube The Dropzone. “Seria incrível se o selo se mantivesse, mas acho que todos os selos já foram comprometidos e a pressão interna se igualou à pressão externa quando o navio afundou em 1912”. Isto pode ter acontecido rapidamente ou mais lentamente, à medida que a cortiça descia e era comprimida pela enorme pressão. O que é certo é que há garrafas que parecem estar praticamente intactas.
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sexta-feira, fevereiro 02, 2024
OS CORPOS DO TITANIC
OS CORPOS DO TITANIC
Ao todo, das 2208 pessoas a bordo do Titanic, apenas se salvaram 712, 1496 pessoas morreram. Para recuperar os corpos que ficaram no mar, o CS Mackay-Bennett, navio fretado para recuperar os corpos, foi usado. Marinheiros do porto de Halifax, no Canadá, equiparam o navio para cumprir o papel de casa mortuária. Quando chegaram ao local, no entanto, no dia 19 de abril, foram surpreendidos pelo número de pessoas que estavam mortas e flutuando na água. Na época, o capitão Frederick Harold Larnder disse ao The Washington Post que a tripulação viu os corpos “espalhados pela superfície, parecendo um bando de gaivotas”. Os equipamentos levados não foram suficientes para resgatar todos eles. No primeiro dia, recuperaram 51 vítimas. A 22 de abril, foram 119. Mas, mesmo assim, ainda havia muita gente no mar. O embalsamador-chefe da operação, John R. Snow Jr. começou por colocar os cadáveres em líquido de embalsamento e caixões. Mas, quando os equipamentos acabaram, precisou de usar lona para embrulhar os corpos, que foram colocados em gelo no porão do navio. Quando Snow percebeu que faltaria espaço para carregar todas as vítimas, decidiu que elas deveriam ser sepultadas no próprio mar. Barras de ferro foram utilizadas para fazer peso nos corpos para afundá-los. Acredita-se que a maioria das pessoas que ficaram no mar eram passageiros de terceira classe, decisão baseada pela análise das roupas que vestiam quando foram encontrados. Ao todo pouco mais de 330 corpos foram resgatados, as descrições pormenorizadas de alguns deles têm ainda em vista um dia poderem ser identificados.