sexta-feira, maio 31, 2013

NOVIDADES TITANICFANS MAIO

NOVIDADES DO TITANICFANS 
EM MAIO FOI ASSIM 
E a Banda Tocou até ao Fim - A música pode evitar o pânico e criar a calma. 
Tal como acontece com a maioria das pessoas que realizam actos heróicos, eles não sabiam das suas verdadeiras capacidades até ao momento em que a tragédia as fez revelá-las. Mas também sem o calibre moral e espiritual do homem a quem procuraram orientação musical, eles não teriam descoberto a sua verdadeira essência antes de morrerem...
O Naufrágio do Lusitânia - Conheça mais sobre o naufrágio do Lusitânia de há 98 anos...
A Reencarnação e o Titanic - Quem somos? O que fazemos? Para onde vamos? Qual o nosso objectivo? Conheça a história de um homem que acredita ser a reencarnação do cozinheiro do Titanic.
Novo Livro de James Cameron - Dia 4 de Junho é a data de lançamento do mais novo livro sobre o Titanic. 
Primeiro Livro do Titanic - Sabia que o primeiro livro sobre o naufrágio do Titanic foi publicado passados 37 dias após o acidente?
E mais:
- A lista de passageiros e tripulação agora conta com fotos das pessoas que estiveram a bordo! Clique para ver a lista e os retratos constantemente actualizados aqui 
- Se ainda não aderiu à nossa página do facebook clique aqui e tenha acesso a fotos exclusivas:
Desenhos do Filme - James Cameron antes de fazer o seu épico desenhou todas as cenas que queria ver projetadas no cinema. 
Fotos de Rose - Os retratos que Rose fazia questão de levar sempre consigo e que vemos no final do filme.
Fotografias de bastidores - Billy Zane, o ator que deu vida ao personagem Caledon Hockley, reuniu num álbum privado fotografias raríssimas nos tempos livres das gravações.
Vida a Bordo - Todos conhecemos as fotos tiradas pelo Padre Browne a bordo do Titanic, conheça agora os nomes dos passageiros que se encontram nelas.
Tudo isto e muito mais!
"TO MAKINGT COUNT!" 

quarta-feira, maio 22, 2013

PRIMEIRO LIVRO DO TITANIC

PRIMEIRO LIVRO DO TITANIC 
Este foi o primeiro livro sobre o naufrágio a sair nas livrarias, faz hoje 101 anos. "Titanic" - de Filson Young foi escrito em 1912 e é considerado o primeiro livro publicado sobre o grande desastre. Publicado em 22 de Maio desse ano, exactamente 37 dias após o Titanic afundar, o livro não mostrava sinais de escrita apressada. Taylah Mcdowell Alexander Bell Filson Young nasceu na Irlanda em 1876 tornou-se jornalista, escreveu duas novelas, e foi correspondente de guerra na Guerra de Boer e na Primeira Grande Guerra e ainda trabalhou para a BBC. Além do seu trabalho literário, tocava orgão e era compositor e foi um dos pioneiros no automobilismo e aviação. Young faleceu em 1938. Young visitou Belfast no verão de 1911, e viu o Titanic já na água sendo equipado. Logo após o desastre foi para Southampton para ver o irmão do Titanic, o Olympic seguir para a América. Antes que partisse, teve oportunidade de andar um pouco pelo convés do navio para procurar perceber a tal falsa sensação de "inafundável" que foi passada aos passageiros e tripulantes do Titanic. O livro encontra-se disponível ainda para venda, por exemplo, no site da Amazon.

quarta-feira, maio 15, 2013

NOVO LIVRO JAMES CAMERON


JAMES CAMERON 
Exploring the Deep: The Titanic Expeditions  
Neste vídeo, James Cameron fala sobre o seu novo livro, Exploring the Deep: The Titanic Expeditions, a ser publicado pela Insight Editions no próximo dia 4 de Junho. Quanto à versão portuguesa, é provável que tenhamos que aguardar mais um tempo. A versão original já se encontra em pré-venda na internet para os interessados por 55 dólares americanos. O livro conta com a participação de historiadores famosos do Titanic tais como Don Lynch, Ken Marschall e Parks Stephenson que participaram na produção de Titanic em 1997. Tendo realizado mais de trinta mergulhos ao naufrágio do Titanic, o aclamado director James Cameron provavelmente já esteve mais tempo no naufrágio do navio do que qualquer outra pessoa até hoje. Agora, no centenário da tragédia, este livro conta a história completa das suas notáveis expedições ​​e as inovações tecnológicas incríveis que as tornaram possíveis.
Capturando toda a excitação, perigo, e a maravilha dessas expedições pioneiras, o livro Exploring the Deep também irá analisar o legado deixado por estas explorações de Cameron e o impacto que tiveram na nossa compreensão actual do desastre. Emocionante, evocativo e cheio de imagens e revelações  inéditas sobre o naufrágio, Exploring the Deep é a palavra final sobre as expedições de Cameron. Contendo um tesouro de imagens nunca antes vistas tiradas de dentro do naufrágio, Exploring the Deep é uma crónica visual deslumbrante das expedições de Cameron que irá deliciar os especialistas e leitores menos conhecedores do navio. Usando técnicas fotográficas especiais o co-autor de renome, o artista Ken Marschall trabalhou com as imagens submarinas recolhidas no naufrágio para garantir que fossem tão claras e marcantes quanto possível, obtendo resultados impressionantes. Junto com estas imagens notáveis e inéditas, o livro oferece uma visão única sobre a perspectiva pessoal de James Cameron sobre a exploração e a imensa curiosidade que o levou a todos os esforços, tanto artísticos como científicos. O livro também inclui mapas e fotografias pessoais de Cameron. Exploring the Deep é uma apresentação exclusiva de uma das figuras mais interessantes da actualidade, tanto no cinema como na exploração científica.

sábado, maio 11, 2013

A REENCARNAÇÃO E O TITANIC

A REENCARNAÇÃO E O TITANIC 
Antes de começar a ler, fique confortável e deixe-se levar pela música clicando aqui. Acredite se quiser, leia de mente aberta. A reencarnação, ou vidas passadas, é um tema que gera e causa muita polémica em todo o mundo, uns mais cépticos, outros mais receptivos, todos discutem este tema, mas em comum todos têm as mesmas questões...
Quem somos? Para onde vamos? O que fazemos aqui? Qual o nosso objectivo? 
Pessoalmente já me deparei com uma situação curiosa: desde muito novo que tenho esta forte ligação ao Titanic. Muitos antes da febre Jack e Rose, conheci o Titanic por acaso. Desde pequeno que sou fascinado por navios e receio o mar, causa-me arrepios e pânico os gritos de pessoas, sou alérgico ao frio e amo violinos. Certo dia tinha um navio em lego desmontado, resolvi construir um novo navio, o casco branco pintei com lápis de carvão para ser preto, coloquei quatro chaminés e pintei de amarelo. A minha bisavó, nascida em 1915 perguntou-me: "oh, é o Titanic?" - Foi a primeira vez que ouvi falar neste nome, e ela disse que era um navio que tinha gente rica e que se afundou, e que foi ver o filme ao cinema (penso que tenha sido A Night to Remember). O meu primeiro contacto com uma imagem do navio foi num livro de Histórias da biblioteca da igreja local e fiquei fascinado, aluguei o livro diversas vezes, só pela imagem do navio a navegar. O meu fascínio pelo Titanic foi crescendo, especialmente pelos passageiros e tripulação. Criei este blogue porque senti necessidade de divulgar o Titanic às pessoas sem ser por Jack e Rose. 
Ao longo deste tempo fui conhecendo pessoas interessadas pelo tema, e comecei a ouvir aqui e ali em comentários que fisicamente tinha parecenças com um dos músicos do Titanic, John Hume do qual já falei neste blogue e falarei brevemente. Mais recentemente, uma pessoa que conheci e ligada ao assunto de vidas passadas, recordou-se de mim a tocar violino num naufrágio que associou ao Titanic.
Encontrei uma revista Espirita espanhola que relata um caso curioso de vidas passadas ligadas ao Titanic e que aqui traduzo.
Dener Closê, nasceu na cidade de São Paulo, Brasil, sendo o único filho de uma família tradicional paulista. Aos três anos de idade, quando caminhava nas areias de uma praia em Santos, a sua mãe, ficou espantada com a reacção da criança, depois de dizer para ele saltar sobre uma onda. Dener, ao ouvir as palavras: "Salta, salta" imediatamente entrou em pânico e gritou: "socorro, socorro, o navio vai afundar, vamos morrer. "
A sua mãe ficou chocada com o que ouviu e não conseguiu entender o que ocorreu, e o que motivou o filho a dizer coisas relacionadas a um navio.
Dener cresceu na capital paulista e encontrou o seu destino profissional no Francês, aprendeu a língua francesa e foi por duas vezes a França para se especializar em gastronomia.
A sua vida seguiu o curso normal como qualquer adolescente. Quando foi lançado o filme Titanic, Dener convidou a namorada para ir ao cinema para assistir ao famoso filme de Hollywood. O cinema estava lotado e tudo estava bem até ao momento da cena do acidente do navio com o icebergue. Quando o Titanic começou a afundar, Dener entrou em pânico, causando enorme escândalo e teve que sair da sala imediatamente. Ele começou a dizer que se lembrou do trágico acidente e que estava no navio, como um chef, e tinha que salvar os seus assistentes, bem como chegar ao convés. Após este incidente, Dener teve que passar por tratamentos sérios quer a nivel mental como espiritual acabando por ser encaminhado para um centro espírita, onde acabou por dizer o nome que teria tido em vida como um membro da tripulação do Titanic, disse ter-se chamado Pierre Rousseau.
Inicialmente, as pessoas não o levaram a sério, mas depois que encontraram a foto de Rousseau na internet, quase cairam para trás, uma vez que ambos eram idênticos: o mesmo rosto, o mesmo bigode, a mesma profissão, e igualmente obesos.
Pierre Rousseau
Dener não suportava as memórias que o assombravam, e que talvez o atormentam até hoje. Como um homem tão famoso quanto ele poderia ser agora um chefe no anonimato? Seria difícil para um homem que viveu bem, cercado por mulheres bonitas e vinhos finos, estar agora "condenado" a uma vida de desconhecidoFelizmente, Dener casou e teve uma filha. Aos poucos, com muita ajuda espiritual e caridade espírita, aceitou a sua actual vida, simples como ela é.
Deu-se conta de que nem tudo era loucura, mas a única explicação que podia ser dada a tudo o que tinha acontecido, era o fenómeno chamado reencarnação.
Actualmente, Dener trabalha num dos restaurantes mais requintados e especializados em cozinha francesa, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, Brasil, e continua como chef. Agora veja o que a história diz sobre Pierre Rousseau na Encyclopedia Titanica. 
Rousseau trabalhava no restaurante à la carte, já tinha trabalhado como cozinheiro no North Brittish Station Hotel em Edinburgh, bem como no Luigi Gatti's London Resturant (Luigi Gatti que também estava a bordo do Titanic como seu patrão), por fim trabalhou no Olympic de onde foi transferido para o Titanic.
Preocupado com a velocidade do navio, o capitão Smith pediu desculpas e retirou-se do jantar que tinha sido dado em sua homenagem nesse restaurante. Dener permaneceu no serviço até às 23:15h, atrasando o trabalho dos criados, que deviam preparar as mesas para o dia seguinte. Às 23:30h o padeiro Charles Burgess retirou alguns pãezinhos do forno, colocando-os numa bandeja, que após o forte impacto ficaram espalhados pelo chão. A notícia de danos no casco do Titanic demorou a chegar à cozinha. Como pertencentes ao staff do restaurante à la carte, sendo esta uma concessão a particulares do Ritz, estes empregados estavam no fim da fila de resgate depois dos outros tripulantes da White Star. Estes trabalhadores do restaurante não eram passageiros, mas também não eram tripulantes, situação idêntica aos músicos do Titanic. Depois de muita pressão o chef francês Rousseau lá conseguiu levar alguns assistentes seus como se fossem passageiros, pois por baixo dos aventais brancos, vestiam as suas roupas normais. 
Quando chegaram ao convés principal do navio, o último bote salva-vidas já tinha descido para o mar. "Sautez!" (Salta!), exclamou o seu assistente Paul Maugé, para Rousseau, mas este se recusou a ir por ser obeso, e não querer correr o risco de o barco lotado com as pessoas se virar. Se Rousseau voltou para a sua cozinha para morrer, ninguém sabe. Pierre Rousseau, de 49 anos, era casado, a sua última residência foi em Londres, Inglaterra, como chef e o seu corpo nunca foi recuperado após o trágico naufrágio. E vocês? De onde vieram? Para onde vão? Qual o vosso objectivo nesta vida? 

terça-feira, maio 07, 2013

O NAUFRÁGIO DO LUSITANIA

 O NAUFRÁGIO DO LUSITANIA
O Lusitania saiu de New York no dia 1 de maio de 1915 com destino a Liverpool. No dia 6, quinta-feira o comandante foi informado de que havia submarinos alemães no seu percurso. No dia 7, sexta-feira, dia do naufrágio por volta das 14h10 da tarde o Lusitania foi atingido por um torpedo no seu lado de estibordo (lado direito do navio) pelo submarino alemão U-20. O navio possuía botes para todos os passageiros, mas como o navio se manteve em movimento depois do choque, muitos botes não foram lançados. O Lusitania afundou em apenas 18 minutos, ou seja por volta das 14h28. Hoje questiona-se o motivo do Lusitania se ter afundado com apenas um torpedo e tão rápidamente. Alguns sobreviventes mencionam outras explosões do interior do navio que se acreditam ser desde munições a armas de guerra que, escondidas, seguiam a bordo. Esta tragédia ao largo de Kinsale na Irlanda, que vitimou 1198 pessoas, das 1959 a bordo, foi motor de arranque para dois anos mais tarde os Estados Unidos da América entrarem na Primeira Grande Guerra Mundial.

quarta-feira, maio 01, 2013

E A BANDA TOCOU ATÉ AO FIM

O QUE FEZ A BANDA TOCAR ATÉ AO FIM? 
Desde que me dedico ao Titanic, e às pessoas a bordo, as perguntas mais frequentes que me fizeram foi: Porque os oito músicos do Titanic continuaram a tocar no convés, mesmo quando o navio se estava a afundar? Foram ordens do capitão? Fazia parte das funções a desempenhar como banda? Será que pensaram em algum momento que seriam salvos?
Ao estudar durante todos estes 17 anos o Titanic, descobri que os músicos da banda não eram empregados da White Star Line. Eles foram recrutados por uma agência de música de Liverpool que por sua vez prestava serviços aos navios.
Este tipo de negócio causou impacto nos músicos que trabalhavam em navios que vieram a descobrir, após o desastre, que não tinham direito a indemnizações de vida pagas a seus familiares, ou seguro sobre os seus bens a bordo de um navio.
Acredito que a banda tomou a corajosa decisão de continuar a tocar, por causa do carácter moral do seu líder, o violinista Wallace Hartley.
Como eles não eram funcionários do navio teriam os mesmos direitos que todos os passageiros a deixar o Titanic nos botes salva-vidas. O capitão poderia ter recomendado que eles tocassem, mas ele não poderia ter dado ordens para o fazerem. Wallace Hartley, tinha tocado anteriormente nos navios concorrentes Mauritânia e Lusitânia, era natural da pequena cidade de Colne em Lancashire, Inglaterra e foi criado na igreja metodista. Seu pai era o maestro da igreja e responsável pela introdução do hino "Mais perto, meu Deus, de Ti" na sua congregação.
Por tudo isto, Hartley era uma pessoa de altos princípios e um cristão devoto. Estava noivo de uma jovem cristã, Maria Robinson, e iriam casar depois que terminasse a viagem no Titanic. Rapaz gentil e alegre, ia sempre à igreja quando estava de volta a terra.
Há dois comentários interessantes que ele fez aos colegas e que lançam alguma luz sobre por que se comportou deste modo. O primeiro foi citado por um músico no Celtic chamado John Carr, que tinha trabalhado com Hartley: "Eu não acredito que ele tenha esperado para ser chamado a tocar, mas sim que assim que descobriu o quão perigosa era a situação, reuniu os seus homens e começou a tocar ", disse Carr. "Lembro-me que muitas vezes ele disse que a música era a arma mais poderosa contra doenças, maior do que qualquer coisa na terra. Ele sabia o valor da arma que ele tinha, e eu acho que ele provou o seu ponto de vista ".
O segundo comentário foi dito por Ellwand Moody, um músico no Mauritânia, que serviu sob as ordens de Hartley. Ele disse a um jornal britânico: "Eu lembro-me que um dia perguntei o que ele faria se estivesse a bordo de um navio a afundar e ele respondeu: 'Eu acho que não faria nada melhor do que tocar ‘Oh God Our Help in Ages Past’ ou ‘Nearer, My God, to Thee’.”
Assim, parece quase certo que Wallace Hartley ao se deparar com um navio que se afundava, já tinha decidido como iria reagir. Ele acreditava que a música poderia evitar o pânico e criar a calma. Ele também tinha escolhido a sua última peça de música.
Não descobri nenhuma história nas vidas destes músicos que me levasse a pensar que eles nasceram com o gene da coragem. Tal como acontece com a maioria das pessoas que realizam actos heróicos, presumo que eles não sabiam das suas verdadeiras capacidades até ao momento em que a tragédia as fez revelá-las. Mas também acho que sem o calibre moral e espiritual de Wallace Hartley, o homem a quem procuraram orientação musical, eles não teriam descoberto a sua verdadeira essência antes de morrerem.
Ao Cláudio Alves