sexta-feira, maio 26, 2006

TITANIC
por Jefferson Krüger
Capítulo III – O Embarque
Chega o grande dia, 10 de abril, as famílias estão ansiosas para a grande novidade. Pessoas de toda parte do mundo queriam viajar no grande navio.
(Na fila da inspeção sanitária)
MENINO
- Papai este barco é grande mesmo, nós não vamos nos perder lá dentro?
HOMEM (Rindo)
- Pode deixar filho lá devem ter orientações para nos guiar pelo navio.
O médico da inspeção sanitária se aproxima do pai e do filho para ver a situação, para que possam embarcar.
MÉDICO
- Aqui senhor! Abra a boca. Hum nada.
- Agora você pequeno!
(pensando)
- Não... Vocês estão em ordem, prossigam.
HOMEM
- Obrigado doutor!
No porto de Southampton, pessoas estão aguardando para embarcar no Titanic. As carruagens da nobreza, ou até mesmo carros luxuosos vem trazendo os imponentes passageiros da alta classe. As malas, caixas com alimentos, bebidas e requintes foram embarcados antecipadamente. Um cineasta amador registra cada momento do embarque dos passageiros até a partida do navio.
CINEASTA (orgulhoso)
- Essa viagem vai ficar para a história!
Perto da rampa de embarque, três amigas conversam antes de embarcar.
MARY
- Quer dizer que você também vai trabalhar no Titanic?
SHEILA
- Sim, vou ser camareira de uma senhora da primeira classe, coitada ela já está velhinha e viaja só.
MARY
- Eu e Violet vamos ser companheiras de quarto, não é mesmo Violet?
JESSOP (sorrindo)
- É sim Mary... hehe
O Titanic assoa o apito. Sheila leva um susto.
SHELIA (pulando)
- Minha nossa que soar!
JESSOP (sartirizando o susto de Sheila)
- Hehe... Acalmem-se meninas não se afobem, acho melhor embarcarmos.
Uma moça, distinta aparentemente, descendencia judia embarca próximo aos últimos passageiros. Sua roupa dourada sega seus admiradores. Seu nome era Sarah Khalil, e estava a embarcar no Titanic escondida de qualquer conhecido seu que pudesse estar atrás dela.
O tempo passa, as pessoas estão quase todas embarcadas. A nobreza embarcou pelo terminal principal, longe das docas onde o movimento era enorme. Mas onde estão os Slavier?
Em meio a muita gente, surge de repente um carro de aluguel às pressas.
ANDREW
- Vamos senhor! Nós temos de chegar a tempo ao terminal de embarque. Está em cima da hora já.
MOTORISTA
- Sossegue senhor Slavier já estou parando o carro logo.
Mais que depressa eles ainda conseguem embarcar. Foram os últimos, mas tiveram sucesso. Tiveram de embarcar nas docas, pois no terminal principal já não era mais possível.
BARBARA
- Ufa! Quase que não chegamos. Estou morta de cansada.
(Sentindo-se tonta)
- Nossa!
BEATRIX
- Querida o que foi? O que está sentindo?
BARBARA
- Não, nada mamãe. Apenas um mal-estar.
Na recepção do convés D, nossa família pega o elevador que os levará ao convés B, onde estão localizadas suas cabines. Estes ficariam hospedados nas cabines B 18 e B 20.
O grande navio, parte então para sua grande jornada. As cordas do ancoradouro são liberadas. São ativadas as máquinas. As caldeiras são alimentadas constantemente. O povão lá fora se despede de seus entes queridos, crentes de que estarão indo pra uma vida melhor.
MULHER IRLANDESA
- Adeus! Adeus!
HOMEM IRLANDES
- Se Deus quiser vamos para uma vida melhor na América.
O navio já começa sua viagem com um inevitável fato, no porto de Southampton, de onde está a partir, quase se choca com um cargueiro, o New York, que por ali passava. Mas não sofreu muitos danos porque passou raspando em 30cm. Seguiram viagem para França.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais uma história excelente que nos prende como todas as histórias do Titanic.
Não percam os próximos capítulos, pois é muito interessante.
Parabéns Jefferson pela história.
Parabéns Mário pelo Blog.