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quarta-feira, janeiro 31, 2024
NOVIDADES TITANICFANS JANEIRO
EM JANEIRO FOI ASSIM
sexta-feira, janeiro 26, 2024
ICON OF THE SEAS
Ele é cinco vezes maior que o Titanic! O maior navio de cruzeiros do mundo, que partiu nesta terça-feira (23) do porto de Miami para sua viagem inaugural chama-se Icon of the Seas.
Com capacidade para 7,6 mil passageiros e 2,3 mil tripulantes e dimensões grandiosas, o navio estabelece um novo padrão em alto-mar, com seus impressionantes 365 metros de comprimento, tamanho que ultrapassa facilmente todos os concorrentes. São 2.805 cabines divididas em 20 deques (sendo 18 para hóspedes). Construído no estaleiro Meyer Turku, um dos principais construtores navais da Europa, na cidade de Turku, na Finlândia, o navio pesa 250.800 toneladas.
O Icon of the Seas é dividido em oito “bairros” temáticos e possui sete piscinas com diferentes formatos, ou seja, uma para cada dia da semana! Os passageiros ainda podem aproveitar o parque aquático: são 6 tobogãs, sendo que um deles chega a 14 metros de altura.
São 28 opções de estadia. Há novos layouts feitos para famílias de três, quatro, cinco e mais pessoas, como a Family Infinite Balcony e a Surfside Family Suite, além da Townhouse Familiar de três andares, completa com sua própria cerca branca e caixa de correio. Quando se trata de vistas, entre as melhores estão as primeiras Sunset Corner Suites da marca e as Panoramic Ocean Views, localizadas no AquaDome.
O Icon é o primeiro navio da Royal com tecnologia de células de combustível e movido a gás natural liquefeito (GNL), um combustível marítimo mais limpo. Juntamente com outras aplicações comprovadas, como conexão à energia em terra e sistemas de recuperação de calor residual, o novo navio é o mais sustentável da armadora até o momento.
Com itinerários de 7 noites no leste e oeste do Caribe saindo de Miami, cada cruzeiro visitará a ilha exclusiva da Royal Caribbean, Perfect Day at CocoCay, nas Bahamas. Os roteiros incluem joias do Caribe como Cozumel (México), Philipsburg (St. Maarten) e Roatán (Honduras).
Aqui ficam os números do maior navio de cruzeiro do mundo:
– 20 deques (18 para hóspedes)
– 2.805 cabines
– Mais de 40 restaurantes, bares e lounges
– 7 piscinas
– 9 hidromassagens
– 8 “bairros”
– Parque aquático com 6 toboáguas
– Capacidade máxima para 7.600 passageiros
– Capacidade para 2.350 membros da tripulação
sexta-feira, janeiro 19, 2024
GRATIFICAÇÃO AOS TRIPULANTES DO CARPATHIA
sexta-feira, janeiro 12, 2024
COSTA CONCORDIA 12 ANOS
As notícias da imprensa internacional basearam-se em declarações à agência italiana por parte do gabinete do presidente da Câmara de Grosseto, próximo de onde o navio estava “deitado”, com o lado de estibordo quase todo submerso, vendo-se no casco um enorme rasgão, que algumas fontes dizem ser de aproximadamente 30 metros.
Alguns passageiros ouvidos pela imprensa internacional reclamaram de desorganização na operação de evacuação do navio, dizendo que a tripulação adiou a descida dos salva-vidas e, quando o quis fazer, já não foi possível dada a inclinação que o Costa Concordia já tinha.
“Viram o [filme] ‘Titanic’? Foi exactamente assim que aconteceu”, disse uma dessas passageiras, professora em Los Angeles, que viajava com os pais e a irmã.
A notícia diziam que todos eles mostravam hematomas provocados pelo rastejar desesperado por escadas e corredores praticamente na vertical para tentarem chegarem aos salva-vidas.
Nas últimas horas começaram a ser publicados relatos dramáticos, entre eles o da mãe da professora de Los Angeles que contou em soluços o momento em que um casal de argentinos lhe tentou passar a filha de três anos, porque não se sentia capazes de sair do pátio que estava quase na vertical.
Ela relatou que acabou por devolver a bébé aos pais porque se sentiu puxada para baixo e teve receio que a criança caísse pelas escadas.
“Pensei que era o fim e pensei que eles deveriam estar com a sua bébé”, disse, enquanto uma das filhas se interrogava sobre o que é que terá acontecido à família argentina.
Essa família de Los Angeles relatou que foram dos últimos a abandonar o Costa Concordia e que tiveram que descer por uma corda do lado do navio que estava fora de água para conseguirem chegar a um barco de salvamento.
De acordo com os relatos dos passageiros foram surpreendidos ao jantar por um enorme estrondo, a que se seguiu um apagão.
Os passageiros relatam que depois pratos, copos, etc., começaram a cair.
Um desses passageiros contou que fugiu para fora do restaurante, mas que lhe foi dito que não era nada “perigoso”.
As notícias diziam também que por aproximadamente 45 minutos os tripulantes sempre diziam que o apagão devia-se a um “problema técnico”.
Esses passageiros também relataram que os mais experientes em cruzeiros trataram imediatamente de colocar os coletes de salvação e dirigirem-se para os pontos de socorro, mas que os tripulantes tardaram em fazer descer os barcos salva-vidas.
“Tivemos que gritar com os controladores para libertarem os barcos”, disse um passageiro sul-africano, que se queixou que os tripulantes não deixavam as pessoas passar dos corredores para os salva-vidas.
Um passageiro francês, oficial do exército, relatou também que nem nos barcos salva-vidas nem em terra houve uma contagem dos sobreviventes.
O chefe da Guarda Costeira no Porto de Livorno, citado pela CNN, comentou que o Costa Concordia estava “perigosamente” próximo da costa e admitiu que o acidente possa ter resultado de um problema técnico.
“Felizmente as condições de mar ajudaram-nos”, referiu, acrescentou que com o número de pessoas para resgatar do navio, em outras circunstâncias poderia ter ocorrido uma “tragédia”.
O "Costa Concordia" de 290 metros, teve a sua viagem inaugural em 2006, e era um navio gémeo do "Costa Serena" e do "Costa Pacifica", os maiores barcos da "Costa Crociere" em capacidade para o transporte de passageiros, a sua lotação chega a 4.890 pessoas embarcadas (3.780 passageiros, 1.110 tripulantes). Ambos foram construídos pela "Fincantieri - Cantieri Navali Italiani S.p.A.". Estes barcos deram origem a um grupo de navios de cruzeiro que fazem parte de uma nova "Classe" de navio, a "Classe Concordia". O nome do navio, Concordia, simbolizava paz e harmonia entre pessoas e países. Grandes cidades como Paris, Roma, Londres e Atenas, cidades europeias, estavam lembradas na identificação dos lugares do navio, assim como as pontes foram baptizadas com nomes em homenagem a países da Europa, começando pela Olanda (ponte 1), Svezia (ponte 2), Belgio (ponte 3), Grecia (ponte 4), Italia (ponte 5), Gran-Bretagna (ponte 6), Irlanda (ponte 7), Portogallo (ponte 8), Francia (ponte 9), Germania (ponte 10), Spagna (ponte 11), Austria (ponte 12) e Polonia (ponte 14). O deck 13 por superstição não existia e não recebeu nome.
sexta-feira, janeiro 05, 2024
ONDE ESTÃO OS CORPOS
Cameron, que visitou os destroços por 33 vezes durante o processo de produção do filme, afirmou o seguinte: “Vimos roupas. Vimos pares de sapatos, o que sugere fortemente que houve um corpo ali em determinado momento. Mas nunca vimos restos humanos.” Eis as explicações científicas. A primeira: os coletes salva-vidas. Muitos morreram usando o equipamento de proteção, isto fez com que os corpos flutuassem e não afundassem com a embarcação, pelo que dos cerca de 1500 que morreram pouco mais de 340 foram recuperados. Então e os outros 1200? A segunda explicação é a ação de peixes, camarões e outros seres marinhos, que se alimentaram dos restos de carne e tecidos. Quanto aos ossos, os ossos foram dissolvidos pelo mar, graças à profundidade a que os destroços se encontram com condições de extrema pressão. O explorador Robert Ballard que encontrou os destroços em 1985, em entrevista à rádio americana NPR disse: “A questão com a qual precisamos lidar é que, em profundidades abaixo de cerca de 3.000 pés [914 metros], passamos abaixo do que é chamado de profundidade de compensação de carbonato de cálcio. E a água no fundo do mar está saturada em carbonato de cálcio, que é principalmente do que os ossos são feitos. Por exemplo, no Titanic e no Bismarck, esses navios estão abaixo da profundidade de compensação de carbonato de cálcio, então uma vez que as criaturas comem a carne e expõem os ossos, os ossos dissolvem-se.”