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terça-feira, dezembro 31, 2024
NOVIDADES TITANICFANS DEZEMBRO
sexta-feira, dezembro 27, 2024
SMITH E SUAS NOMEAÇÕES
O Capitão Edward John Smith fez várias mudanças com relação a sua tripulação, antes do dia da viagem histórica. Por ser respeitado pela White Star Line, teve seus caprichos atendidos. O quadro inicial de oficiais era:
Chefe dos Oficiais - William McMaster Murdoch.
Primeiro Oficial - Charles Herbert Lightoller.
Segundo Oficial - David Blair.
Terceiro Oficial - Herbert John Pitman.
Quarto Oficial - Joseph Groves Boxhall.
Quinto Oficial - Harold Godfrey Lowe.
Sexto Oficial - James Paul Moody.
O Capitão Edward John Smith traz do RMS Olympic o Chefe dos Oficiais Henry Tingle Wilde, rebaixando William McMaster Murdoch para Primeiro Oficial e Charles Herbert Lightoller para Segundo Oficial. O Segundo Oficial anteriormente nomeado, David Blair, é descartado e para sua felicidade, não viajará. Ao deixar o posto ninguém questiona David Blair sobre os binóculos dos vigias que ele havia guardado. A nomeação de Henry Tingle Wilde para Chefe dos Oficiais não agrada os outros oficiais, sobretudo os que são afetados, tanto que nos dias seguintes, os tripulantes continuarão a chamar William Murdoch de “chefe”.
Com a maior parte da tripulação já contratada, o Capitão Edward John Smith faz novas imposições. O comissário-chefe Reginald Lomond Barker e o chefe dos camareiros Andrew L. Latimer, são convidados pelo Capitão a trabalharem no RMS Titanic, ambos vêm do RMS Olympic. Não satisfeito ou por outro motivo qualquer, o Capitão Edward John Smith rebaixa o comissário-chefe Reginald Lomond Barker, a quem havia convidado antes, para o cargo de assistente e contrata como comissário-chefe Hugh Walter McElroy, que também vem do RMS Olympic, com um salário 25% maior.
terça-feira, dezembro 24, 2024
O NATAL E O TITANIC
A passageira de primeira-classe Margaretta Spedden em 1913, escreveu uma história para oferecer no Natal ao seu filho Robert Douglas. "My Story" (Minha História) era contada através dos olhos do seu urso polar de brinquedo, e descrevia o seu fabrico, a loja onde passou até ser comprado pela família Spedden, a sua viagem pela Europa, a viagem no Titanic em que Douglas Spedden ficava no cimo da entrada para a grande escadaria, e simplesmente largava o seu pequeno urso pelo fosso das escadas, vendo-o cair os cinco conveses abaixo até ao deque E, depois descia rapidamente os cinco andares para ir buscar o seu urso, voltava a subir até ao convés A e repetia a façanha de novo, o afundamento do Titanic e o resgate das águas (saiba mais em Polar o Urso do Titanic).
1883 - Nasce Albert Harry Copperthwait, fogueiro do Titanic, filho de Arthur Flint Copperthwait e Clara Carter, em Southampton, Hampshire, Inglaterra, Reino Unido.
quinta-feira, dezembro 19, 2024
TITANIC 27 ANOS
A música inicial deste trailer chama-se Attack On Murron. Ela faz parte da trilha sonora de Brave Heart e também pertence a James Horner (compositor da trilha de Titanic). Quem escutar as duas trilhas irá perceber semelhanças entre elas, sendo até possível usar a trilha de Brave Heart para algumas cenas de Titanic encaixando-se na perfeição.
sexta-feira, dezembro 13, 2024
ILUSTRES NO TITANIC PARTE II
sexta-feira, dezembro 06, 2024
ILUSTRES NO TITANIC PARTE I
sábado, novembro 30, 2024
NOVIDADES TITANICFANS NOVEMBRO
sexta-feira, novembro 29, 2024
HMT OLYMPIC
Abaixo uma lista dos ataques que ocorreram contra o HMT Olympic durante a Primeira Grande Guerra Mundial. O HMT Olympic participou ativamente entre Setembro de 1915 a Julho de 1919.
Novembro de 1915
Perseguido por um submarino alemão ao largo de Cape Matapan, Grécia.
Janeiro de 1916
Um submarino disparou dois torpedos contra o HMT Olympic, sem atingi-lo.
Fevereiro de 1916
Foi atacado por aviões inimigos, mas sobreviveu ileso ao confronto.
06 de Maio de 1918
Localizado por um submarino alemão UB-72, mas devido a grande distância não houve confronto.
12 de Maio de 1918
Localizado novamente e atacado por um submarino alemão UB-103. O HMT Olympic conseguiu evitar o torpedo, rapidamente virou e abalroou o submarino, que afundou logo em seguida. Foi o único navio mercante a afundar um verdadeiro navio de guerra ( submarino ) durante a Primeira Guerra Mundial. O HMT Olympic voltou para Southampton com pelo menos duas chapas de proa torcida para o lado, mas não rompida.
Em agosto de 1919 o HMT Olympic voltou para Belfast para restauração para o uso no serviço comercial. Seu interior foi modernizado e suas caldeiras foram convertidas de queima de carvão para petróleo. O petróleo apesar de ser mais caro do que o carvão na época reduziu o tempo de reabastecimento de dias para horas e permitiu que o pessoal da sala de máquinas fosse reduzido de 350 para 60 pessoas. Durante os trabalhos de conversão na doca seca um dente com 45,72 cm de espessura com uma rachadura de 15,24 cm foi encontrado no centro do casco, 14 metros abaixo de sua linha d'água (linha de flutuação), mais tarde foi celebrado por ter sido causado por um torpedo que não conseguiu detonar.
quinta-feira, novembro 21, 2024
HMHS BRITANNIC 108 ANOS
Terça-feira, 21 de Novembro de 1916. O Britannic estava navegando pelo Canal de Kea no mar Egeu, em plena Primeira Guerra Mundial. Perto das 8:00 da manhã, uma tremenda explosão golpeou o Britannic, adornou e começou afundar muito depressa pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova de água e a antepara 2 e 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a fazer água na sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou seu irmão, o Titanic, a afundar.
Infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião. A maioria destas mortes ocorreu quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas. Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar encalhar o navio, esqueceram de parar os motores.
O Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade. Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Ele foi descoberto em 1976 em uma Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques Cousteau.
É fácil distinguir o Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a receber um centavo para transportar um passageiro.
Mortos no naufrágio do HMHS Britannic: Arthur Binks / Arthur Dennis / Charles C. S. Garland / Charles J. D. Phillips / Frank Joseph Earley / G. Philps / George De Lara Honeycott / George James Bostock / George Sherrin / George William Godwin / George William King / Henry Freebury / Henry James Toogood / James Patrick Rice / John Cropper / John George McFeat / Joseph Brown / Leonard George / Leonard Smith / Percival W. E. White / Pownall Gillespie / Robert Charles Babey / Thomas A. Crawford / Thomas Francis Tully / Thomas Jones / Thomas Taylor McDonald / Walter Jenkins / William Sharpe / William Smith / William Stone.
sexta-feira, novembro 15, 2024
ADOLESCENTES NO TITANIC
sexta-feira, novembro 08, 2024
HISTÓRIA SECRETA DOS OCEANOS
Em 1962, o cinquentenário do naufrágio é evocado. E esse cinquentenário é marcado por duas mortes. A primeira foi a de Stanley Lord, com a idade de 84 anos. Afirma-se que as suas últimas palavras foram: “Não pude salvá-los. Não estava lá.” Não podemos confiar muito nas frases atribuídas aos moribundos, só os mortos as poderiam confirmar. Mas é possível. A segunda morte é a que ocorreu em Oslo, de um comandante norueguês de nome Henrik Naess. Henrik Naess navegava desde os 15 anos. Aos 33 anos comandava um navio especialmente equipado para a pesca da foca, o Samson, que todos os anos deixava Alesund para uma campanha a norte do Canadá. Na Primavera de 1912 volta à Europa com um carregamento de peles de foca. Depois de ter passado ao largo do Labrador, Terra Nova, ruma a leste-nordeste, e na noite de 14 para 15 de abril, tem de parar por causa dos icebergues. Então pela uma da manhã, vê de repente como que duas grandes estrelas a sul-sudoeste. Admira-se, uma vez que o céu está coberto. Intrigado, ordena a um marinheiro que suba ao cesto da gávea. O marinheiro observa durante muito tempo as supostas estrelas e volta a descer. Não são estrelas, diz, mas luzes, uma multidão de luzes. Naess, com os binóculos, perscruta a noite. Distingue agora foguetes, vários foguetes. Dá então bruscamente ordem para se porem em marcha. Em direção ao lugar de onde partem os foguetes? Não, em direção a leste. Vejamos por que. «Pensamos», confessará Naess, que nos encontrávamos em águas territoriais americanas e que esses foguetes significavam que tínhamos sido vistos por guardas-costeiros americanos. Se fôssemos apanhados, era a nossa pesca que se nos escapava das mãos por um puro disparate. Como o Samson não tem equipamento de rádio, Naess ignora que o Titanic naufragou. Faz escala na Islândia e aí toma conhecimento da catástrofe. A data da mesma perturba. Foi precisamente na noite de 14 para 15 de Abril que fugiu diante dos foguetes dos guardas-costeiros. Verifica no diário de bordo a posição do Samson nesse preciso momento. Longitude 50° 15' oeste, Latitude 41° 52' norte. Encontrava-se a poucas milhas do Titanic e esses foguetes eram os dos náufragos! Então, Naess assusta-se. É preciso que ninguém saiba o que se passou, que não saiba nunca. Reúne os seus homens e explica-lhes a situação. Não, fiz qualquer ameaça - dirá ainda Naess - Simplesmente pusemo-nos de acordo em guardar segredo. Não tínhamos de que nos gabar, nada que nos tornasse orgulhosos. Uma página se fechava sobre esta história secreta. O navio desconhecido do Titanic era o Samson.
História Secreta dos Oceanos – Livraria Bertrand – Páginas 167/168/169
sexta-feira, novembro 01, 2024
A PRIVACIDADE NO TITANIC
Para defendê-los de popularidade pouco gratificante, os personagens de maiores posses ficavam em suítes grandes onde podiam se resguardar de intromissões inoportunas. Além dos camarotes de primeira classe, os passageiros podiam escolher dois tipos de suítes, diferentes apenas quanto ao tamanho, e 16 camarotes especiais extremamente luxuosos e acolhedores. Os mais amplos eram as quatro suítes (parlour suíte), que ficavam próximas à escadaria principal, em cada lado do navio, nos conveses B e C. Cada suíte tinha uma sala de estar, dois dormitórios, dois guarda-roupas e um banheiro privativo, mas a decoração era diferente em cada uma. Na popa dessas grandes suítes, nos mesmos conveses, havia mais 12, de tamanho ligeiramente inferior. Cada uma era composta pela combinação de três ambientes que compreendiam uma sala de estar, dois guarda-roupas e um banheiro privativo. Um sistema de paredes móveis permitia o uso de cada ambiente separadamente, se fosse o caso.
FOTO: Quarto em estilo Luís XVI de uma das amplas e luxuosas suítes do Titanic. Nesse ambiente, particularmente refinado e provido de todos os confortos, os passageiros podiam se refugiar a qualquer momento sem perder nenhum serviço oferecido a bordo. Se alguém quisesse, poderia fazer toda a travessia sem sair de seus aposentos.
quinta-feira, outubro 31, 2024
NOVIDADES TITANICFANS OUTUBRO
sexta-feira, outubro 25, 2024
O TITANIC E OS CINCO MITOS
O TITANIC E OS CINCO MITOS QUE SOBREVIVEM HÁ MAIS DE CEM ANOS
Foi por volta de 11h45min da noite do dia 14 de abril de 1912, que o navio RMS TITANIC colidiu com um iceberg e causou uma das maiores fatalidades navais de toda a História. Apesar do filme Titanic de James Cameron, lançado em 1997, ter alcançado imenso sucesso, ele não foi o primeiro a homenagear o navio transatlântico. E o que poucas pessoas sabem é que muitos dos relatos mostrados nos filmes não condizem com a realidade vivida pelos tripulantes e passageiros do navio. Confira agora quais são os cinco maiores mitos que o cinema ajudou a divulgar, mas que podem ser apenas histórias fantasiosas criadas para aumentar a atmosfera mitológica do Titanic.
1) NEM DEUS PODE AFUNDAR O TITANIC
Apesar de esta frase ser muitas vezes repetida para mostrar que os grandes nomes da White Star Line (a empresa responsável pelo navio) e o comandante da embarcação estavam superestimando o poder do Titanic e que, claramente, tinham se enganado, ela pode não ser real. Pelo menos é o que afirma Richard Howells, especialista do Kings College de Londres. Ele afirma que esse mito pode ter sido introduzido no imaginário popular após o acidente. Segundo o pesquisador, a White Star Line nunca disse que o navio era invulnerável. Há também relatos de que havia muito menos publicidade em torno do Titanic do que se imagina, pois o grande nome da construção naval na época era o Olympic, o navio-irmão do Titanic criado pela mesma empresa e responsável pelo mesmo trajeto em anos anteriores.
2) A ÚLTIMA MÚSICA
Em diversos filmes sobre o Titanic, o grupo de música é mostrado tocando o hino cristão “Nearer, My God, To Thee (Mais perto, meu Deus, para Ti)”. Até hoje não se sabe se era realmente essa a canção que os instrumentistas do transatlântico tocavam no momento do naufrágio. Pode-se dizer que a origem do mito tenha sido o Jornal Daily Mirror (da Inglaterra), que afirmou que eles estavam a tocar a canção enquanto o barco afundava numa tentativa de romantizar o acontecimento. Em 1958, o filme “A Night to Remember” mostrou o naufrágio do Titanic ocorrendo com a já mencionada canção. James Cameron achou a sincronia entre música e imagens perfeita e decidiu utilizar à mesma idéia no seu filme. Há duas diferenças básicas nas versões: a de 1958 mostra os músicos cantando até o momento em que a água começa a arrastá-los; enquanto na de 1997, eles tocam uma versão instrumental de “Nearer, My God, To Thee”, que é interrompida quando um dos violinistas diz: “Senhores, foi um privilégio tocar convosco esta noite”.
3) O CAPITÃO SMITH NÃO FOI UM HERÓI
Todos os filmes mostram o capitão Smith como um verdadeiro herói no naufrágio. Há, inclusive, histórias de que após o afundamento completo do Titanic, foi visto nadando com uma criança nos braços para salvá-la da morte. Segundo o site da BBC, há várias estátuas erguidas em sua homenagem na Inglaterra. Mas o que dizem alguns especialistas sobre o naufrágio é que todo o heroísmo e esforços para salvar os passageiros pode não ter sido tão real assim. Nos primeiros minutos após o acidente, botes de salvamento com espaço para 65 pessoas abandonaram o navio com menos de 30 pessoas e não retornaram para salvar outras vítimas. Paul Lounden-Brown, da Sociedade Histórica Titanic, diz que o único culpado pelo acidente é o Capitão e nenhuma outra pessoa da cabine de comando pode ser responsabilizada. Uma de suas decisões mais equivocadas foi não ter avisado a todos os passageiros que havia acontecido um acidente. O pesquisador afirma que a ordem de abandonar o navio nunca foi dada. Por isso, é muito provável que centenas de pessoas tenham morrido sem nem ao menos ficarem a saber que tinha acontecido um acidente. John Graves (do Museu Marítimo Nacional, em Londres) diz que Smith pode ter entrado em choque por não possuir um plano de evacuação, por isso não conseguiu tomar qualquer decisão importante.
4) J. BRUCE ISMAY: O EMPRESÁRIO VILÃO
Filmes sobre o naufrágio costumam mostrar J. Bruce Ismay – o presidente da White Star Line – como um homem covarde que abandonou o Titanic no primeiro bote salva-vidas a ser lançado no mar. A origem do mito pode ter sido outro acidente com um navio da White Star, quando o próprio Ismay recusou-se a cooperar com William Randolph Hearst, um grande magnata da imprensa norte-americana. Depois do acidente com o Titanic, Hearst pode ter se aproveitado para acusar Ismay como forma de vingança. Muitos dos jornais ligados ao magnata o chamavam de J. Brute Ismay (um trocadilho com o seu nome, o acusando de ser um animal irracional), o que contribuiu bastante para que a imagem de covarde fosse proliferada. Os especialistas consultados pela BBC afirmam que há vários relatos de sobreviventes que foram ajudados por Ismay, antes que ele pudesse colocar-se nos botes para salvar sua vida. Mesmo assim, a imprensa continuou acusando o presidente da White Star Line. Em 1913, ele se afastou da companhia, falido.
5) A TERCEIRA CLASSE FOI ABANDONADA PARA A MORTE
Nos filmes que mostram o naufrágio do transatlântico, a terceira classe é mostrada de maneira completamente separada das outras – e isso fica mais claro na versão de James Cameron, em que há destaque para personagens de lá. Os portões de separação realmente existiam, não para evitar que eles pudessem entrar nos botes, mas para o cumprimento de normas sanitárias dos Estados Unidos. Como no navio havia muitos imigrantes que queriam tentar uma nova vida na América, o Titanic teria que parar em Ellis Island para que houvesse uma inspeção sanitária e burocrática dos passageiros (que vinham de países como China, Holanda, Itália, Armênia, Rússia, Escandinávia e Síria). E para evitar que qualquer doença fosse transmitida às demais pessoas, havia a separação, respeitando normas dos Estados Unidos. A terceira classe possuía os seus próprios botes salva-vidas, mas para chegar até eles seria necessário percorrer uma série de corredores que mais se pareciam com labirintos. Por isso, muitos acabaram afogados dentro do navio. Também há várias evidências de que, ao chegar ao local onde deveriam estar os botes, muitos deles já tinham sido levados para o mar. Nas conclusões finais do inquérito sobre o naufrágio, foi constatado que “não existiram evidências de que houve alguma tentativa de deixar, deliberadamente, os passageiros da terceira classe morrerem“. Vale lembrar que a maior parte das mortes ocorreu entre passageiros da terceira classe e tripulação: de 1.616 pessoas, apenas 394 se salvaram.
Fonte: BBC.
sexta-feira, outubro 18, 2024
OS ACIDENTES DO CAPITÃO SMITH
sexta-feira, outubro 11, 2024
HARLAND & WOLFF EM RISCO
sexta-feira, outubro 04, 2024
KATE WINSLET COMPLETA 49 ANOS
segunda-feira, setembro 30, 2024
NOVIDADES TITANICFANS SETEMBRO
EM SETEMBRO FOI ASSIM
sexta-feira, setembro 27, 2024
OS DESTROÇOS DO TITAN
No dia 18 de junho de 2023 o submersível Titan, com cinco pessoas, tentava chegar aos destroços do Titanic no fundo do Oceano Atlântico quando implodiu, matando todos a bordo. A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou uma primeira imagem da parte traseira do veículo no fundo do oceano. De acordo com a Guarda Costeira, este pedaço foi separado do minissubmarino durante a implosão. Bem próximo do destroço há também uma outra pequena parte do veículo. Segundo os investigadores, esta parte de trás do Titan foi encontrada a centenas de metros de distância de onde está o Titanic. O objeto foi localizado vários dias após a implosão, por um veículo controlado remotamente. As autoridades revelaram ainda a última mensagem do minissubmarino para o navio que monitorava a expedição. “Larguei dois pesos”. Segundos depois, o silêncio total. O Titan carregava pesos que o ajudavam a afundar mais rapidamente no oceano. Em caso de emergência, para subir de maneira mais veloz, era preciso remover os objetos. Foi o que aconteceu, mas não houve tempo para a subida, e o veículo sucumbiu à pressão externa.
sexta-feira, setembro 20, 2024
A ESTÁTUA DE DIANA
A expedição ao remoto Oceano Atlântico Norte, onde o Titanic se afundou, coincidiu com a investigação da Guarda Costeira dos EUA sobre a implosão, em junho de 2023, do Titan, um submersível pertencente a outra empresa. O desastre do submersível Titan matou as cinco pessoas a bordo, incluindo Paul-Henri Nargeolet, diretor de investigação subaquática do RMS Titanic. A RMS Titanic Inc. descreveu os resultados da viagem deste verão como uma "mistura agridoce de preservação e perda". Um dos principais destaques foi a redescoberta da estátua "Diana de Versalhes", que não era vista desde 1986. A empresa divulgou agora uma imagem clara e atualizada da mesma. No entanto, uma secção significativa do corrimão que rodeia o convés de proa do navio caiu, disse o RMS Titanic. O corrimão ainda estava de pé em 2022, disse a empresa. "A descoberta da estátua de Diana foi um momento emocionante. Mas estamos tristes com a perda da icónica balaustrada da proa e outras provas de decadência que apenas reforçaram o nosso compromisso de preservar o legado do Titanic", afirmou Tomasina Ray, diretora de colecções do RMS Titanic. A tripulação passou 20 dias no local e regressou a Providence, Rhode Island, a 9 de agosto. Capturaram mais de dois milhões de imagens do naufrágio com a mais alta resolução jamais obtida. A equipa também cartografou completamente o naufrágio e o seu campo de destroços utilizando equipamento avançado que será utilizado para melhorar a compreensão do local. Entretanto, a investigação da Guarda Costeira sobre a tragédia do submersível Titan será objeto de uma audiência pública no final de setembro. A família de Nargeolet intentou uma ação judicial por homicídio culposo contra a OceanGate, a operadora do submarino Titan, que entretanto suspendeu as operações.
sexta-feira, setembro 13, 2024
A DETERIORAÇÃO DO TITANIC
A DETERIORAÇÃO DO TITANIC
A inexquecível cena do filme de James Cameron em que Jack e Rose estão de pé na proa do navio, é sem dúvida uma das cenas mais reconhecíveis da história do cinema, mas agora novas e surpreendentes fotografias revelaram que esta famosa estrutura tem vindo a desmoronar-se. Nas recentes imagens capturadas do navio, pode-se ver que 4,5 metros da proa do navio desabaram no fundo do mar. A expedição que fez a descoberta alerta que é apenas uma questão de tempo antes que o navio todo desmorone definitivamente. “As pessoas perguntam: ‘Quanto tempo mais o Titanic vai durar?’ Não sabemos, mas acompanhamos em tempo real”, disse Tomasina Ray, diretora de coleções da RMS Titanic Inc. Após o acidente em 1912, o navio ficou perdido no tempo e na memória da maioria das pessoas até que Robert Ballard e os seus exploradores capturaram as primeiras imagens dos destroços em 1985. Estas imagens, que ajudaram Cameron a imortalizar a aparência do Titanic no seu filme de 1997, revelaram que a proa ainda estava milagrosamente intacta mais de 70 anos após o acidente, mas durante uma expedição realizada entre julho e agosto deste ano, dois veículos operados remotamente (ROV) lançados pela RMS Titanic Inc. descobriram que uma grande secção da grade da proa estava em falta. “A proa do Titanic é um ícone. Há muitos momentos desta história na cultura pop. Isso é o que vem à mente quando se pensa no naufrágio. Mas agora, já não parece assim”, disse Tomasina Ray, que liderou a expedição.
sexta-feira, setembro 06, 2024
EXPEDIÇÃO AO TITANIC 2024
Dois veículos submersíveis controlados por controle remoto fizeram entre julho e agosto uma visita aos destroços do Titanic. Esta foi a primeira visita ao naufrágio desde o acidente com o submarino Titan da OceanGate. A operação com os veículos subaquáticos operados remotamente (ROVs) foi coordenada pela empresa RMS Titanic. A tripulação responsável pela missão foi composta por sete pessoas. Os veículos foram usados para fazer um scaneamento tridimensional e tirar fotos dos destroços do Titanic para documentar a deterioração do naufrágio. Os registros serão comparados com os arquivos da última expedição, realizada em 2010. A RMS Titanic equipou os veículos submersíveis com "um conjunto personalizado de câmeras de alta resolução" e iluminação personalizada. O componente é capaz de registrar imagens em resolução 65K, a maior em expedições na região do Titanic. A RMS Titanic acredita que as imagens vão revelar informações importantes acerca das condições do naufrágio, as áreas ao redor e os artefatos em risco. De acordo com a empresa, também há a expectativa de encontrar vida marinha e mais espaços para investigar a parte interna do navio. Diferente do Titan da OceanGate, os ROVs não exigem que os operadores estejam a bordo do veículo para controlá-lo. Toda a operação acontece remotamente, assim não há chance de os profissionais se perderem nas profundezas do Titanic.