A notícia da morte do ator que lutava contra um cancro há quase um ano e meio, foi confirmada pela família num comunicado enviado à BBC. "Nos últimos 18 meses, encarou o seu diagnóstico com a graça e dignidade que lhe era característica", lê-se na nota. "Vai fazer muita falta à família e amigos, será lembrado como um homem de bom coração, generoso e carinhoso, parceiro e pai, cujo legado de trabalho extraordinário tocou a vida de tantos ao longo dos anos. Estamos de coração partido". Warner vivia em Denville Hal, em Northwood, uma casa de repouso para figuras do mundo do entretenimento, onde acabou por morrer. Nascido 29 de julho em 1941, em Manchester, teve o seu pico de fama no papel que fez no filme de 1997 "Titanic", de James Cameron, onde assumia papel de vilão. Contudo, Titanic de 1997 não era o seu primeiro Titanic. O ator teve o papel principal no filme SOS Titanic de 1979 como passageiro de segunda classe, o professor Lawrence Besley. Warner também ficou conhecido pelo seu papel no filme de terror de 1976 "O Presságio", onde interpretava um fotógrafo. O seu último papel foi em 2018 no filme "O regresso de Mary Poppins".
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domingo, julho 24, 2022
sexta-feira, abril 15, 2022
TITANIC 110 ANOS
VÍDEO ESPECIAL TITANICFANS
Às 2208 pessoas a bordo do Titanic, sobreviventes e falecidos que fizeram parte da maior tragédia marítima da História, a minha mais sincera homenagem. Em 1912, por esta hora, não importando naquele momento a crença de cada um, as pessoas nos botes faziam uma oração pelos que pereciam em agonia no oceano.
quinta-feira, abril 14, 2022
TITANIC 110 ANOS
A COLISÃO
"Havia paz e o mundo ganhava um novo sentido... Parece-me que o desastre que estava eminente não foi só o acontecimento que fez o mundo esfregar os olhos e acordar, mas também acordar para um novo começo! Para mim, o mundo de hoje acordou a 15 de Abril de 1912."
Jack Thayer, sobrevivente do Titanic.
23h:40min
Fleet vê, a menos de 500 metros, a massa escura de um enorme iceberg, elevando-se a quase 20m da superfície, e de pronto bate o sino três vezes. Apanha o telefone e espera que alguém atenda na sala de navegação. Moody atende e educadamente agradece, e comunica a Murdoch, que já acorre da asa da ponte. Na sala do leme, atrás da sala de navegação, o primeiro oficial ordena ao timoneiro Hichens que “carregue todo o leme a estibordo.” Já de volta à sala de navegação, gira a manivela do telégrafo, determinando à casa de máquinas parada dos motores e reversão a toda potência. Pelo sistema hidráulico, fecha todas as portas estanques. Deveria acionar previamente o respectivo alarme e esperar dez segundos para fechar. A precipitação o leva a fazer as duas coisas ao mesmo tempo, pois decorrem apenas 15 segundos entre o aviso do vigia e o fechamento das portas. Boxhall, que em seu alojamento ouviu o sino, larga a xícara de chá, levanta-se e dirige-se à sala de navegação. A proa começa a virar para bombordo. Vira dez graus, mas não basta: 37 segundos após o aviso do vigia, o Titanic colide em seu costado de estibordo, abaixo da linha d'água e três metros acima da quilha, com a montanha de gelo. Boxhall, a meio caminho da sala de navegação, sente o baque. Um ligeiro tremor sacode o navio e, durante dez segundos, um surdo rangido assusta quem ainda não dormiu ou desperta quem já o fez. Amassadas, as placas da carena têm as cabeças de seus rebites arrancadas e cedem em vários pontos. As fendas são de alguns centímetros ou escassos milímetros, mas permitem que os quatro primeiros compartimentos de colisão estejam abertos para o mar. Duas toneladas de gelo sujo se desprendem da grimpa do iceberg e tombam despedaçadas entre o castelo da proa e a ponte de comando, e também na seção de vante do convés A. O timoneiro Olliver, que se encontra perto da ponte, vê o iceberg passar. O cume ultrapassa o convés dos barcos.
23h:42min
O capitão deixa seu alojamento e chega à ponte. Murdoch avisa do iceberg e relata que mandou carregar a estibordo e reverter motores, mas o navio estava muito próximo e acaba por bater no iceberg. Pelo telégrafo, o capitão ordena à casa de máquinas meia-força à frente, mas logo contra-ordena: parar os motores. Manda Boxhall inspecionar os danos. Murdoch diz ao timoneiro Olliver que faça no livro de ocorrências o registro da colisão, ocorrida às 23h40min.
23h:40min
Fleet vê, a menos de 500 metros, a massa escura de um enorme iceberg, elevando-se a quase 20m da superfície, e de pronto bate o sino três vezes. Apanha o telefone e espera que alguém atenda na sala de navegação. Moody atende e educadamente agradece, e comunica a Murdoch, que já acorre da asa da ponte. Na sala do leme, atrás da sala de navegação, o primeiro oficial ordena ao timoneiro Hichens que “carregue todo o leme a estibordo.” Já de volta à sala de navegação, gira a manivela do telégrafo, determinando à casa de máquinas parada dos motores e reversão a toda potência. Pelo sistema hidráulico, fecha todas as portas estanques. Deveria acionar previamente o respectivo alarme e esperar dez segundos para fechar. A precipitação o leva a fazer as duas coisas ao mesmo tempo, pois decorrem apenas 15 segundos entre o aviso do vigia e o fechamento das portas. Boxhall, que em seu alojamento ouviu o sino, larga a xícara de chá, levanta-se e dirige-se à sala de navegação. A proa começa a virar para bombordo. Vira dez graus, mas não basta: 37 segundos após o aviso do vigia, o Titanic colide em seu costado de estibordo, abaixo da linha d'água e três metros acima da quilha, com a montanha de gelo. Boxhall, a meio caminho da sala de navegação, sente o baque. Um ligeiro tremor sacode o navio e, durante dez segundos, um surdo rangido assusta quem ainda não dormiu ou desperta quem já o fez. Amassadas, as placas da carena têm as cabeças de seus rebites arrancadas e cedem em vários pontos. As fendas são de alguns centímetros ou escassos milímetros, mas permitem que os quatro primeiros compartimentos de colisão estejam abertos para o mar. Duas toneladas de gelo sujo se desprendem da grimpa do iceberg e tombam despedaçadas entre o castelo da proa e a ponte de comando, e também na seção de vante do convés A. O timoneiro Olliver, que se encontra perto da ponte, vê o iceberg passar. O cume ultrapassa o convés dos barcos.
23h:42min
O capitão deixa seu alojamento e chega à ponte. Murdoch avisa do iceberg e relata que mandou carregar a estibordo e reverter motores, mas o navio estava muito próximo e acaba por bater no iceberg. Pelo telégrafo, o capitão ordena à casa de máquinas meia-força à frente, mas logo contra-ordena: parar os motores. Manda Boxhall inspecionar os danos. Murdoch diz ao timoneiro Olliver que faça no livro de ocorrências o registro da colisão, ocorrida às 23h40min.
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