DESCENDENTES DE MADEIRENSES NO TITANIC
Madeirenses descendentes de passageiros do Titanic estão bem e não há registos de que hajam vítimas entre os mesmos. Os passageiros portugueses no Titanic eram 4, sendo que três deles em terceira-classe eram madeirenses provenientes da Freguesia da Calheta, José Netto Jardim, Domingos Fernandes Coelho e Manoel Gonçalves Estanislau (o quarto português, José de Brito, viajava em segunda-classe), os seus descendentes permancem na Ilha até hoje na mesma freguesia. A tragédia que se abateu sobre Portugal no passado dia 20, mais precisamente na Ilha da Madeira devido ao aluvião, vitimou até à data 42 pessoas (entre eles um britânico) sendo que este número poderá subir, já que ainda se encontram 8 desaparecidos ao momento, também deixou 120 feridos e 240 desalojados. Na capital madeirense, o presidente da câmara, Miguel Albuquerque, afirmou que a intempérie causou danos que podem atingir os 140 milhões de euros. Alguns sítios como a Encumeada passaram a estar mais longe de carro da capital do que a Madeira de Lisboa, por avião. Muitas localidades ainda hoje se encontram isoladas e tocam os sinos das igrejas em sinal de aviso de perigo já que o mau tempo ainda se mantém com ventos que podem chegar hoje em algumas localidades, aos 160km/h nas Ilhas e no Continente. Ainda permanece o luto e bandeira a meia-haste. A última vez que ocorreu um temporal trágico na Madeira foi em 29 Outubro de 1993 com oito mortos, sendo que o maior balanço em Portugal devido a uma intempérie seja mais recente de 4 de Março de 2001, quando devido ao mau tempo, uma ponte no Norte de Portugal desabou levando consigo para o fundo do mar 59 pessoas. Entre histórias de sobreviventes e de milagres como o de uma igreja totalmente destruída, onde foi achada uma santa totalmente intacta entre os destroços, a solidariedade chega de toda a parte do mundo, como Estados Unidos e Europa.