sábado, março 31, 2012

MUSEU DO TITANIC INAUGURADO HOJE
É inaugurado hoje em Belfast um museu dedicado ao Titanic, para marcar o centenário da primeira viagem e subsequente naufrágio do navio, o "Titanic Belfast". Belfast reivindica assim um lugar na história do navio que viu nascer, e os organizadores do museu, que custou o equivalente a R$ 285 milhões, dizem que os visitantes poderão reviver toda a história do Titanic, do seu nascimento à trágica viagem inaugural e à descoberta do que sobrou do navio no fundo do mar. 
O projeto, que lidera o maior movimento de regeneração urbana na Europa,  pretende ter um efeito semelhante ao que o museu Guggenheim teve em Bilbao  (País Basco) e marcar a paisagem da cidade como a Torre Eiffel em Paris  (França). Será a maior exibição ligada ao Titanic no mundo todo.
O centro cultural, um prédio de seis andares e arquitetura arrojada inspirada no desenho do navio, levou três anos para ser erguido, o mesmo tempo necessário para a construção do navio, foi construído simbolicamente nas docas da capital da Irlanda do Norte, a menos de 100 metros do local onde o Titanic foi lançado à água no princípio do século XX, e ao lado do museu encontra-se o Nomadic, navio que transportou os passageiros de Cherbourg até ao Titanic. 
No interior, nove galerias foram criadas para proporcionar aos visitantes  experiências semelhantes às de uma pessoa que tivesse vivido em Belfast  no princípio dos anos 1900, quando registava um grande boom económico, algumas com mostras interativas.
De fora, é dominado por quatro paredes de 27,5 metros de altura e anguladas  que lembram proas de navios e até na entrada é usada uma chapa de metal  de 18 metros de altura, tal como as que foram usadas na construção do Titanic. 
Com a ajuda de filmes e sons podem-se visitar os estaleiros navais Harland  and Wolff, onde os maiores barcos da época foram construídos, e até se pode  assistir de perto ao lançamento do Titanic.  
É mostrado depois o luxuoso interior do barco e apresentada a história  de alguns dos passageiros e tripulação.  
Mas o momento mais impressionante é a recriação dramática do naufrágio,  quando as luzes diminuem, a temperatura desce e se escutam testemunhos dos  sobreviventes.  
Por fim, há uma viagem ao fundo do Atlântico para ver de perto os destroços. 
O prédio também terá exposições temporárias e centros de educação. 
No espaço foi feita uma réplica das escadaria e do salão de jantar do  navio com capacidade para mil lugares, que podem ser alugados para eventos e até casamentos.  
Foram vendidos mais de 80 mil bilhetes a pessoas de 20 países, sendo  esperados perto de meio milhão de visitantes.  

1 comentário:

Ana Rita Correia disse...

Era bom se fosse mais perto.