domingo, junho 30, 2013

NOVIDADES TITANICFANS JUNHO

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM JUNHO FOI ASSIM 
Crianças do Filme - Lembra-se deles? Veja como cresceram duas das crianças que participaram do filme. 
Livro E a Banda continuou a tocar - Conheça o livro que conta a história de um dos músicos do Titanic que ia casar, mas a tragédia tirou-lhe a vida sem sequer saber que iria ser pai.
Capitão Smith Vivo - A continuação da notícia controversa que em 1912 correu os jornais, falando que o capitão estava vivo. 
Capitão Smith de Cera - Você sabia que após o naufrágio do Titanic, existia um Edward Smith de cera num museu? 
E mais:
- A lista de passageiros e tripulação agora conta com fotos das pessoas que estiveram a bordo! Clique para ver a lista e os retratos constantemente actualizados aqui 
- Se ainda não aderiu à nossa página do facebook clique aqui e tenha acesso a fotos exclusivas:
Desenhos do Filme - James Cameron antes de fazer o seu épico desenhou todas as cenas que queria ver projetadas no cinema. 
Fotos de Rose - Os retratos que Rose fazia questão de levar sempre consigo e que vemos no final do filme.
Fotografias de bastidores - Billy Zane, o ator que deu vida ao personagem Caledon Hockley, reuniu num álbum privado fotografias raríssimas nos tempos livres das gravações.
Vida a Bordo - Todos conhecemos as fotos tiradas pelo Padre Browne a bordo do Titanic, conheça agora os nomes dos passageiros que se encontram nelas.
Tudo isto e muito mais!
"TO MAKINGIT COUNT!" 

sábado, junho 22, 2013

CAPITÃO SMITH DE CERA

CAPITÃO SMITH DE CERA 
O que pouca gente sabe é que o capitão Smith teve direito, pouco tempo após o naufrágio, a uma estátua de cera em sua homenagem no famoso Museu de Cera Madame Tussauds London. Contudo, foi por pouco tempo, um incêndio em 1925 acabou por destruir a obra, e mais tarde, em 1940 durante os bombardeamentos alemães em Londres os moldes acabaram por se perder. Esta é a única foto tirada em 1919 que mostra o boneco. O Museu de Cera Madame Tussauds é mundialmente conhecido e tem franquias espalhadas em 12 países. Mas foi em Londres onde tudo começou. Aqui se encontram estátuas perfeitas de grandes estrelas do mundo artístico e personalidades históricas, como os Beatles e Gandhi. E a produção não para: popstars emergentes já fazem parte da colecção do museu – até o Justin Bieber de cera.

sábado, junho 15, 2013

CAPITÃO SMITH VIVO

CAPITÃO SMITH VIVO 
Em 2008, tive o privilégio de ser o primeiro em língua portuguesa a publicar um post baseado no jornal New York Times de 21 de Julho de 1912 que relatava a história contada por um comandante de Baltimore, Peter Pryal, bem conhecido do Capitão Smith e que jurava o ter visto com vida nas ruas da cidade. Leia aqui esse relato: CAPITÃO SOBREVIVE AO TITANIC. No dia seguinte, o Chicago Examiner voltava a confirmar esse relato incrível: Ainda enfático nas suas afirmações de que viu o Capitão E. J. Smith, que se suspeita ter-se afogado no desastre do Titanic, Peter Pryal declarou hoje que tem a certeza de que o comandante do navio malfadado está vivo e bem e ao serviço da White Star Line. Ao explicar a maneira como o capitão poderá ter escapado da morte, Pryal disse hoje: "Teria sido uma tarefa fácil para o capitão Smith entrar num bote salva-vidas vestido como um passageiro e, novamente, sabendo ele da proximidade da Ilha de Barren, pode ter, com dificuldade, é claro, chegado até lá e de lá partido para Cape Sable. Conheço-o em qualquer lugar e sob quaisquer circunstâncias." Mas em 1 de Agosto do mesmo ano, o The Mathews Journal (Mathews Court House, Virginia) publica mais sobre o assunto: 
Gestor da White Star Line não acredita que Pryal esteve com o Capitão Smith.
A história contada pelo capitão Peter Pryal, de Baltimore, de que ele conheceu o capitão Smith, comandante do Titanic, que deveria se ter afundado com o seu navio, nas ruas de Baltimore na última sexta-feira e que conversou com ele, foi recebida com incredulidade nos escritórios da White Star Line da cidade. 
"Nós não ouvimos nada que indique que o capitão Smith não tenha encontrado a morte quando o Titanic afundou.", disse o gerente. "Esta história do capitão de Baltimore deve ser o resultado de uma ilusão ou de um equivoco de identidade."
O Capitão Pryal tinha afirmado que navegou com o Capitão Smith quando este comandou o Majestic, que ele o reconheceu na rua, em Baltimore na Sexta-feira, que conversou com ele e que o viu partir para Washington.
O corpo de Edward Smith nunca foi encontrado, e se encontrado, nunca foi identificado.

sábado, junho 08, 2013

LIVRO E A BANDA CONTINUOU A TOCAR

LIVRO E A BANDA CONTINUOU A TOCAR
O violinista do TITANIC e a moça da fábrica de luvas uma história real de amor, perda e traição por Christopher Ward. Jock Hume, 21 anos, era o violinista da orquestra do Titanic. Durante o naufrágio, para manter a calma dos passageiros em pânico, ele e outros músicos mantiveram-se tocando no convés durante o caos que se instalou após o choque do navio com o icebergue. Nenhum dos integrantes da orquestra sobreviveu. 
Essa história de perda, crueldade e amor é magistralmente contada por Cristopher Ward, neto de Jock Hume, que investigou com extrema minúcia o passado de sua família, iluminando detalhes pouco conhecidos da maior catástrofe marítima de que se tem registo. Entrelaçando memórias de família com informações históricas colhidas em uma cuidadosa pesquisa, Ward reconstrói de forma vivida o drama de seus antepassados, expondo sua fragilidade, seu heroísmo, sua mesquinharia; toda a contraditória gama de sentimentos e atitudes de pessoas comuns subitamente tragadas pela tragédia. 
O naufrágio do Titanic, em 15 de abril de 1912, impediu que John soubesse que sua amada esperava uma filha sua. O trágico e insólito desenrolar desta história se estende pelas páginas do  livro "E a Banda Continuou a Tocar".
Escrito pelo britânico Christofer Ward, neto de John Law Hume, que deixou a cidade de Dumfries, Escócia, a sua amada Mary Costin, grávida de uma filha que a sua própria morte o privou de conhecer. John Law Hume pereceu na tragédia do Titanic junto com os sete membros da orquestra heróica, que continuaram tocando até os momentos finais naquela fria madrugada de 15 de Abril de 1912. A curta história e longo legado do Titanic são presença marcante na cultura actual, e recorrentemente se faz presente nos nossos meios através de filmes, documentários, artigos de revistas e em raros livros em português; considerando que no nosso idioma contam-se pelos dedos as publicações que realmente trazem novas e relevantes informações e que valem a pena serem lidas.
Em suas 255 páginas, o autor Christofer Ward recupera com esmero de detalhes a vida de seu avô, sua paixão pela música, seu amor por Mary, conta também toda a intriga criada pelo pai do violinista que era contra o romance do qual nasceu uma criança, o naufrágio do Titanic e o grande impacto causado pela tragédia que abateu-se como uma sombra sobre toda a família e a conta para pagar pela farda do falecido. No entanto a qualidade de pesquisa fica evidente na descrição directa e igualmente emocionante dos últimos momentos do Titanic, do resgate dos que pereceram no mar, da identificação dos corpos e até mesmo as consequências do acidente sobre a tripulação do RMS Olympic, que entrou em greve reivindicando segurança após o naufrágio do Titanic. Da descrição directa e emocionante, passando por um levantamento pormenorizado e completamente surpreendente "E a Banda Continuou a Tocar" é uma das inesperadas 'jóias' da leitura relacionada ao Titanic, onde a história que se faz viva e realmente presente é a das testemunhas oculares e/ou directamente afectadas pela tragédia. Fica a bela dica para os amantes de boa leitura e para quem tem especial atenção pela história verídica do Titanic. Descubra, entenda, surpreenda-se e emocione-se verdadeiramente. "E a Banda Continuou a Tocar" é, sem dúvida, um relato emocionante dos grandes dramas pessoais causados pelo naufrágio do Titanic. 
DADOS DO LIVRO:
Título Original: And the Band Played on
Autor: Christopher Ward
Tradução: Michelle Hapetian
Revisão: Departamento Editorial
Editora: Civilização
Mais sobre este músico do Titanic:
Corpo do texto do post baseado no Titanic em Foco 

sábado, junho 01, 2013

CRIANÇAS DO FILME

CRIANÇAS DO FILME 
Titanic de James Cameron foi lançado em 19 de Dezembro de 1997, mas filmado ao longo do ano de 1996. Durante o filme, podemos ver algumas crianças em variadas cenas. A primeira que podemos ver é a pequena Cora Cartmell e o seu pai Bert logo na partida em Southampton, mais tarde, na foto deste post, vemos um pai com uma menina em passeio, vemos depois mais crianças ao longo dessa cena de Jack e Rose passeando pelo convés, temos também a cena do menino que brinca no convés com o peão, da menina do chá, a menina que sorri quando vê o primeiro foguete descer dos céus, o menino que corre pela mão do pai nos corredores de colete vestido, os meninos irlandeses que a mãe conta uma história e que estavam no portão à espera de serem salvos, e a pequena menina que Caledon utiliza para se salvar num bote. Vejamos hoje no Dia da Criança, como passados 17 anos, duas dessas personagens cresceram, num contraste entre a terceira e a primeira classe. 
Alexandrea Owens nasceu em 1988, tinha 8 anos quando fez o papel de Cora Cartmell no Titanic. No filme de Cameron, a personagem Cora é uma menina que embarcou com o seu pai, Bert Cartmell e a sua mãe que não tem deixas no filme e não se sabe o nome. Viajavam em terceira classe. Ela ficou espantada com o tamanho do Titanic. Em Southampton, Cora corrige o seu pai quando este se refere ao Titanic como sendo um grande barco, dizendo que era um navio. Cora faz amizade com Jack Dawson a bordo, talvez depois que o vemos desenhar a ela e ao seu pai quando este vê pela primeira vez Rose no convés. Mais tarde dança com ele na festa. Quando Jack disse-lhe que ia dançar com Rose, Cora fica desapontada, então Jack diz-lhe que ela ainda é a sua namorada. Nas cenas extras do filme, Jack é visto a desenhar para Cora e o seu pai. 
Durante esta cena, Cora chama ao Jack de "tio Jack", mostrando assim que eles já tinham uma amizade mais forte durante aqueles dias juntos. Cora e seus pais afogam-se durante o naufrágio do navio quando ficam presos atrás de um portão de terceira classe (cena excluida). A cabeça da sua boneca é encontrada como parte dos destroços do navio na expedição de Brock Lovett. Cora é vista pela última vez no epílogo do filme, no paraíso do Titanic, segurando a mão de seu pai e sorrindo para Rose, enquanto acena. Ela tem a sua boneca consigo. Ellie Bensinger é a menina de cinco anos que Rose admira por cima do ombro da sua mãe Ruth, quando tomam chá na tarde de domingo no lounge do Titanic ao som da música Vision of Salome. O nome dado à menina para o filme foi de 'Tea Room Girl.' (a menina da sala do chá). Ela está com a sua mãe que lhe ensina as boas maneiras, como uma menina da alta sociedade, compondo as costas para que se sente direita, saiba dobrar o guardanapo e pegar na chávena de chá, e isso faz Rose pensar na sua vida. Na verdade, não foi apenas Ellie que entrou no filme, a sua mãe que a acompanhava nas cenas acabou por ter o seu papel. Numa engraçada coincidência, precisavam de uma mãe para a menina, Cameron olhou para um grupo de senhoras nos bastidores e apontou para a mãe de Ellie dizendo: "Esta senhora pode fazer de mãe da menina." Ellie correu logo para os braços dela "Mãe, mãe!" foi então que Cameron espantado perguntou: "Esperem! Esta senhora é mesmo tua mãe?" Cameron não fazia ideia de quem era a mãe de Ellie e tinha escolhido ao acaso. Ellie Bensinger nascida em 1991, só pode ver o filme muitos anos mais tarde, pois não tinha idade para o ver que era para maiores de 13 nos Estados Unidos, (em Portugal marcado para maiores de 12). Ela recorda-se que apenas viu o filme em VHS, e apenas podia ver até à parte em que Rose e Jack faziam amor. Durante muito tempo acreditou que o filme terminava assim. 
Até que aos 13 anos, lhe foi permitido ver o filme completo e recorda-se hoje como foi um pouco chocante ver o final e toda a tragédia. Ellie lembra-se de conversar com Rose, quando lhe arrumavam o cabelo para a cena. "Eu fui para a sala de cabelo e maquilhagem e Kate estava lá, com o seu cabelo pronto", disse ela. "Eu fui e sentei-me no balcão na frente dela e ela e eu conversamos por algum tempo, enquanto lhe faziam o cabelo. Só me lembro que ela tinha uma maquilhagem branca no rosto e ela parecia uma boneca de porcelana. Lembro-me de pensar que ela era a mulher mais bonita do mundo. Chamei-a de "a minha amiga, senhora anjo". 
Esta cena do filme, apesar de bela, é um erro. Apenas existia uma menina a bordo da primeira-classe, Loraine Allison, e contava com apenas 2 anos e não com cinco como no filme. Loraine faleceu no Titanic.