domingo, julho 31, 2016

NOVIDADES TITANICFANS JULHO

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM JULHO FOI ASSIM 
Titanic Poderá Ser VendidoA noticia foi avançada pelo Irish News, o naufrágio do Titanic poderá ser colocado à venda depois que a empresa que o possui ter falido. 
Os Portugueses No Titanic Parte I - "...tinha as minhas botas calçadas com os atacadores desatados, e algo as estava a puxar. (...) Era um pobre desgraçado, que me pareceu ser português; encontrou qualquer coisa a que se agarrar e como resultado as minhas botas soltaram-se."
Os Portugueses No Titanic Parte IINão se sabe exactamente como é que os quatro portugueses morreram: se ficaram a bordo do Titanic quando este se afundou, se ficaram à deriva no mar enregelados em águas à temperatura de dois graus negativos...
Novo Filme do Titanic O script irá se concentrar numa trama conspiratória envolvendo o naufrágio do navio embora ainda não se tenham mais detalhes disponíveis.

"TO MAKING IT COUNT!" 

sexta-feira, julho 22, 2016

NOVO FILME DO TITANIC

NOVO FILME DO TITANIC 
O script irá se concentrar numa trama conspiratória envolvendo o naufrágio do navio embora ainda não se tenham mais detalhes disponíveis.
A Seven Stars Entertainment, subsidiária da Sun Seven Stars Media Group, e a Peak Time Entertainment, a nova co-parceria entre os produtores Bruno Wu e Arthur Sarkissian, anunciaram o seu projeto 20 anos após o lançamento do blockbuster de 1997 Titanic.
"Titanic Code" está programado para começar a ser filmado no início de 2017 como uma produção chino-americano e será baseada num roteiro de David Marconi, que escreveu para Martin Campbell O Estrangeiro estrelado por Jackie Chan e Pierce Brosnan, que também foi produzido pela Sarkissian americana.
Esta produção original entre Wu e Sarkissian virá dar um novo ponto de vista sobre temas como conspiração, ação, romance e desastre. Os produtores disseram que em breve o filme será anunciado. Sarkissian é mais conhecido pela trilogia Rush Hour, com Chan e Chris Tucker. Um quarto filme tem-se anunciado, mas Chan não teve ainda oportunidade de filmá-lo. A Seven Stars Entertainment foi co-fundada pela magnata internacional de Hong Kong e esposa de Wu, a empresária chinesa Yang Lan.
A Seven Stars Sun Media estará envolvida na prestação de serviços assim como também no merchandising, e irá nomear uma equipa de peritos relacionados com o Titanic, especialistas em pesquisa e exploradores para tratarem da produção de um canal on-line dedicado ao tema. Existem mais de 300 milhões de buscas diárias feitas por mais de 50 milhões de pessoas sobre o Titanic.
Titanic de James Cameron foi a maior bilheteria na China atingida em 1997 a partir de sua estréia Até 2009, quando foi ultrapassado pelo épico de ficção científica de Cameron, Avatar.

sexta-feira, julho 15, 2016

OS PORTUGUESES NO TITANIC

OS PORTUGUESES QUE MORRERAM NO TITANIC 
PARTE II
Artigo da Revista Sábado da edição nº 415 de 12 de Abril de 2012.
A separação era ainda mais rígida entre os passageiros da 2.ª e da 3.ª classes, pelo que é possível que os três madeirenses nem tenham conhecido o outro português a bordo. Até ao momento também não foram encontradas imagens dos madeirenses, mas estão descritos em documentos militares consultados pela SÁBADO no Arquivo Geral do Exército.
O mais velho dos três amigos era o agricultor Manuel Gonçalves Estanislau, de 38 anos e, segundo um impresso emitido em 1895 pela comissão de recrutamento militar do concelho da Calheta, media 1,65m, tinha o rosto redondo, olhos castanhos, cabelo preto e pouca barba. Um problema de saúde identificado com o número 18 da tabela de lesões, que correspondia a deformações no tronco, levou a que fosse "julgado incapaz definitivamente" pela Junta de Inspecção para o serviço militar. 
Vivia com a mulher, Maria da Encarnação, 36 anos, e os cinco filhos, numa casa de colmo no Arco da Calheta. Os seus rendimentos provinham de um pequeno terreno, onde cultivavam batatas, abóbora, feijão e figos. Foi tirar o passaporte ao Governo Civil do Funchal no dia 30 de Março de 1912 com o objectivo de emigrar para ir trabalhar numa fábrica de algodão nos arredores de Boston, nos Estados Unidos. 
O plano previa que a família se juntasse a ele assim que houvesse condições para pagar a viagem e para viverem todos juntos. Mas a decisão de viajar contrariou a vontade da mulher, conta à SÁBADO Maria Bernardete, uma bisneta de Manuel Estanislau.
Também há uma descrição física de José Neto Jardim, numa licença passada pelo comandante militar da Madeira, que em 6 de Março de 1912 o autorizou a viajar "para os Estados Unidos da América do Norte". Tirou o passaporte cinco dias mais tarde no Governo Civil do Funchal. Este agricultor de 21 anos nascido na Calheta tinha rosto comprido, olhos castanhos, cabelo e barba pretos, nariz e boca regulares, apresentava como sinal particular o facto de ter sido vacinado e era ainda cinco centímetros mais baixo do que Manuel Estanislau – media 1,60m. 
Tinha-se casado menos de dois anos antes e deixou uma filha de 9 meses para ir trabalhar com um irmão que estava instalado como lavrador na Califórnia – o que faz supor que se iria separar do amigo Manuel Estanislau à chegada ao destino.
O terceiro companheiro de viagem era o também agricultor Domingos Fernandes Coelho, de 20 anos. Era o segundo mais novo de nove irmãos, de acordo com documentos do registo paroquial de Madalena do Mar, disponibilizados no site Encyclopedia Titanica pelos investigadores portugueses José Luís e Filipe Prista Lucas. 
Livrou-se de cumprir o serviço militar por ter hipospadia, uma malformação da uretra e do pénis que o impediria de urinar de pé. Tinha cabelo castanho-claro, rosto comprido, a sua cor de pele é descrita como "macilenta" e era o mais baixo dos três amigos: media apenas 1,55m. O Governo Civil do Funchal emitiu em seu nome um passaporte com o n.º 518. 
Os três amigos saíram do Funchal a 1 de Abril, no vapor Aragon, para Southampton, no que seria a primeira etapa para juntarem o seu nome ao dos 17 mil madeirenses que emigraram para os Estados Unidos nos primeiros 25 anos do século XX. Em Inglaterra, procuraram o primeiro navio que partisse para a América. A sua entrada no Titanic é assim "um acaso trágico", sustenta Duarte Mendonça, autor de uma tese de mestrado sobre a emigração madeirense para os EUA. "Podiam ter feito escala nos Açores [por onde passava a outra rota para a América], mas rumaram a Inglaterra. E o Titanic era o navio seguinte a zarpar", explica à SÁBADO.
Compraram os bilhetes mais baratos, para a 3.ª classe. Por 7 libras e 1 xelim, que correspondem a cerca de 660 euros 100 anos depois, os madeirenses tiveram direito a dormir em beliches, em camaratas para quatro a seis pessoas, nos pisos inferiores do navio. Passariam a maior parte do tempo no salão de 3.ª classe, onde também funcionava a enfermaria, ou na sala de fumo, que tinha um bar próprio e escarradores para os viajantes que mascavam tabaco. Era enorme o contraste com o requinte que se podia observar na 1.ª classe, onde viajavam milionários como John Jacob Astor, construtor do Hotel Waldorf Astoria, e Benjamin Guggenheim, que viajou com três empregados e a amante, uma cantora francesa.
A partir do momento em que o Titanic chocou com um icebergue, às 23h40 de 14 de Abril, os passageiros de 3.ª classe foram os primeiros a ver as camaratas inundadas. E eram os que tinham menores hipóteses de sobrevivência: por estarem nos pisos inferiores, mais longe dos terraços onde estavam os botes salva-vidas; por todos os acessos a esses terraços estarem bloqueados; por muitos deles não falarem inglês, como os três madeirenses, nem perceberem as instruções de emergência do pessoal de bordo; e ainda por terem recebido mensagens de tranquilização com o objectivo de se aguentarem nos pisos inferiores do navio até à 1h15, quando quase todos os salva-vidas já estavam em alto-mar, ocupados pelos viajantes de 1.ª e 2.ª classes. A prioridade foi dada a mulheres e crianças, mas há relatos de que muitos homens se disfarçaram com cabeleiras para iludirem os oficiais e arranjarem um lugar seguro.
Os sobreviventes que descreveram os momentos de caos que se seguiram apontaram geralmente como responsáveis "italianos", "estrangeiros" e passageiros "de aspecto mediterrâneo". Um tripulante cujo depoimento é citado no livro Os Irlandeses a Bordo do Titanic contou que ouviu um dos oficiais dar ordem de prioridade para os ingleses ("british first") no acesso aos barcos salva-vidas, em detrimento dos italianos e dos portugueses da 3.ª classe, que assim eram forçados a ficar na água. 
Este sobrevivente declarou que, naqueles últimos momentos antes de o navio colapsar, tinha visto no deck uma mulher portuguesa com três bebés – mas deverá ser um engano na nacionalidade. 
Outro relato dramático relacionado com uma portuguesa foi feito na época por uma hospedeira que conseguiu lugar no salva-vidas número 11, onde estavam 75 pessoas, 62 das quais mulheres. Descreveu o drama de uma noiva portuguesa que estava de lua-de-mel e tinha perdido o marido. Na manhã seguinte, quando apareceu o Carpathia, o navio que recolheu os sobreviventes, a noiva pensou que era o Titanic e que o seu marido estaria a salvo. Quando percebeu o equívoco, ficou de rastos. Mais uma vez, deve ter sido uma confusão com uma espanhola que seguia em viagem de núpcias e ficou viúva. 
Não se sabe exactamente como é que os quatro portugueses morreram: se ficaram a bordo do Titanic quando este se afundou, se ficaram à deriva no mar enregelados em águas à temperatura de dois graus negativos, ou se foram baleados num dos vários tiroteios que marcaram estes momentos de pânico. Os seus cadáveres nunca foram recuperados ou, se foram, não estavam em condições de ser identificados.
A viúva do madeirense mais velho, Manuel Gonçalves Estanislau, contou durante muitos anos que cortaram as mãos do marido no preciso momento em que ele tentava chegar a um salva-vidas, recorda a bisneta, Maria Bernardete. Já Manuel Leça, ex-presidente da Câmara da Calheta e professor de História reformado, diz à SÁBADO que sempre ouviu contar que Manuel Estanislau chegou a remar num bote mas, como estava sobrelotado, teve de ser sacrificado: "Atiraram-no borda fora. É o que se conta." Não se conhecem testemunhos dos sobreviventes que confirmem estes rumores.
Dois dias depois da tragédia, a mulher de José Jardim estava a tricotar com um grupo de amigas à sombra de uma figueira quando uma lapa lhe caiu no dedo. Achou que era um mau presságio: e, de facto, quatro horas depois, chegou um telegrama da empresa proprietária do Titanic a dar-lhe informação oficial sobre o acidente. 
A casa bancária Pinto Leite & Nephews contribuiu para o fundo de socorro às vítimas do acidente onde morreu o seu ex-funcionário José de Brito com 105 libras, o que equivale, 100 anos mais tarde, a quase 10 mil euros. Uma parte dos donativos foi entregue pelo cônsul britânico no Funchal às famílias dos três madeirenses: o pai de Domingos Coelho recebeu 60 libras; à viúva de José Jardim foram entregues 90 libras; e a viúva de Manuel Estanislau, que ficou com cinco filhos órfãos, teve direito a 150 libras. 

sábado, julho 09, 2016

OS PORTUGUESES NO TITANIC

OS PORTUGUESES QUE MORRERAM NO TITANIC 
PARTE I
Artigo da Revista Sábado da edição nº 415 de 12 de Abril de 2012.
Querida mãe, pai e todos. 
Nunca vou esquecer aquela noite enquanto for vivo, foi horrível. Estive na água cinco horas e meia até ser salvo. Estive no hospital com os pés e as pernas cheios de queimaduras do gelo. Sou o homem mais sortudo do mundo por estar vivo, garanto-vos. (…) Metia pena ouvir os gritos por ajuda. Estava a nadar às voltas à procura de qualquer coisa a que me agarrar, tinha as minhas botas calçadas com os atacadores desatados, e algo as estava a puxar. De repente saíram com um puxão. Era um pobre desgraçado, que me pareceu ser português; encontrou qualquer coisa a que se agarrar e como resultado as minhas botas soltaram-se. (...)
O autor desta carta chamava-se Charles Judd, tinha 32 anos, trabalhava nos fornos do Titanic e pode ter sido o último sobrevivente do naufrágio a ver um dos quatro passageiros portugueses, ainda com vida, naquela madrugada de 15 de Abril de 1912. Três eram agricultores madeirenses que seguiam na 3.ª classe, enquanto o outro viajava sozinho em 2.ª e era, até esta semana, um dos passageiros mais misteriosos do navio: José Joaquim de Brito surge na lista de viajantes como tendo 40 anos, mas desconheciam-se as informações elementares sobre a sua vida.
Uma pesquisa realizada a pedido da SÁBADO no Arquivo Distrital de Faro permitiu localizar o seu passaporte. Não tem fotografia, mas descreve-o como um homem de 1,62m, olhos "pardos" (ou seja, acinzentados), cabelo castanho, rosto comprido, nariz e boca regulares e de cor "natural". José de Brito pediu o documento, que ficou com o número 325, para poder embarcar no porto de Lisboa rumo a São Paulo, em Junho de 1911. Era casado e tinha nascido em Loulé 40 anos antes. Segundo o livro da principal paróquia de Loulé, São Clemente, José de Brito nasceu às 6h da manhã de 16 de Abril – ou seja, o Titanic afundou-se precisamente na véspera de José Joaquim de Brito festejar os seus 41 anos.
Quando adquiriu o bilhete de 2.ª classe para a viagem inaugural do que era na altura o maior navio do mundo, deixou como contacto a morada de Fred Duarte, no número 34 da Mulgrave Street, em Liverpool. Deveria ser Frederico Garcia Duarte, que escreveu de Inglaterra uma carta publicada na capa do Jornal de Notícias do dia 27 de Abril de 1912, a dar conta da morte, no Titanic, de "um estimadíssimo rapaz, português, de nome José de Brito, que seguia de Londres para Nova Iorque, donde iria depois para S. Paulo (Brasil) juntar-se com a família".
José de Brito tinha trabalhado em S. Paulo, na Loja do Japão, que vendia fantasias de Carnaval e produtos exóticos, e pertencia a um português, Manuel Garcia. Ainda segundo a mensagem de Frederico Duarte, do Brasil José de Brito viajou para Itália, onde trabalhou no comércio, e depois para Inglaterra. 
Outro português, "o sr. B. da Silva Salazar", escreveu de Londres para o Diário de Notícias e indicou que José de Brito "alcançou gerais simpatias" nos dois anos em que foi funcionário da Pinto Leite & Nephews. Tratava-se de uma agência bancária, com escritórios em Manchester, Liverpool e Londres (na Moorgate Street). Pertencia aos sobrinhos de Sebastião Pinto Leite, conde da Penha Longa, que acumulou um vasto património em Inglaterra.
Após dois anos no banco londrino, José de Brito decidiu regressar a São Paulo, onde viviam os seus pais. O mais natural era que fizesse a viagem num dos navios da Mala Real Inglesa, que ligava directamente Southampton ao Rio de Janeiro, e cujos bilhetes eram comercializados, pelo menos em Manchester, pela agência bancária dos Pinto Leite, conta à SÁBADO o escocês Edward Barbour, consultor em logística e navegação, que tem estudado a história da empresa.
Em vez de ir directamente de Southampton para São Paulo, José de Brito optou por fazer um desvio na rota para viajar no Titanic até Nova Iorque. O facto de ter comprado um bilhete de 2.ª classe mostra que tinha um salário razoável – as 13 libras que pagou pelo bilhete 244360 equivaleriam hoje a 1.212 euros.
Todo o navio foi desenhado para manter as barreiras entre as três classes. Como passageiro da 2.ª classe, José de Brito não tinha acesso à piscina, ao campo de squash, ao ginásio, nem à moderna sala de banhos turcos. Mesmo assim, o seu quarto exibia um luxo ao nível da 1.ª classe de outros navios da época. Tinha um sofá, uma secretária e um armário e a roupa de cama era mudada todos os dias. Havia ainda uma pia e um espelho em cada quarto, embora, ao contrário do que sucedia na 1.ª classe, não dispusesse de casa de banho privativa nem água corrente, quente ou fria.
Também não havia bares na 2.ª classe, pelo que o chá e o café eram servidos na biblioteca ou no amplo terraço exclusivo, cheio de espreguiçadeiras onde os passageiros podiam apanhar sol. Na sala de jantar, as refeições dos 564 viajantes desta categoria decorriam ao som de um piano. Segundo a ementa, na sua última refeição, após o consommé de entrada e antes da sobremesa e do café, José de Brito pôde escolher um de quatro pratos: caril de frango, cordeiro, peixe cozido ou peru.

sábado, julho 02, 2016

TITANIC PODERÁ SER VENDIDO

TITANIC PODERÁ SER VENDIDO 
A noticia foi avançada pelo Irish News, o naufrágio do Titanic poderá ser colocado à venda depois que a empresa que o possui ter falido. A Premier Exhibitions Inc detém os direitos dos restos do Titanic juntamente com mais de 5.500 artefactos recolhidos do local nos últimos anos.
A empresa tem vindo a tentar reverter a decisão do tribunal dos EUA que proíbe a venda de tesouros individuais recuperados do navio, no valor de £ 163m.
A Premier Exhibitions Inc acredita que a venda de apenas alguns itens poderá levantar a empresa e saldar os 9m £ que precisa para pagar aos vários credores. Num comunicado da Premier Exhibitions Inc, RMS Titanic Inc disse: "Os devedores acreditam que uma venda limitada de artefactos, talvez apenas 10 ou 20, da colecção francesa recuperada do Titanic iria gerar uma receita suficiente para pagar a todos os credores na íntegra, e devolver todo o capital aos accionistas e ainda fornecer capital aos devedores para sairem da falência".
A conhecida "The French Collection" é composta por cerca de 2.100 artefactos recuperados em 1987 durante uma missão de resgate conjunta com Instituto Oceanográfico do governo francês. O resto da colecção foi trazida à superfície em 1993. Os problemas financeiros Premier Exhibitions Inc estão ligados ao fracasso do prgrama Saturday Night, uma exibição ao vivo em Nova York. Já a sua exposição Titanic, na Flórida tem sido um sucesso com mais de 100 milhões de visitantes ao longo dos últimos 20 anos.