quarta-feira, agosto 31, 2005

DESCONHECIDOS NO TITANIC (última parte)
Para finalizar a sequência dos desconhecidos a bordo do Titanic aqui fica então a referência aos nomes deixados na primeira parte do post com o mesmo tema. Sobreviventes marcados com (*)
McAuliffe, Sr. – McAuliffe é mencionado pelo camareiro da sala de jantar de primeira classe James Johnson, quando McAuliffe lhe deu um canivete pedindo que lhe fosse devolvido em Southampton.
Denison, Sr. – É descrito em algumas listas e livros como um dos Comissários de Bordo.
*White, Sr. Ralph – Aparece em algumas listas como marinheiro de convés.
*Ingstorm, Sr. Óscar – O seu nome encontra-se descrito como fogueiro em algumas listas.
*French, Sr. William – O marinheiro Jack Williams menciona que French estava com ele quando viram uns homens serem abatidos a tiro.
*Williams, Sr. Jack (W?) – Como acima descrito, Jack Williams falou para os jornais da época como tendo visto homens serem abatidos a tiro como cães. Uma das teorias apresentadas, é que estes dois homens terão dado os seus depoimentos sobre nomes falsos, de forma a preservarem os seus empregos na White Star Line, já que tinham acabado de perder o navio onde eram empregados e relatavam factos contra a empresa que os empregava.
Parks, Sr. Sam – Descrito como membro da tripulação, partiu junto com John Foley para retirar a extremidade do cabo de sonda e abrirem as janelas de forma a que o bote 4 fosse finalmente descido. A minha teoria é que este homem seja o Sr. Francis Parkes. Francis viajava em segunda classe mas fazia parte do Guarantee Group da empresa Harland & Wolff e estava trabalhava nas sondas.
*Ahtes (Athes), Sr. Joseph – Reclama ser um membro da tripulação e ter sobrevivido ao afundamento do Titanic.
Brines, Sr. – Descrito como membro da tripulação em algumas listas.
McCubbins (McCubbin), Sr. Lee – O Sr. Lee McCubbins escreveu à sua mãe informando-a da aquisição do seu mais recente emprego como membro da tripulação do Titanic. Muitos referem-no como uma farsa que ele escreveu à família de forma a ser livre. Pensando que ele teria ficado no fundo do oceano com o navio. Ele era um jovem, não acho que ele faria isso para fugir da família. Será ele o desconhecido que viajou no lugar do fogueiro Thomas Hart?
*Butler, Sr. John Beattie – O seu falecimento é mencionado num jornal australiano que o indica como o último sobrevivente australiano no Titanic que ainda estava entre nós. O seu testemunho tem tanto de verídico como de inacreditável. Faleceu em 1970 com 83 anos.
Nota: Outros nomes como Harry Giles, Louis Michelsen, Jay Yates, John Haggan, não foram mencionados uma vez que já foram encontradas respostas para eles, contudo qualquer outra dúvida ou actualização destes e outros nomes, podem ser deixados em Comments.

terça-feira, agosto 30, 2005

PADRE FRANK BROWNE
Nascido em Cortiça em 1880, Frank Browne entrou de uma família proeminente naquela cidade. O avô dele, James Hegarty, era o Deus Mayor, e o tio dele, Robert Browne, era o Bispo de Cloyne durante 41 anos. Os tempo de escola dele estavam gastos na Faculdade de Irmãos Cristãos, Arrolhe, o Convento de Bower, Athlone, Faculdade de Belvedere, Dublin, e Faculdade de Castleknock, Dublin. Quando o Frank deixou escola em 1897 que ele partiu em uma Excursão Principal da Europa. As imagens de resultante foram os primeiros tiros em uma desculpa de atividade fotográfica que ainda estaria reverberando depois 100 anos. De 1911 a 1916, Frank Browne estudou Teologia Dublin. Era durante este período que seu Tio Robert (o Bispo de Cloyne) lhe enviou um presente incomum: um ingresso para a viajem inaugural do RMS TITANIC, velejando de Southampton a Cherbourg e então para Queenstown (Cobh), Co Cork, Irlanda. Enquanto a bordo, um milionário americano se ofereceu pagar a estada dele pelo resto da viagem para New York. No retorno dele do Frank continente uniram os Jesuítas. Depois de dois ele freqüentou a Universidade Real em Dublin onde ele passou três anos na mesma classe como o Belvederian da mesma categoria dele, James Joyce. Depois da tragédia, as fotografias de Frank Browne se apareceram nas primeiras páginas de jornal ao redor do mundo. Ele alguma vez tinha tirado a última foto de Capitão Smith e o único levada no quarto de Marconi. A série dele começa a Waterloo Station com o “Titânico Especial” e documentos as atividades de passageiros e tripulação a bordo este navio sem igual, concluindo com o ser de âncora elevaram da água durante a última vez.

segunda-feira, agosto 29, 2005

QUATRO JOVENS OFICIAIS SUBALTERNOS
Além dos oficiais que se alternavam no posto de guarda do Titanic, havia mais quatro oficiais jovens, de grau inferior, que faziam turnos com seus superiores nas diversas atividades que a navegação demandava.
O conjunto de camarotes de sete oficiais de convés era denominado “officers quarters” e se situava a estibordo da primeira chaminé, sobre o convés de lanchas e na popa da ponte de comando.
Para os jovens oficiais, os transatlânticos modernos representavam o trajeto mais ambicioso as carreira. O Titanic, desenhado pelos estaleiros Harland & Wolff, oferecia o máximo de garantia para tornar-se o campeão da regularidade nas viagens de linha entre as duas costas do Atlântico. Esse fato constituía excelente propaganda não só para os clientes, mas também para os oficiais embarcados, que não precisavam enfrentar separações longas e incertas de suas famílias.
O Oceanic, da White Star Line, havia conseguido fazer duas travessias seguidas com apenas um minuto de diferença. A própria propaganda da companhia de navegação, que insistia em demonstrar ao público o conforto e o luxo do novo transatlântico, também funcionava para os oficiais da Marinha Mercante.
Ao longo de cansativos anos transcorridos nos veleiros haviam ficado para trás. Agora, novas condições de trabalho a novas sensações o comando do famoso e experiente capitão Edward John Smith.
Se as dimensões dos navios da classe Olympic construídos anteriormente davam a sensação de segurança, o Titanic, cujo arqueiro ainda mais seguro para o grupo de oficiais de convés. Por isso, Pitman, Boxhall, Lowe e Moddy se sentiam orgulhosos de servir ao maior transatlântico do mundo.
*Em breve teremos mais informações sobre cada um dos Oficiais: Herbert John Pitman, Joseph Groves Boxhall, Harold G. Lowe e James Paul Moody.
Eu sou Diego, é com muita satisfação que posto no Blog, pois é a primeira vez. Agradeço ao Mário por permitir que eu faça parte de seu Blog.

domingo, agosto 28, 2005

VIOLET JESSOP
O post de hoje será sobre uma grande mulher “Violet Jessop”.
Nascida no dia 2 de outubro de 1887, Violet foi a única pessoa que se têm notícia que esteve presente na colisão, em setembro de 1911, do HMS Hawke com o RMS Olympic; do afundamento do RMS Titanic na primavera de 1912; e, finalmente, do afundamento do HMHS Britannic em novembro de 1916, que bateu em uma mina marítima no mar Egeu durante a Primeira Guerra Mundial. Depois de quatro anos, Violet voltou a bordo do Olympic em junho de 1920. Violet começou sua vida marítima na companhia Royal Mail em 28/10/1908 no navio Orinoco com destino ao Caribe. Permaneceu nesta companhia até 16/05/1910, depois passou pelas seguintes companhias:
- White Star (28/09/1910 – 21/12/1913),
- P&O (28/02/1913 – 14/06/1913),
- White Star (23/07/1913 – 24/10/1925),
- Red Star (24/05/1926 – 14/09/1934),
- Royal Mail (15/07/1935 – 21/12/1950).
Depois de 42 anos de vida no mar, interrompidos por duas guerras mundiais e dois naufrágios finalmente, Violet Jessop já com 63 anos de idade se aposenta em 1950.
Violet Jessop morreu de insuficiência cardíaca congestiva em maio de 1971, foi enterrada na Inglaterra no cemitério de Hartest.
Maiores informações sobre a vida de Violet Jessop, encontra-se no livro: Titanic Survivor da editora Sheridan House Inc.

sábado, agosto 27, 2005


RÁDIO MARCONI
Em 1.896, as "comunicações sem fio" tiveram o seu início. Foi neste ano que MARCONI, pela primeira vez, enviou um "sinal qualquer" a uma distância de 2 milhas. 15 anos depois, no ano de 1.911, os radioamadores já somavam 10.000 no país. No dia 15 de Abril de 1.912, o RMS Titanic bateu num "iceberg" no Atlântico Norte e afundou. Graças as comunicações via rádio e ao primeiro SOS da história, 713 vidas foram salvas. No entanto foi argumentado que o número de sobreviventes poderia ter sido maior, se já estivesse aprovada uma regulamentação nas comunicações sem fios.
O primeiro navio a responder ao sinal de perigo foi da German Liner, o "Frankfurt". Enquanto o operador das comunicações do "Frankfurt" informava ao seu capitão, os navios "Carpathia" e "Cape Race" mantinham-se em contato. Os navios "Titanic", "Carpathia", e "Cape Race" eram equipados com estações e telegrafistas da Marconi, enquanto o "Frankfurt" utilizava os serviços do competidor da Marconi na Alemanha, a Telefunken.
As controvérsias nas comunicações continuariam mesmo depois que o "Carpathia" recolheu os sobreviventes. Uma comunicação foi recebida, alegadamente do "Carpathia", a qual dizia "TODOS OS PASSAGEIROS DO NAVIO "TITANIC" FORAM TRANSFERIDOS COM SEGURANÇA PARA O "S.S.PARISIAN". MAR CALMO. "TITANIC" SENDO REBOCADO PELO NAVIO "VIRGINIAN DA ALLEN LINER, PARA O PORTO". Outras mensagens apareceram, também dizendo que TODOS os passageiros estavam salvos e o navio estava sendo rebocado. Havia só um problema – estas mensagens não estavam vindo do "Carpathia". A razão era simples; as suas comunicações tinham um alcance máximo de 150 milhas. Por outro lado, o operador de comunicações do "Carpathia" fez somente algumas transmissões para o "Olympic" (navio irmão do "Titanic") e outro operador da Marconi", na qual ele telegrafou a lista dos sobreviventes, algumas mensagens de Bruce Ismay - Presidente da White Star Lines e desligou sua estação..
No Porto de Nova York, o "Carpathia" foi procurado pelo Senador William A. Smith do Michigan, um sensato Populista e Presidente da comissão de investigação de desastres marítimos. Ele imediatamente intimou todos os envolvidos, incluindo Harold Bride e Harold Cottam, operador das comunicações do "Carpathia". O próprio Marconi que estava nos Estados Unidos, (ele estava planejando regressar à Inglaterra no "Titanic", foi também intimado a comparecer. O Senador Smith usou as declarações sobre o "Titanic” para condenar uso e abuso do atual estado das comunicações, e apelou para uma regulamentação internacional de rádio.
Em 18 de Maio de 1.912, o Senador Smith introduziu um decreto no Senado. Entre as suas provisões:
- Navios transportando 50 passageiros ou mais deveriam ter radio comunicações com um alcance mínimo de 100 milhas;
- Os equipamentos de radio comunicações devem ter uma alimentação auxiliar para poder operar até a sala das comunicações estar debaixo de água ou destruída;
- Dois ou mais operadores dão serviço continuo dia e noite.
Olá, meu nome é Alencar e moro no Brasil. Agradeço ao meu amigo Mário Silva por deixar esse post "Rádio Marconi" ser editado por mim.

sexta-feira, agosto 26, 2005

DESCONHECIDOS NO TITANIC (Parte II)
Na sequência do post de 23 de Agosto, aqui ficam os nomes de passageiros que de uma forma ou outra reclamam-se terem estado a bordo do Titanic. Qualquer esclarecimento sobre estes nomes ou outros não mencionados por favor deixem recado na opção Marconigramas. Possíveis sobreviventes marcados com (*).
Glenthorne, Prof. - relatado pelo jornal de Oxford como sendo pianista da orquestra.
Johnson, Srta. Josephine - Conta a família de Josephine que ela iria trabalhar como ama para a família de um médico que se dirigia para New York. A família Johnson acredita que Josephine tenha ido no Titanic já que ela deixou de dar notícias desde então. Contudo não se encontra qualquer registo dela, nem da família do médico.
*Harper, Sr. Samuel - Samuel afirma ter estado no Titanic como agente secreto ao serviço de Sir Arthur Conan Doyle e que sobreviveu ao naufrágio por ter bebido alcoól.
McRae, Sr Alan - apenas se conhece uma sepultura na Austrália em seu nome como tendo falecido no Titanic. Uma das teorias levantadas é que por alguma razão a família ao ver o nome Arthur McCrae, passageiro de 2ªClasse, e também ele australiano, tenham acreditado que fosse o seu familiar desaparecido.
Os nomes que se seguem são de Irlandeses registados ocasionalmente como passageiros mas cujos nomes não se encontram na lista oficial.
Farrelly, Molly
Hanlon, Mary
Flynn, Mary
Flynn, Patrick
Jordan, Mary Ticket number 30944
Concannon, James Ticket number 382654
Tyndon, James Ticket number 35850
Forham, Delia Ticket number 386588
Gilligan, Margaret Ticket number 43131
Dunne, Mary Ticket number 366984
Martin, Mary Ticket number 367167
O'Sullivan, Michael Ticket number 366715
Callaghan, Nora Ticket number 364853
Jordan, Annie Ticket number 364854
Courtney, Bridget Ticket number 365653
Courtney, Margaret (criança)

quinta-feira, agosto 25, 2005

GOSTOS SÃO GOSTOS
Numa exposição aqui em Lisboa há seis anos atrás, tive o privilégio de ver alguns dos acessórios e vestuário usados nas gravações do filme TITANIC, alguns como o colete salva-vidas de Rose, uma manta que ela usou para se cobrir, a espreguiçadeira de convés onde se sentaram, uma lista de passageiros, a camisola que Leonardo DiCaprio envergava na cena do naufrágio, jóias, entre outros. Soube mais tarde que este material regressou para Hollywood onde algumas das peças foram leiloadas, incluindo esta camisola que foi arrebatada por um preço astronómico. Segundo a imprensa da época, chegou-se então à conclusão que este adereço «ficou impregnado de suor do menino bonito da actualidade», e que teria actualmente um valor muito superior se esta não tivesse sido lavada, pois o comprador teria o "privilégio" de ter vestígios de sudação de um dos actores mais bem pagos do momento. Gostos são gostos...
Para a Inês, fã de Leonardo DiCaprio.

quarta-feira, agosto 24, 2005

COMPARAÇÕES
Esta imagem bem como o título do post de hoje, foi-me oferecido e sugerido pelo meu amigo José Alencar. Fazendo dele as minhas palavras, «aqui está um cartão postal da época, onde a White Star Line compara algumas edificações em relação aos seus navios Olympic e Titanic.» Mais tarde viria o terceiro irmão desta classe, o Britannic inicialmente para ser chamado de Gigantic para concordar com a mitologia grega (tema para um post próximo). O Titanic era realmente enorme, tinha 269,06 m. de comprimento e 28,2 m. de largura, a altura na sua totalidade era de 53,34 m. Pesava 46.328 toneladas brutas apenas mais 1004 que o seu irmão Olympic, e deslocava 66000*a. Com três hélices e dois conjuntos de motores reversíveis de quatro cilindros (um para cada hélice lateral) e uma turbina (para a hélice central) atingia os 50.000 cavalos de potência (registados) mas poderia chegar aos 55.000 o que lhe daria uma velocidade máxima de 24 a 25 nós (cerca de 44,448 a 46,300 km/h*b). Aqui fica então a legenda original da imagem cedida gentilmente por José Alencar a quem eu quero deixar desde já os meus sinceros agradecimentos. (da esquerda para a direita) :
- Bunker Hill Monument - Boston
- Public Building - Philadelphia
- Washington Monument - Washington
- The Metropolitan Tower - New York
- New Woolworth Building - New York
- White Star Line's - Olympic and Titanic
- Cologne Cathedral - Cologne, Germany
- Grand Pyramids Gizeh - Africa
- St. Peter's Church - Rome
*a - deslocamento é o peso total do navio exercido sobre a água por ele deslocada.
*b - 1 milha equivale a 1852 metros
- 1 nó equivale a 1 milha/h
- 1 nó equivale portanto a 1852 m/h ( 24 ou 25 nós X 1852 m/h)
Nota: Mais dados pormenorizados sobre o Titanic em números podem ser encontrados se se cadastrar em http://www.theshiptitanic.cjb.net/ .

terça-feira, agosto 23, 2005

DESCONHECIDOS NO TITANIC (Parte I)
Hoje em dia a lista de pessoas a bordo do Titanic encontra-se 99% concluída. Muitos são os números apontados - 2208, 2228... Contudo, dificilmente se chegará a uma lista completa, seja pelos nomes falsos que alguns embarcaram, ou pelos nomes mal registados dos emigrantes, entre tantas outras situações. Eis o caso de Thomas Hart. Thomas ia embarcar no Titanic como fogueiro, mas dias antes embebedou-se e alguém lhe roubou a passagem. Esse homem desconhecido embarcou no Titanic fazendo-se passar por Thomas Hart e faleceu no naufrágio. A White Star Line enviou condolências à mãe de Thomas, mas em Maio este apareceu em sua casa bem de saúde. Dificilmente se saberá a identidade deste homem. Aqui ficam alguns nomes de tripulantes dos quais tenho dúvidas e que se reclamam terem estado a bordo na noite do desastre, alguns são farsas, outros enganos, outros são dúvidas comuns a todos. Num post próximo falarei de cada um deles e minhas teorias, incluirei também passageiros desconhecidos. Sintam-se no direito de exporem as vossas dúvidas, teorias ou esclarecimentos nos comentários. Acima de tudo, com todo o respeito que cada uma destas pessoas merece, pois não se tratam apenas de números e estatísticas, mas sim de seres humanos, vidas e sonhos que se perderam a 15 de Abril de 1912. Sobreviventes marcados com (*)
*Ingstorm, Sr. Oscar - Fogueiro
*Ahtes (Athes), Sr. Joseph - membro da tripulação
*Butler, Sr. John Beattie - membro da tripulação
Brines, Sr. - membro da tripulação

segunda-feira, agosto 22, 2005

PORTUGUESES NO TITANIC
A bordo do RMS Titanic estavam quatro portugueses, três em terceira classe, um em segunda. Os três de terceira classe eram emigrantes, eram três amigos naturais da Ilha da Madeira e que como a maior parte dos 700 passageiros de terceira classe, também eles iam em busca de uma vida melhor nos Estados Unidos. Domingos Fernandes Coelho, era solteiro, tinha 20 anos, era o mais novo do grupo, José Neto Jardim tinha 21 anos era casado e tinha uma filha de nove meses de idade e Manuel Gonçalves Estanislau, o mais velho do grupo tinha 37 anos, deixou mulher e cinco filhos. O quarto português viajava em segunda classe. José Joaquim de Brito é o único de quem menos se sabe alguma coisa, tinha 32 anos e estava hospedado em Londres para partir no Titanic. Apenas se conhece um endereço de Liverpool de alguém chamado Frederico Duarte, e que José de Brito ia em negócios com destino a São Paulo, Brasil. Pouco mais se sabe, se alguém tem informações que possam ser relevantes, por favor deixe o seu comment.
Nota: Imagem cedida gentilmente por Diego, http://www.theshiptitanic.cjb.net/

domingo, agosto 21, 2005

CÃES A BORDO DO TITANIC
Tudo o que conhecemos do Titanic é deslumbrante, desde o luxo na decoração, aos ricos passageiros que nele viajavam... Até os cães assim o eram considerados, pelo menos para os passageiros menos abastados que os viam passear todos os dias no convés, um deles avaliado em mais de 750 dólares (de 1912). Estava até programado um desfile destes animais para o dia 15. O Titanic estava preparado para albergar animais, e conhecem-se 12 cães a bordo na noite de 14 para 15 de Abril. Apenas três se salvaram. Fala-se de um décimo terceiro cachorro, um quarto sobrevivente, não se sabe se é facto ou se é ficção, mas um marinheiro do Carpathia de nome Jonas Briggs conta que um cão negro da Terra Nova saltou do convés do Titanic e subiu para um salva-vidas e o guiou latindo até ao navio socorrista...

sábado, agosto 20, 2005

UMA "ROSE" DE VERDADE

UMA "ROSE" DE VERDADE
O filme "Titanic" fez com que viessem ao de cima muitas histórias que começavam a ficar esquecidas. Hoje conhecem-se muitos «Jacks» e «Roses» que estiveram a bordo do "Ship of Dreams". Roberta Maioni (na foto) é um exemplo disso mesmo, tinha 19 anos, viajava em primeira classe como empregada da Condessa de Rothes e apaixonou-se a bordo por um camareiro do Titanic. Ela nunca revelou o seu nome, apenas se sabe que logo após o navio ter chocado com o icebergue, ele dirigiu-se ao seu camarote de primeira classe, trouxe-a para fora e ofereceu-lhe um medalhão em forma de estrela com o nome TITANIC escrito, depois calmamente acompanhou-a para o bote salva-vidas número 8 juntamente com a Condessa de Rothes e a prima da mesma, Gladys Cherry. Roberta e o empregado desconhecido nunca mais se voltariam a ver.

sexta-feira, agosto 19, 2005

J. DAWSON
Esta é uma das sepulturas mais visitadas das vítimas do Titanic. Desde 1997, após lançamento do épico de James Cameron, a afluência a este memorial tem sido muito frequente. A razão deve-se ao nome J. Dawson que muitos fãs e menos conhecedores da tragédia, acreditaram ser de Jack Dawson o passageiro fictício do filme. O verdadeiro J. Dawson (Joseph) era natural da cidade de Dublin, na Irlanda, tinha 23 anos e fazia parte da tripulação do Titanic como estivador, não sobreviveu. Mesmo assim, após desvendarem o mistério da sepultura 227, muitas jovens continuam a visitá-lo preferindo acreditar que este é o Jack Dawson que conhecemos do filme. Esta sepultura pode ser encontrada no Cemitério Fairview Lawn em Halifax, no Canadá.

quinta-feira, agosto 18, 2005

TITANICFANS
Bem-vindos a bordo do "Ship of Dreams". Este blog foi feito a pensar em todos os fãs de Titanic, seja apenas pelo filme, ou pela própria história trágica. Aqui poderão deixar as vossas opiniões, trocas de ideias, sugestões ou dúvidas sobre este tema. Sejam bem-vindos e desfrutem desta viagem a bordo de um dos navios que mais encantou a Humanidade.